segunda-feira, 3 de setembro de 2018

À conversa ... Novo Ano Lectivo

     Amanhã (hoje...) lá vamos nós recomeçar mais um ano lectivo. Uns mais satisfeitos com a colocação que tiveram, outros menos, outros ainda sem colocação. Mas aí está mais um ano que começa.
Confesso que não vou com vontade, pois o que era justo era que eu já estivesse aposentada. O governo quebrou as regras e não cumpriu o que acordou comigo no início da minha carreira.
Tenho 36 anos de serviço, 58 de idade, muitos e muitos milhares de  quilómetros de estrada, cumpridos nos primeiros 27 anos de serviço. Nunca tive (tivemos) ajudas de custo nenhumas.

     Ser professor é muito desgastante. Somos a única profissão que atende vários "fregueses" ao mesmo tempo, durante todo o tempo. Qualquer profissão atende apenas um de cada vez!
Estou cansada e todas as colegas da minha idade sentem o mesmo. Mas enquanto não nos deixarem reformar, lá vamos nós de cara alegre, enquanto a cabeça e o corpo conseguirem aguentar.

     Um feliz Ano lectivo 2018/2019 para todos os professores!
     E enquanto por aqui andarmos, vamos ajudar a mudar  um pouco o mundo!


                                                                       


50 comentários:

  1. Uma grande parte, daqueles que foram alunos, é frequente terem boas e imperecíveis memórias dos que foram os seus primeiros mestres - o que prova a nobreza da profissão. Muito embora nem sempre o Poder seja justo e tenha em conta esse facto.
    Que se lhe renovem a força e o ânimo para esta nova "jornada". E que a Isabel vá encontrando os necessários estímulos humanos, pelo caminho que a espera!
    Uma boa semana.

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    1. Às vezes quando falo com antigos alunos (por vezes já nem os conheço) percebo que guardam boa recordação da escola e isso reconforta-me. Custa-me pensar que de alguma forma algum aluno guarda mágoas do tempo em que foi meu aluno. Sei que há-de acontecer com alguns, mas espero que com poucos. Fui sempre uma pessoa cumpridora e a nível pedagógico tentei ir melhorando (certamente que nos primeiros anos devo ter feito algumas asneiras). Acho que cumpri sempre com aquilo que me foi exigido e aborrece-me que o Estado tenha desrespeitado as regras. Aceitaria bem que me fizessem trabalhar mais alguns anos, mas tantos! As coisas poderiam ter sido feitas de forma gradual, para não prejudicar tanto, alguns. Enfim, sinto-me injustiçada.

      Muito obrigada. Vou tentando fazer o meu melhor, porque gosto do que faço, mas já não é com a mesma energia.

      Desejo-lhe igualmente uma boa semana:))

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  2. Isabel, sinto o mesmo... hoje é o recomeço e nem sempre o coração sorri, apesar de manter uma atitude otimista. Sinto a desvalorização profissional e a falta de respeito por parte de alguns alunos e...
    Mas, vamos dizer olá ao novo ano e avançar com coragem e determinação! Beijinhos, Isabel. :)

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    1. Não se dá valor à Educação e é um erro. A Educação é um dos grandes pilares de uma Nação.

      Mas quem leva a profissão a sério cá está, para cumprir a sua missão. Mais um ano!

      Beijinhos e boa semana de trabalho:)

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  3. Agora aposentada, conheço tudo de perto...
    Apesar de todos os pesares, que seja um bom ano letivo.
    Só os alunos compensam as agruras deste mister de ser mestre...
    Um Setembro ameno e agradável.
    Abraço grande, Isabel.
    ~~~

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    1. Muito obrigada, Majo. Já que tem que ser, que seja com alguma alegria.

      Beijinhos e desejo-lhe uma boa semana...de aposentada!

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    2. Olá! Tem uma foto muito bonita, uma rosa. Mudou de "visual" ! Gostei!

      Beijinhos e uma boa semana também para a Majo:))

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  4. Para Isabel:
    Embora compreendendo as suas palavras, registo, com alguma estranheza o facto de: professores, médicos e enfermeiros se terem calado, durante muito tempo, do domínio dos pafunços do Passos Coelho. Resolveram emigrar, porventura.
    O Mário Nogueira tem o defeito de não defender a qualificação académica dos professores, escolhendo sempre o patamar mais baixo - intelectual, económico e social.
    A questão de fundo da educação não se resolve com remunerações. É preciso ter um pensamento mais profundo sobre o mundo, a sociedade e a educação.
    Resta, sempre, para quem estiver muito cansado, sair de reforma antecipada, como eu fiz. Destes, o Nogueira também não fala. Já não fazem "manchetes". Mas muitos saíram muitíssimo penalizados, no tempo dos pafunços !

