segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cegonhas III

Ontem de manhã durante uma caminhada...








Não são cegonhas...
Apanhei-as no caminho...
Pombas?...


                                                                          

domingo, 29 de janeiro de 2012

Enrico Caruso - O Sole Mio

Uma bela música, para ouvir calmamente.

                                                                               

La Solitudine - Umberto Saba

Para a Maria e o (a) anónimo(a) que me visitou.


La Solitudine

La diversa stagione, il sole e l'ombra,
variano il mondo, che in ridente aspetto
ne conforta, e di sue nubi c'ingombra.

Ed io che a tante sue parvenze e ai miei
occhi recavo un infinito affetto,
non so se rattristarmi oggi dovrei,

se lieto andar quasi di vinta prova:
son triste, e fa una sì bella giornata;
sol nel mio cuore c'è il sole e la piova.

D'un lungo inverno so far primavera;
dove la via nel sole è una dorata
striscia, a me stesso do la buonasera.

Le mie nebbie e il bel tempo ho in me soltanto;
come in me solo è quel perfetto amore,
per cui molto si soffre, io più non piango,

che i miei occhi bastano e il mio cuore.

Umberto Saba, Poesia, pág.110
Assírio & Alvim

Umberto Saba - A solidão

A Solidão

A estação instável, o sol e a sombra,
fazem variar o mundo, que com alegre aspecto
nos conforta, e com as suas nuvens nos assombra.

E eu que por tantas coisas suas e por ver-me,
sinto um infinito afecto,
não sei se deveria hoje entristecer-me,

se alegre andar como em ganha provação:
estou triste, e está um dia tão belo;
só que há sol e chuva no meu coração.

De um longo Inverno sei fazer Primavera;
onde a rua ao sol é um amarelo
risco, a mim mesmo dar as boas-noites eu quisera.

As minhas névoas e o bom tempo em mim apenas;
como em mim só está esse amor perfeição,
por que muito se sofre, não choro mais penas,

que bastam os meus olhos e o meu coração.

Umberto Saba, Poesia, pág.111
Assírio e Alvim




Myra Landau

                                                                             

sábado, 28 de janeiro de 2012

Dulce Pontes - Canção do Mar

Mais música para este fim de tarde.
A Canção do Mar numa outra Versão.  
                                                                    

                                                                               

Rao Kyao - Canção do Mar

Música para este fim de tarde.


                                                                            

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Kítaro - The Silk Road

Uma música para o fim-de-semana.

                                                                             

Optimismo!...

Recolhi esta frase algures na Net:

"A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez."

Nietzsche



Castelo Branco
Parque da Cidade

Interrogação

Fim

Disseste que estavas cansado
Levaste contigo
os sonhos
e as memórias
que o que ficou
foi vazio

Uma miragem

Nada mais resta
Não há escolha
Não há regresso

Bastam os despojos?



                                                                                                                                                                       

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Os Descendentes

Esta semana foi cinema em dose dupla.
Completamente diferentes, claro, mas gostei de ambos e dei o tempo por bem empregue.
Os descendentes é um filme despretensioso que fala de sentimentos.
Uma história de família, com um ou outro momento de interpretação mais comovente ( eu não tenho a lágrima fácil).
Gostei do filme.

                                                                              

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Aquele Arbusto - António Salvado

Aquele arbusto...

Aquele arbusto seco
de folhas despojado
e já perdido o verde
mantém-se ao tronco preso
como aos rochedos lapas.

Que aguarda na recusa
de assim abandonar
uma férvida luta
que lh'entregue, segura,
a seiva renovada?

Nele não se vê brotos
ainda que sumidos
nem outros sinais óbvios
que nítidos, o florem
de propício provir.

Qu'estranha confiança
modela a sua espera
sem laivos de desânimo
que, firmes, o quebrantem?
Que rara fé conserva
essa perseverança?

António Salvado, Repor a Luz, pág.12
Fólio Exemplar




Árvores Perto do Lago Triveaux
Matisse
                                                                                 

Melancolia

Fui ver Melancolia ao Cine-Teatro Avenida.
Gostei bastante,  apesar de não me deixar fascinada, como ia à espera. Talvez por já tanto ter ouvido falar dele.
Não consigo imaginar como seria estar na pele de Claire ou de Justine, sabendo o que iria acontecer.
Certamente, ninguém consegue.
Foi  interessante.


