terça-feira, 30 de outubro de 2012

Estrela de Outono




 
 
Chão de estrelas caídas
num tempo morno a chorar
Deixam nas árvores despidas
ausência de luz a brilhar.
 
Outono
 
 
 
 
A imagem "estrelas no chão" é do Mar Arável, que a deixou num comentário ao post anterior.
 
                                                                          

domingo, 28 de outubro de 2012

Tons de Outono



Hoje, de manhã...







                                                                            

Bom domingo


Maria Ana Bobone:


 
                                                                               

sábado, 27 de outubro de 2012

Festival Literário de Castelo Branco (ainda)


Fui às três sessões nocturnas, abertas à comunidade.
Foram todas esclarecedoras, com excelentes momentos musicais (pena que foram curtinhos) e com autores convidados que foi sempre um gosto ouvir.
A sessão que preferi foi a última. Penso que o moderador conseguiu introduzir o tema duma forma mais cativante. O próprio tema era também, para mim, o mais interessante.
Os autores convidados encantaram.

Foi prestada uma breve homenagem ao poeta António Salvado e também ao Presidente da Câmara.
Justas homenagens a duas personalidades que admiro. António Salvado, pela sua poesia e o nosso presidente, pelo muito que tem feito pela cidade, em muitas áreas, e naquelas que mais me tocam: a educação e a cultura.

Parabéns a quem de direito pela excelente iniciativa que foi o Festival Literário de Castelo Branco e oxalá a iniciativa se repita no próximo ano.



As fotografias não estão nada famosas, mas ficam assim mesmo a ilustrar este evento de qualidade que aconteceu na minha cidade.

 
1ºDia - 24 de Outubro de 2012

 
Miguel Carvalhinho (guitarra clássica de 10 cordas)
e Pedro Ladeira (clarinete)
Tangos Choros e Afins

 
Da esquerda para a direita: André Letria, David Machado, Maria da Natividade Pires(moderadora)
José Manuel Castanheira e Luís Miguel Rocha
 
 
2º Dia - 25 de Outubro de 2012

 
Guitarra Portuguesa


 
O painel, da esquerda para a direita: Adélia Carvalho, Joaquim Martins (moderador)
Manuel Lopes Marcelo e Júlio Magalhães
 
 
3ºDia - 26 de Outubro de 2012

 
O professor José Pires

 
Salvem a Viola Beiroa
Miguel Carvalhinho e Alísio Saraiva
tocam viola beiroa

 
Os autores, da esquerda para a direita: Afonso Cruz, Isabel Stilwell, Fernando Paulouro (moderador)
Mário Zambujal, e Teolinda Gersão.
Um pouco mais tarde juntou-se ainda ao painel, Pedro Vieira.
 
 
 
 
 
Acrescento ainda (se calhar por onde devia ter começado) que o Festival Literário de Castelo Branco  teve como principal objectivo promover o contacto com o público mais jovem, com as letras e os autores. Durante os três dias do festival, muitos autores e ilustradores visitaram as escolas do concelho, promovendo a leitura e a cultura portuguesas ao longo de 13 sessões que decorreram de manhã e à tarde.
Além dos autores que também participaram nas sessões nocturnas abertas à comunidade estiveram nas sessões das escolas: Alex Gozblau, Ana Maria Magalhães, Carla Maia de Almeida, Danuta Wojciechowska, João de Sousa Teixeira, José Jorge Letria, Manuela Costa Ribeiro, Maria Manuel Viana Patrícia Reis e Yara Kono. (Informação retirada da agenda cultural da Câmara Municipal e do folheto do festival)
                                                                          
                                                                                     

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Festival Literário de Castelo Branco


Fica a informação para quem puder ir...