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    1. Tem toda a razão e contra mim falo, que na verdade não me mexo para lutar por nada. Há muitos anos que deixei de ser sindicalizada.

      Esse pensamento mais profundo sobre o mundo, a sociedade e a educação é a chave da questão e nada se resolve enquanto tivermos governantes que olham mais para o seu umbigo, que para a sociedade que os rodeia.

      Neste momento não sei se me deixavam sair, mesmo com penalização, mas de qualquer maneira não o poderia fazer, porque aquilo com que ficaria não dava para os encargos que tenho. E é uma grande injustiça as pessoas trabalharem uma vida para depois saírem tão penalizadas. Tenho uma amiga que também saiu com reforma antecipada e recebe metade do que eu recebo. Não é justo!

      HMJ, muito obrigada pelo seu comentário. Foi uma alegria vê-la aqui.

      Desejo-lhe uma boa semana:))

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  5. A vida nada sabe de justiça ou injustiça, cabe aos homens exercê-la. A classe dos professores deixou de ser entendida como pilar fundante da mentalidade dos jovens. E isso é que é pena. Fez-se da classe o que ela não é, uma classe profissional sem importância de maior, igual a ser serralheiro, torneiro, modista ou motorista; sem desprimor para cada uma delas. Porque a educação também se desvirtuou: no âmbito formativo e no informativo. E diria que é assim que interessa que continue, gente formatada para o sucesso rápido e burro. Vai ter preço. E por ele pagaremos todos.
    Pelo meio deste enredo, há os professores que se esforçam e gostam da profissão (que não são todos); mesmo esses, estão cansados de tanta mudança sem resultado palpável, tanta lei que nada altera, tanta reunião para coisa nenhuma - uma das formas que o poder usa para desmotivar.
    E há as autarquias que vão agora superintender nas escolas e agrupamentos. E vamos assistir ao amiguismo ainda mais desbragado, ao partidarismo, ao lambebotismo (ó Mário então agora que a lei está aí é que estás a acordar...não eras para ter negociado, em tempo, essa transferência de poder?!).
    Este ministro é afinal igualinho a todos os outros. Tudo conversa fiada sem um pingo de sustentação real ou mudança efectiva. Diria mesmo que o senhor é um verde verdurengo que, espero eu, nem acredite no que diz. Ouvi-lo discorrer sobre educação é para mim uma afronta. Suponho que agrade a todos os grandes palradores.
    Bom, há ainda os sindicatos de professores que são em número por demais elevado e mais dividem do que unem. Mário Nogueira, um incompetente de raiz e com defeito de visão intelectual e de conjunto. E, o que muito agrada a governos de qualquer partido, a desunião mais ou menos conseguida a nível do mundo docente de cada escola. O bom ambiente entre colegas também se foi. Desunir para reinar.
    E agora?!
    Bom, ainda há os alunos. É verdade, os alunos. Aqueles de quem muito se fala e pelos quais pouco se faz no efectivo. Então...os alunos ficam para os professores. Há problemas de indisciplina? São os professores que têm a culpa. Não aprendem? Também não faz mal, têm é de transitar de ano, aprender é uma questão muito vasta e há sempre forma de provar que sim. E as escolas TAPE, e as aulas de recuperação, e o diabo a sete. Contudo, eles sabem cada vez menos. Apesar dos bons resultados do PISA e etc. Ora esta...
    Com tudo isto, Isabel, acredito que sejam os bons professores a nossa lança em África. Mas uma lança, bem o sabemos, não vence a guerra.
    Boa sorte para mais um ano.

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    1. Puxa, Bea! Acho que nunca tive aqui um comentário tão longo! Mas toca em muitos pontos importantes, que se não forem resolvidos com sensatez, não vamos a lado nenhum!

      Pela minha parte faço o que posso, mas a gente cansa-se de ver tanta coisa errada...

      Beijinhos e uma boa semana:))

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    2. Bom, peço desculpa pelo lençol. E porque a sigla das escolas é TEIP (território de intervenção prioritária). E ainda porque desconfio que apostrofar o Nogueira tal como o fiz não me soa bem; será que devia ter escrito "não era para teres negociado"?!

