sábado, 30 de junho de 2012

Apontamento - sobre a qualidade de vida:

                                                                                 
"Castelo Branco é, entre 124 cidades de cinco países, uma das que apresenta melhor qualidade de vida, surgindo à frente de localidades como Valladolid, Madrid, Milão ou Brasília.

Castelo Branco é a segunda melhor cidade de Portugal Continental para se viver e a 20ª entre 124 cidades analisadas em Portugal, Espanha, Itália, Bélgica e Brasil. Os dados foram divulgados pela DECO(...)"

(Já agora, em primeiro lugar está Viseu!)

Fonte: Jornal Reconquista de 28 de Junho de 2012, pág.7




Retirado da internet
                                                                                 
                                                                       

La Valse / A Sagração da Primavera

Foi ontem no Cine-Teatro Avenida.
La Valse.
Uma curta metragem de João Botelho - Coreografia de Paulo Ribeiro.
Música de Maurice Ravel com os bailarinos da Companhia Nacional de Bailado.






Seguida  do bailado A Sagração da Primavera.
Direcção / Coreografia - Olga Roriz ´
Música - Igor Stavinski
Cenografia - Pedro Santiago Cal
Figurinos - Olga Roriz e Pedro Santiago Cal
Desenho de luz - Clemente Cuba
Assistente de Coreógrafa - Sylvia Rijmer
Ensaiadores - Cristina Maciel e Rui Alexandre
Bailarinos da Companhia Nacional de Bailado
                                                                          


"A Minha Sagração

Apenas o facto de escrever ou deixar escapar-me da boca a conjugação destas duas simples palavras « a minha Sagração », me transtorna a mente, o coração, a flor da pele.
O tempo parece não ter passado desde que, ainda jovem, interpretei o papel da eleita do coreógrafo Joseph Roussillo no Ballet Gulbenkian.
(...)
O fascínio e o respeito pela partitura foram determinantes para a minha interpretação, construção dramatúrgica e coreográfica da peça.
A fidelidade ao guião de Stravinski foi, desde o início, o único caminho que me propus confrontar.
No entanto, dois aspectos se distanciam do conceito original. Visões personalizadas que imprimem à história uma lógica mais possível à minha compreensão, mais aprazível à minha manipulação
Em primeiro lugar concedi ao personagem do Sábio um protagonismo invulgar, sendo ele que inicia a peça.
(...)
A segunda opção, que se distancia drasticamente do conceito original, reside no facto de o personagem da Eleita não ser tratada como uma vítima no sentido dramático da questão. A minha Eleita sente-se uma priveligiada e quer dançar até sucumbir."
(...)



Palavras de Olga Roriz, retiradas do folheto do espectáculo.


E sobre o tema:

 
                                http://pt.wikipedia.org/wiki/Le_Sacre_du_Printemps                                           

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A Guitarra

"A guitarra, esse instrumento de vozes tão melodiosas, que, como nenhum outro, fere tão intimamente as fibras do coração fazendo-nos ouvir os cantos, as canções mais populares da nossa terra, esse pequeno instrumento, que traduz a alma do povo portuguêz, jazeu largos anos no mais completo abandono (...)"

A Guitarra Portuguesa, pág.143
Ediclube



O Guitarrista
Pablo Picasso, 1918



"Eu quero que o meu caixão
Tenha uma forma bizarra
A forma de um coração, ai!
A forma de uma guitarra"

Do fado Hilário






Guitarrada

                                                                        

Marcadores de livros - XIV

Lindo e especial.
Foi feito numa Feira Medieval.
Foi um aluno que mo deu.
Adorei.





Frente
e
verso
                                                

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Todo o Tempo...

Todo o tempo é sagrado:
embora no verão
o sol requeime tanto
que o corpo esquece a alma;
embora no outono
do rosto a palidez
augure e urda sombras
dum súbito sofrer;
embora no inverno
a neve    a tempestade
até aos ossos gelem
desígnios ou vontades;

na calma primavera:
tudo em cores germina
e solícita a terra
o porvir adivinha.


António Salvado
Auras do Egeu e de todos os mares, pág.51
Fólio Exemplar




O Jardim de Les Lauves
Cézanne
                                                                                                                                                 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Alfredo Marceneiro

Um livro precioso que chegou hoje da Lumière.
Mais tarde, volto ao livro.
Hoje, deixo um fado para quem, como eu, aprecia Alfredo Marceneiro.

Muito obrigada, Cláudia.




Recordar Alfredo Marceneiro, Vítor Duarte
Sistema J
Editora Portuguesa de Livros, Junho 1995



                                                                      

domingo, 24 de junho de 2012

O Cavalo de Turin

Fui vê-lo na terça-feira ao Cine-Teatro Avenida.
Feito com o silêncio das personagens, a  monotonia dos gestos, a quietude do tempo que parece que não anda e  a voz constante do vento.
A certeza angustiante de que no fim, inevitavelmente: a morte.

Gostei do filme.



Beira-mar

Sou moradora das areias,
de altas espumas: os navios
passam pelas minhas janelas
como o sangue nas minhas veias,
como os peixinhos nos rios...

