quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Pedro Abrunhosa no Cine-Teatro Avenida


Na próxima sexta-feira, dia 30, aqui em Castelo Branco...


                                                                             

                                                                                

domingo, 25 de novembro de 2012

No Forum...


Já há de novo um ar de Natal!
Infelizmente, este ano mais pobre e mais duro.
( Com a esperança de que o país melhore ).


                                                                               

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Farol


Recebi este pequeno filme por mail.
Achei tão bonito!
Sobre o amor entre pai e filho.
É uma ternura.
Aqui fica...


                                                                               

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Respiro teu nome

                                       

Respiro teu nome.
Que brisa tão pura
Súbito circula
no meu coração!

Respiro teu nome.
Repentinamente,
de mim se desprende
a voz da canção.

Respiro teu nome.
Que nome? Procuro...
- Ah! teu nome é tudo.
E é tudo ilusão.


Respiro teu nome.
Sorte. Vida. Tempo.
Meu contentamento
é límpido e vão.

Respiro teu nome.
Mas teu nome passa.
Alto é o sonho. Rasa,
minha breve mão.


Cecília Meireles, Obra Poética, pág.638
Aguilar Editora



 


                                                                       

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Cheiro de alfazema!


Ainda se fazem e vendem, os raminhos de alfazema para colocar nas gavetas e armários.
Cheiram tão bem!



                                                                      

domingo, 18 de novembro de 2012

Magia!


Recebi por mail.
Quanta criatividade!


                                                                       

sábado, 17 de novembro de 2012

Um raio de sol!


O Homem que plantava árvores, de Jean Giono, é um livrinho simplesmente maravilhoso, que uma querida amiga me ofereceu.
Lê-se de fio a pavio. Tem umas ilustrações que são um encanto. E fala de um homem com uma alma generosa.
Uma boa leitura para um dia de chuva!


                                                                                      

" Para que o carácter de um ser humano revele qualidades verdadeiramente excepcionais, é preciso ter a sorte de o ver em acção durante muitos anos. Se esta acção estiver despida de egoísmo, se a ideia que a guia for de uma generosidade sem exemplo, se for indubitável que não pretende qualquer recompensa e, além disso, ainda deixar marcas visíveis no mundo, nesse caso estamos, sem dúvida alguma, perante um carácter excepcional." (pág. 5)

"Quando pensamos que tudo aquilo nasceu das mãos e da alma deste homem - sem quaisquer meios técnicos - apercebemo-nos que o Homem poderia ser tão eficaz como Deus noutras áreas além da destruição." (pág.19)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Dum lado e do outro da vida...

 
Histórias da Maria-dos-olhos grandes e do Zé Pimpão


 
 
...Quando voltaram à noite
Maria-dos-olhos-grandes
com uns olhos de ver mundo
trazia o mundo nos olhos
para dizer ao Zé Pimpão:
Zé Pimpão vamos fazer
que haja um só lado do mundo
ou só o lado de cá
ou só o lado de lá
Zé Pimpão eu queria o mundo
com todos do mesmo lado
Se não há jardins para todos
vou dividir os canteiros
se os canteiros não chegarem
uma flor para cada um
e se as flores forem poucas
há pétalas
enfim há cheiro
mas todos terão igual.
 
 
Canuto Jorge Glória
 
 
 
Para a Cláudia
                                                                                  

domingo, 11 de novembro de 2012

My Way

 
Música para um fim de domingo, que trouxe o sol de S. Martinho!
Boa semana!
 
 

sábado, 10 de novembro de 2012

Tempo de magustos!


Magusto na escola.



"No meu bolso guardei
meia dúzia de castanhas
de tão quentes que estão
ainda queimo a minha mão.

Vou dá-las ao pai
vou dá-las à mãe
castanhas quentinhas
que sabem tão bem!"







 
 
 
Pelo S. Martinho mata o porquinho, prova o teu vinho e não te esqueças do vizinho (de dar aos pobres).
                                                                              

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Aprendizagem

 
Aprendizagem
 
Da morte quero conhecer o sentido profundo,
para melhor compreender
a vida que me deram
e o mundo.
 
Palpar a morte, ouvir
sua mensagem secreta, inviolável...
Com ela estremecer,
cheio de pavor e amor!
 
Um morto quero ver
a diluir-se em nada,
a libertar-se do nada
que foi no mundo...
 
A morte, sim, pretendo conhecer,
e com ela vibrar
e com ela chorar
flageladoras e reveladoras lágrimas...
 
- Para depois melhor poder viver
e aceitar então, sereno e calmo,
aquilo que o destino me trouxer.
 
 
Luís Amaro, Diário Íntimo, pág.40
Editora Licorne
 

  
Il Divo - Amazing Grace

                                                                          

domingo, 4 de novembro de 2012

Poema Das Árvores


As árvores crescem sós. E a sós florescem.

Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.

Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.

Depois por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.

E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.

Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vida
como se nada fosse.

As árvores, não.
Solitárias, as árvores,
exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.
Estendem os braços como se implorassem;
com o vento soltam ais como se suspirassem;
e gemem, mas a queixa não é sua.

Sós, sempre sós.
Nas planícies, nos montes, nas florestas,
a crescer e a florir sem consciência.

Virtude vegetal viver a sós
e entretanto dar flores.


António Gedeão


                                                                                   

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Frederico


Para o Ratinho Poeta e o Ouricinho Dan do Falcão de Jade, dois bichinhos que fazem as delícias das suas fãs ( eu sou uma delas, claro!).


Uma história de Leo Lionni, editada pela Kalandraka.
Um mimo!


 
O Livro
                                                                             


 
Versão em inglês ( mais bonita )
 
 
 
 
Versão em português
                                                                             

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Queixa da Moça Arrependida



A São Francisco de Assis
Fui pedir perdão na igreja
Por ter matado os ratinhos.

Meus brocados do Oriente!
Meus panos de seda antiga!
Tudo roíam, roíam...

Só São Francisco de Assis,
Que de bichinhos e panos
Desde menino entendia,
Só São Francisco de Assis
Me perdoar poderia.

Mas quando me ajoelhei
Junto aos pés do santo, vi
Que um rato os pés lhe roía.
O santo olhava e sorria.

Ribeiro Couto, Longe, pág.66
Edição « Livros do Brasil» Lisboa


 
Imagem retirada do livro Frederico de Leo Lionni
Editora Kalandraka