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    3. Não tem que pedir desculpa, Bea, pelo contrário, aprecio os seus comentários. Mas se quiser eu retiro o comentário. Penso que posso fazê-lo...
      Às vezes, no calor do momento escrevemos o que pensamos, mas não queríamos ter dito, por isso, se quiser (e eu puder, porque nem sei se isso é possível) retiro o comentário.

      Eu identifiquei a Sigla TEIP, pois é-me bastante familiar.

      Obrigada pelos seus comentários. A Bea foi professora?...

      Continuação de boa semana:))

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    4. Porquê apagar...erro como toda a gente.
      Sim, fui professora. Ninguém deixa nunca de ser professor. Cola-se à pele.

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    5. Concordo consigo, mas pronto...achei que devia perguntar, uma vez que o que está escrito é da Bea.

      Acho que não, nunca se deixa de ser professor. Eu às vezes sou uma chata!...

      Continuação de boa semana para si, Bea:))

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  6. Isabel,
    Passo para lhe deixar um beijinho e dar ânimo!
    Ainda ontem aqui na livraria um professor comentou que não tem pressa em que o novo ano lectivo comece, pois não se sente minimamente motivado nem com energias para o regresso! Penso que deve ser transversal a quase todos os professores...
    É de lamentar que tenha chegado a este ponto!
    Coragem!

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    1. É o sentimento geral. Cansaço e desilusão.

      Eu cá estou mais ou menos pronta, mas sem nenhuma vontade, confesso.

      Mas pronto...obrigada:))

      Desejo-lhe também uma boa semana e que a feira corra bem:))

      Beijinhos:))

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  7. Feliz ano letivo querida!
    Que as férias tenham sido ótimas.
    Bjins
    CatiahoAlc.

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  8. Com certeza absoluta é uma profissão pesado mas felizmente com muito contentamento.
    abraço


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    1. É sim e não trocava esta profissão por outra qualquer. É o que gosto de fazer. Mas acho que chegou a altura de me deixarem sair em paz. Talvez os 60 anos sejam um bom limite...

      Obrigada pelo seu comentário. Desejo-lhe uma boa semana:))

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  9. Discordo em absoluto que as escolas passem a ser geridas pelas autarquias.
    Mas há um problema que aqui não foi aflorado e que é o dos pais que não educam os filhos e pensam que essa função é dos professores. Eu mudava o nome do ministério para da Instrução.
    Acho que os horários deviam ia sendo reduzidos a partir de uma determinada idade.
    Desejo-lhe, Isabel, um bom ano.

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    1. Também discordo completamente.

      Os pais não os educam e julgam que têm todos os direitos e nenhuns deveres. Um dos alunos que me deu mais problemas o ano passado, era uma criança que fazia absolutamente TUDO, MAS TUDO o que queria. Foi uma luta muito desgastante o ano inteiro para que adquirisse regras. Mas por trás também havia problemas familiares: divórcio...
      Tenho uma colega que teve dois anos com uma turma com alunos mal educados, que diziam asneiras e não respeitavam a professora (alunos de 1º e depois 2º). Não eram todos, é certo, mas eram os suficientes para perturbar todo o trabalho da turma. A minha colega este ano pediu a dispensa do trabalho com turma. Há muitos casos assim. As pessoas não fazem ideia do que é trabalhar nas escolas. E quanto mais crescidos, pior é. Os alunos não respeitam os professores e a escola, porque não vêem esse respeito por parte dos pais. Não há nada a fazer, se os pais não os educarem. Duma maneira geral, nós vemos em todo o lado uma falta de respeito pelos outros: no trânsito, nas filas em qualquer lado, na forma de falar com as pessoas nas lojas...eu acho que o problema é sempre o mesmo - as pessoas acham que têm direitos, mas não têm deveres. Só os direitos deles é que são válidos.

      Antigamente os professores primários, como tinham a monodocência, tinham uma redução no tempo de serviço, para a reforma. Actualmente, com as mudanças, não só não temos esse acerto, como temos mais tempo de serviço. Ficámos mais prejudicados que os professores dos outros ciclos.

      Enfim, não me vejo com 60/61 anos e com uma turma...

      Já de volta, MR? Então bom recomeço:)

      Um bom domingo:)))

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    2. "esteve com uma turma"
      ou "teve uma turma"

      não "teve com uma turma"- corrijo, porque só agora dei pelo erro (grave).

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  10. Calma, calma...quem perdeu o emprego ou os bens em Pedrógão, e não tem um super sindicalista a defendê-lo, há-de estar bem pior...