Na agenda cultural da Câmara Municipal pode ler-se:

"Melancolia foi, sem qualquer dúvida, o filme mais falado e comentado na edição deste ano do Festival de Cannes, onde Kirsten Dunst conquistou o prémio de Melhor Interpretação Feminina, pelo seu denso e esplêndido papel neste filme inesquecível.

Lars Von Trier reuniu um luxuoso elenco internacional encabeçado pelas actrizes Kirsten Dunst e Charlotte Gainsbourg, e que inclui ainda kiefer Sutherland, Charlotte Pampling e John Hurt.

O misterioso planeta Melancolia aproxima-se do planeta Terra. Será uma passagem breve e um momento para recordar? Ou este planeta azul representa uma verdadeira ameaça para todos?

E enquanto o Melancolia se aproxima, ameaçador, a difícil relação de Justine e Claire é posta à prova definitivamente..."


                                                                           
                                                                        

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Para ti Ana

Parabéns!


Como Um Cipreste

Se eu fosse uma árvore
queria ser um cipreste.

Sob o luar
Doce e manso
Num contraste
Forte e seguro
Ergue-se o cipreste.

Olho-o.

Cresce
Em direcção ao céu
Numa rectidão
que nada perturba.

Sabe quem é.
Sabe o que quer.

Firme
Sereno
Seguro
Leal


...um cipreste...



Ciprestes Com Duas Figuras Femininas
Van Gogh






                                                                     

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

MAR

Mar!
E é um aberto poema que ressoa
No búzio do areal...
Ah, quem pudesse ouvi-lo sem mais versos!
Assim ouro,
Assim azul,
Assim salgado...
Milagre horizontal
Universal,
Numa só palavra realizado.

Miguel Torga, Poesia Completa II, pág. 779
Círculo de Leitores


Myra Landau
                                                               
                                                                        

domingo, 22 de janeiro de 2012

Perder-te

Chegaste
E eu não te vi.

Deixei-te partir mais uma vez.

É este medo
De perder
O que nunca chega a ser meu.

É este medo...


                                                                                   
                                                                               

sábado, 21 de janeiro de 2012

Gabriela Albergaria e a Natureza Humana

Gabriela Albergaria e a Natureza Humana: Desenhos de 2011 na 101-100 Galeria de Arte  em Castelo Branco

     "Gabriela Albergaria desenvolveu os presentes trabalhos na disciplina do desenho. São obras de arte realizadas no contexto de uma vivência na Inglaterra (2009/2010) e nos E.U.A. (2011). Obras que exploram a condição primordial do Homem, a sua relação com a Natureza e a dimensão cultural e histórica da vivência da natureza no momento.
     Os desenhos de árvores, de jardins, de elementos da natureza geridos pelo Homem, pela civilização contemporânea são alvo de questionamento e exploração da artista. A relação do Homem com a natureza é um elemento fundamental da cultura e da civilização. Neste aspecto as criações de jardins, a criação de espaços verdes, a arquitectura paisagista são construções culturais determinantes no contexto civilizacional que Gabriela Albergaria procura entender e revelar.
     O contexto geográfico é um contexto histórico, onde a relação entre o Homem e a Natureza é sempre presente. A ética de trabalho de Gabriela Albergaria assenta nesta assumpção de modo consciente e empenhado, imergindo na cultura dos locais onde trabalha e vive.
     A sua ida para os E.U.A. influi na sua produção. A estética dos seus desenhos, o predomínio da disciplina do desenho, é fruto dessa contextualização. A História Cultural, a História da Arte, a Estética e a técnica agrónoma são determinantes nestes desenhos de 2011 saídos da vivência, da investigação e da relação com a relação do Homem contemporâneo na sociedade norte-americana com os jardins e parques naturais, por outras palavras com a natureza."

Texto retirado de documentação facultada pela Galeria










                                                                                  

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Placido Domingo - La Paloma

La  Paloma.


                                                                                                                                               

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Arrelias!!