 
                                                                                  
 
SESSÕES LITERÁRIAS ABERTAS AO PÚBLICO ( À NOITE)

QUARTA  FEIRA - 24 de outubro - 21:30

A CRISE É UMA OPORTUNIDADE LITERÁRIA

Instituto Politécnico de Castelo Branco

Participantes:
André Letria, David Machado, José Manuel Castanheira e Luís Miguel Rocha
Moderadora:
Maria da Natividade Pires

Precedida do concerto Tangos Choros e Afins



QUINTA FEIRA - 25 de outubro - 21:30

O INTERIOR MAL CABE  NESTA LITERATURA TÃO LITORAL

Instituto Politécnico de Castelo Branco

Participantes:
Adélia Carvalho, Júlio Magalhães e Manuel Lopes Marcelo
Moderador:
Joaquim Martins

Precedida do concerto Classe de Guitarra Portuguesa



SEXTA FEIRA - 26 de outubro - 21:00

UMA LITERATURA POLITICAMENTE CORRETA

Cine-Teatro Avenida

Participantes:
Afonso Cruz, Isabel Stilwell, Mário Zambujal e Teolinda Gersão
Moderador:
Fernando Paulouro

Precedida do concerto Salvem a Viola Beiroa

O Moinho e a Cruz

 
Fui ver, ao Cine-Teatro Avenida.
Um filme de Lech Majewski.
Imperdível!
 
 
 
 
 
 
 
Subida ao Calvário
Bruegel
 
                                                                               

sábado, 20 de outubro de 2012

Um Filme & Um Poema


Uma Casa Na Bruma é um filme lindíssimo, que vi ontem.

"UMA CASA NA BRUMA expõe algumas verdades inquietantes sobre o mundo em que vivemos: muitas das vezes são as nossas esperanças, e não os nossos ódios que nos destroem e nos dividem."
(retirado da capa do CD)

É talvez também a forma como julgamos os outros. Colocamos rótulos e dificilmente os tiramos. Acima de tudo, falta comunicação.
E é assim que se destroem vidas, famílias, futuros.


 
 
 
Como se desenha uma casa
 
Primeiro abre-se a porta
por dentro sobre a tela imatura onde previamente
se escrevem palavras antigas: o cão, o jardim impresente,
a mãe para sempre morta.
 
Anoiteceu, apagamos a luz e, depois,
como uma foto que se guarda na carteira,
iluminam-se no quintal as flores da macieira
e, no papel de parede, agitam-se as recordações.
 
Protege-te delas, das recordações,
dos seus ócios, das suas conspirações;
usa cores morosas, tons mais-que-perfeitos:
o rosa para as lágrimas, o azul para os sonhos desfeitos.
 
Uma casa é as ruínas de uma casa,
uma coisa ameaçadora à espera de uma palavra;
desenha-a como quem embala um remorso,
com algum grau de abstracção e sem um plano rigoroso.
 
 
Manuel António Pina, Todas As Palavras, poesia reunida, pág.347
Assírio & Alvim
 
 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O resto é silêncio (que resto?)


Volto, pois, a casa. Mas a casa,
a existência, não são coisas que li?
E o que encontrarei
se não o que deixo: palavras?

Eu, isto é, palavras falando,
e falando me perdendo
entre estando e sendo.
Alguma vez, quando

havia começo
e não inércia,
quando era cedo
e não parecia,

as minhas palavras puderam estar
onde sempre estiveram:
no apavorado lugar
onde sou silêncio.


Manuel António Pina, Todas as Palavras, poesia reunida, pág.275
Assírio & Alvim



                                                                               

Marcadores - XVIII


Está um pouco danificado, mas é bonito.
Ganhei-o ontem.



                                                                          

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

António Zambujo


Fado em cor diferente.



 
                                                                                 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Parabéns!


Parabéns Maria João!
E um dia muito feliz!


 
Um amigo
É o lugar da terra
Onde as maçãs brancas
são mais doces.
 
Eugénio de Andrade
 
 
                                     
                                      Uma música para ouvir...
 
 
 
                                           ...e  livros para ler!
 
 
Natureza-Morta com Romances Franceses e uma Rosa
Van Gogh
 
 
Encontrar la verdadeira alegria
es la más difícil
de las tarefas espirituales.
Si la manera que tienes para estar feliz
es hacer algo tonto,
hazlo.
 