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    1. Claro que sim! Sem dúvida!
      Mas quem vive num país em guerra está ainda pior que as pessoas de Pedrogão e por aí adiante!...

      Sei que tenho um bem (ou vários) que outros não têm, mas a verdade é que estou cansada. Cansada, porque quando fiz o contrato com o Estado era para trabalhar até aos 55. Cumpri sempre com a minha parte e agora toma com mais 10 ou 11 anos em cima! E porque é que as coisas estão como estão? Porque governo, atrás de governo esbanjou e roubou o que pode e quem paga são sempre os mesmos!

      Pronto! Estou a queixar-me onde me dói! Mas não julgue que não sei o bem que tenho e sendo uma pessoa de fé, agradeço todos os dias a Deus tudo o que tenho, principalmente a saúde e a Paz num país à beira-mar plantado!

      Já agora acrescento que não acredito em sindicatos. Os sindicatos são como os governos: um mal necessário (ou não...).

      Ainda assim...uma boa semana par si, Joaquim e obrigada pelo seu comentário!:))

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    2. PS. O Joaquim não tem blogue pois não?...

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  11. Ainda assim...?
    Não tenho blogue Isabel. Entretenho-me a ler e comentar alguns que merecem a pena. Uma boa noite.

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    1. :))

      Ah! era para retribuir a visita, mas não vi nada no perfil.
      Obrigada, então por vir ao blogue e comentar:)

      Boa semana:))

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  12. Grande Nogueira, ainda agora o vi em Paredes de Coura, apanhando de surpresa o PM numa visita às obras de uma escola! Vai a todas...

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    1. Quem vai a todas?...O Nogueira?...O PM?...Ou os dois?...

      Boa semana, par si, Joaquim:)

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  13. Respostas
    1. Concordo! E quem desiste de aprender desiste de viver:)

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  14. Muito interessantes os comentários que recebeste a propósito deste assunto.
    Que continues a ter entusiasmo e saúde é o que te desejo para mais este ano de trabalho tão importante.
    Bjs

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    1. Obrigada M.
      Comecei com algum entusiasmo, já que tem que ser, que seja com alguma alegria))

      Beijinhos:))

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  15. Compreendo a frustração, tem muita razão.
    Bom ano letivo.

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    1. Obrigada, Magui:)

      Já que tem que ser...cara alegre!
      Boa semana:))

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  16. Cansados, mas sempre com esperança de que cada ano seja um desafio a superar. Um ano muito bom para ti, Isabel. :)
    Beijinhos

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    1. Espero que o desafio este ano não seja tão duro como foi o ano passado!:(

      Obrigada, e um bom ano também para ti, Luísa:) Beijinhos:))

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  17. Os professores não são missionários
    são trabalhadores

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  18. Era justo que tivessem mais regalias, é uma profissão cansativa e importantíssima na sociedade, à qual deveria ser dada uma maior atenção. Afinal, tem que se estar bem para melhor poder ajudar o outro, para ensinar. Beijinhos

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    1. Eu penso que não são precisas mais regalias, mas sim uma reforma num tempo justo, tendo em conta o desgaste da profissão:)

      Beijinhos, Ana:))

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  19. Vi-me aflita para chegar ao fim dos comentários ao teu post! primeiro: um bom ano lectivo.
    Sei como te entregas e o que dás de ti. Sei que assim vais ser até ao último dia das tuas aulas. Mas entendo o teu cansaço e sofrimento. Também fui professora como sabes. Já não sou e tenho saudades desses anos. Mas, como dizes, há um tempo para os professores poderem descansar duma profissão penosa que é considerada uma das que mais desgaste psíquico - e depressões - causam e não é justo!
    Diria que os 60 seriam um bom limite quando se têm os anos de serviço que tens.
    Não quero desistir de acreditar que um dia assim será! O mundo infelizmente vai indo num sentido inverso: de "ganho" para uns e penalizações para outros. Quero acreditar que um dia próximo isso mude. Até lá sei que serás a mesma professora que eu gostaria de ter tido! Um beijo

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    1. Ah!Ah!Ah! Como o post esteve aqui muito tempo,antes de colocar outro, acabou por acumular comentários:)

      Obrigada Maria João, este ano espero que seja mais calmo que o que acabou.

      Também acho que os 60 é uma boa meta. Ou então, pelo menos os 40 anos de serviço, independentemente da idade. Vamos ver...

      Beijinhos e um bom fim-de-semana:))

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