Não estou a conseguir deixar comentários em vários blogues.
Tive o computador avariado e pensava que isso  fosse problema do meu computador. Julguei que fosse um vírus . Afinal o computador já voltou, arranjado, não tinha nenhum vírus, felizmente, e o problema do blogue continua.
Começou no sábado. Não conseguia colocar comentários num blogue que visito e agora já não consigo em vários. Nem sequer consigo abrir as páginas. Aparecem páginas em branco.
Mas pelos vistos, mais gente está com o mesmo problema. Li por aí.
Espero que passe depressa.
É irritante está "incomunicabilidade" que nos ultrapassa...




Retirado da Net
                                                                              
                                                                                  

sábado, 14 de janeiro de 2012

Estrela do Mar

Ainda Jorge Palma.

Uma linda canção.




Estrela do Mar

Numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte
E em que o sono parecia disposto a não vir
Fui estender-me na praia sozinho ao relento
E ali longe do tempo acabei por dormir

Acordei com o toque suave de um beijo
E uma cara sardenta encheu-me o olhar
Ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era
Ela riu-se e disse baixinho : estrela do mar

Sou a estrela do mar
Só a ele obedeço, só ele me conhece
Só ele sabe quem sou no princípio e no fim
Só a ele sou fiel e é ele quem me protege
Quando alguém quer à força
Ser dono de mim

Não sei se era maior o desejo ou o espanto
Mas sei que por instantes deixei de pensar
Uma chama invisível incendiou-me o peito
Qualquer coisa impossível fez-me acreditar

Em silêncio trocámos segredos e abraços
Inscrevemos no espaço um novo alfabeto
Já passaram mil anos sobre o nosso encontro
Mas mil anos são pouco ou nada para a estrela do mar.
                                                                           

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Jorge Palma no Cine-Teatro Avenida

Hoje (dia 12 ) fui assistir a um concerto de Jorge Palma, com o filho, no Cine-Teatro Avenida.

"Espectáculo acústico criado especificamente para salas onde o artista, ao piano, se faz acompanhar por um músico especial...o filho, Vicente Palma.

Aquele que é por muitos considerado o melhor "cantautor" Português, cria um ambiente intimista de interactividade com o publico e viaja por 35 anos de carreira, com paragem obrigatória, no seu mais recente trabalho - "Com todo o respeito".

Um espectáculo único...uma noite mágica. Para "Palmaníacos"...mas não só..."


(Retirado da Agenda Cultural da Câmara Municipal de Castelo Branco)


ADOREI!!!

                                                                                   




quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Marcadores IV

Tenho poucos marcadores doutros países.
Apenas alguns que me ofereceram.
Encontrei estes.
Há por aí  mais dois ou três, mas não sei onde moram...




Bélgica


Bélgica


Bélgica


Espanha


Egipto


Turquia
                                                                       

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Cisne - Teresa Villaverde

Hoje ( dia 10 ) fui ver o Cisne, de Teresa Villaverde, ao Cine-Teatro Avenida.

"Vera é uma cantora com trinta e alguns anos que volta a Lisboa para encerrar uma série de concertos.

Pablo é o seu acompanhante que ela escolhe através de um questionário e que a ajuda nas noites de insónia. Na casa de Vera, longe de tudo está Sam, o homem que ela ama. Só se entendem longe um do outro e por escrito. A casa é dela, ele aparece para ficar, pede-lhe que saia da sua própria casa onde diz precisar ficar sozinho perto das coisas dela, mas sem ela. Isto magoa-a, mas deixa e vai-se embora deixando-o lá. Uma criança protegida de Pablo comete um acto irreversível matando um homem. Vera envolve-se e protege a criança debaixo da sua asa, e ao salvar a criança, salva-se. E salva Sam."

Retirado da Agenda Cultural da Câmara Municipal de Castelo Branco




O filme tem um ritmo lento, foca temas que merecem reflexão, mas hoje acho que não estava preparada para ver um filme assim.
É estranho e triste, embora no fundo "acabe bem".
                                                                              
                                                                           

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ABBA

                                                                            
                                                                                

domingo, 8 de janeiro de 2012

Marcadores - III

Andei a vasculhar os meus marcadores...


                                                                           

                                                                           

sábado, 7 de janeiro de 2012

O Campo, No Inverno...

Hoje fui passar a tarde ao campo.






























Está na hora de partir...
 os que vão.

 E de recolher...
    os que ficam.

Até à próxima!...


 

(Todas as fotografias foram tiradas hoje, durante a visita.)