Rabí Nachman de Breslau
 
UM DIA MUITO FELIZ!
 

domingo, 14 de outubro de 2012

Terapia a Dois


Fui ver.
É um daqueles filmes que nem aquece nem arrefece.
Uma comédia ligeira.
E como sou fã da Meryl Streep...

Para desanuviar, duma semana de muito trabalho.
Gostei.



                                                                          

sábado, 13 de outubro de 2012

Marcadores - XVII


Estes chegaram há dias...


 
Frente

 
Verso
 



                                                                       

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

As Linhas de Wellington


Na terça-feira fui ver o filme, ao Cine-Teatro Avenida.


"Em 27 de Setembro de 1810, as tropas francesas comandadas pelo marechal Massena, são derrotadas na Serra do Buçaco pelo exército anglo-português do general Wellington.

Apesar da vitória, portugueses e ingleses retiram-se a marchas forçadas diante do inimigo, numericamente superior, com o objectivo de o atrair a Torres Vedras, onde Wellington fez construir linhas fortificadas dificilmente transponíveis.

Simultaneamente, o comando anglo-português organiza a evacuação de todo o território compreendido entre o campo de batalha e as linhas de Torres Vedras, numa gigantesca operação de terra queimada, que tolhe aos franceses toda a possibilidade de aprovisionamento local.

É este o pano de fundo das aventuras de uma plêiade de personagens de todas as condições sociais - soldados e civis; homens, mulheres e crianças; jovens e velhos - arrancados à rotina quotidiana, pela guerra, e lançados por montes e vales, entre povoações em ruína, florestas calcinadas, culturas devastadas.

Perseguida encarniçadamente pelos franceses, atormentada por um clima inclemente, a massa dos foragidos continua a avançar cerrando os dentes, simplesmente para salvar a pele, ou com a vontade tenaz de resistir aos invasores e rechaçá-los do país, ou ainda na esperança de tirar partido da desordem reinante para satisfazer os mais baixos instintos.

Todos, quaisquer que sejam o seu carácter e as suas motivações - do jovem tenente idealista Pedro de Alenquer, passando pela maliciosa inglesinha Clarissa Warren, ou pelo sombrio traficante Penabranca, até ao vindicativo sargento Francisco Xavier e à exuberante vivandeira Martírio - convergem por diferentes caminhos para as linhas de Torres, onde o combate final deve decidir do destino de cada um."

Retirado da agenda cultural da Câmara Municipal



 
 
 
Um filme de Valeria Sarmiento, com bons actores, portugueses e estrangeiros : John Malkovich, Marisa Paredes, Nuno Lopes, Soraia Chaves, Marcello Urgeghe; Adriano Luz, Victória Guerra...
 
Achei o filme interessante e dei o tempo (135 minutos)  por bem empregue.
                                                                               

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Viver no campo - detalhes...



















                                                                         

domingo, 7 de outubro de 2012

Momento


Nesta manhã de cinza,
debruçado à janela do meu quarto,
contemplo a vida
e embalo-me e liberto-me num sonho.

Além, repousa
certa lembrança, adormecida...

E aqui, liricamente,
ergo castelos na manhã brumosa e húmida,
só minha.

Luís Amaro, Diário Íntimo, pág.53
Editora Licorne



 
Myra Landau
                                                                         

sábado, 6 de outubro de 2012

Parabéns!


Para a Cláudia...
Um dia muito feliz!


 
 
 

A vida não é nada sem a amizade.
Cícero
                                                                            

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Em Roma...sê...tu mesmo!



O que é que procuramos, quando procuramos a felicidade?


 
 
Hoje fui ver Para Roma, com Amor. Gostei imenso do filme, das músicas, dos actores, dos cenários...
Parece que todos procuram o mesmo: uma maneira de ser feliz.
E somos todos uns eternos insatisfeitos!
 
Viva a bela Roma!
Vivam os sonhos!
Viva o amor!
 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Olhares...

...de férias.