Não têm velas e têm velas;
e o mar tem e não tem sereias;
e eu navego e estou parada,
vejo mundos e estou cega,
porque isto é mal de família.
ser de areia, de água, de ilha...
E até sem barco navega
quem para o mar foi fadada.

Deus te proteja, Cecília,
que tudo é mar - e mais nada.


Cecília Meireles, Obra Poética, pág.283
José Aguilar Editora



                                                                            

sábado, 23 de junho de 2012

Fado

Para quem gosta de fado.


                                                                              

                                                                                    

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Cantar de Amigo


Amigo, dá-me a tua mão
e serve de guia
a uma alma cega.

Amigo, dá-me a tua mão e mostra
a luz a este olhar
que não compreende.

Amigo, leva-me contigo
pelos caminhos que sabes
do confuso mundo.

Amigo, dá-me a tua mão
e diz-me aonde,
eterna ausente,
paira minha alma.


Luís Amaro, Diário Íntimo, Dádiva e Outros Poemas, pág.71
Editora Licorne

Luís Amaro, um poeta que conheci no blogue Sobre o Risco



Sem Título
Costa Camelo
Acrílico sobre papel
                                                                    

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Poema


ÁGUA DO ENTENDIMENTO

A cerzir o entendimento
por leves canais de rega
- com a chuva filha do tempo
ou com água das reservas
que sustêm as torrentes -
alguém segue o chamamento
de tentar que essa rega
vá deslizando em refegos
sem os ressaltos da mágoa
(que arrasa terras e casas)
sem as fragas do tormento
(que faz perder tanta água):
seguindo mansa e calada
em seu percurso nas quentes
planícies da terra arável.



Lavra e Pousio, João Rui de Sousa, pág.126
Publicações Dom Quixote




Poça de água, xilogravura
M.C.Escher
                                                                          

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Curiosidade



"E arrastado pelo meu ávido desejo de ver a grande abundância de variadas e estranhas formas assumidas pelo engenho da Natureza, pus-me a passear por entre as escarpas nebulosas e pontiagudas e parei à entrada de uma caverna. Fiquei ali um pouco em estado de espanto e ignorância. Depois, baixei-me, coloquei a mão esquerda no joelho e com a direita fiz pala sobre os meus olhos semicerrados. Continuei a baixar-me para ver se conseguia divisar um pouco do seu interior. Após um bocado, experimentei de repente dois sentimentos: medo e desejo - medo daquela fossa escura e ameaçadora e desejo de ver se lá dentro haveria algo de extraordinário."

Profecias, Leonardo da Vinci, pág.121/122
Coisas de Ler Edições



Olho, «mezzotinto»
M.C.Escher
                                                                                                

domingo, 17 de junho de 2012

O valor das coisas simples

O fabuloso destino de Amelie Poulain





"Uma vida bem gasta dura mais."

Leonardo da Vinci
                                                                                

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Jazz

Hoje fui ouvir Brad Mehldau.
Gostei. Muito.


                                                                                

domingo, 10 de junho de 2012

Bom feriado!


Diamantina e Gonçalo Salgueiro cantam : Lavava no rio, lavava.


                                                                     

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Essência



"...Chorámos depois a dor de cada um, nenhum de nós é uma pessoa simples e viver é violento."

Daniel Sampaio, Vagabundos de Nós




Pollock
                                                                                         

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Costa Camelo - Exposição no Antigo Edifício dos CTT

Foi inaugurada no dia 26 de Maio no antigo edifício dos CTT em Castelo Branco a exposição Caminhos Cruzados:  Costa Camelo entre os seus contemporâneos.
A exposição ficará patente ao público até 26 de Agosto.

"Costa Camelo foi um dos maiores vultos da pintura nacional, cuja obra é considerada pelos críticos de arte como de uma «modernidade intemporal».

Natural da Covilhã, passou a infância em Castelo Branco, frequentou a Faculdade de Lisboa e a Academia Real das Belas Artes em Anvers, tendo fixado residência em Paris em 1950, onde residiu até à data do seu falecimento.

(...)

O seu estilo é semi-abstracto mas de construção ampla, o que confere às suas telas uma força e uma dimensão inigualáveis. As paisagens de Portugal e da Bretanha, província com a qual está muito ligado, estão presentes em todas as suas telas, que são segundo os críticos, poemas perfeitos, verdadeiros hinos à harmonia.

Esta mostra da obra de Costa Camelo , será contextualizada com várias obras de arte de artistas e amigos, seus contemporâneos.
Costa Camelo disse que a sua obra pretendia envolver a sua escrita, a sua caligrafia pessoal não imitando a Natureza mas «sendo Natureza»."


Retirado da agenda cultural da Câmara Municipal de Castelo Branco














                                             Estranha Macia Sedução
                                                          António Salvado



Ao pintor Costa Camelo...

O friso do rigor: porém a estranha
macia sedução da fluidez
da cor por entre coisa e céu o mar
discreto que lembrança de caminhos
e o sereno calor da claridade.

Desnudado rumor apreensivo
das imagens colhidas nos instantes
'spraiando luz após a fugidia
e momentânea treva do olhar
coado em limpidez pureza d'água.

E da música fala do poema
interior ao eco da ternura,
das cintilantes lavas afloradas
à superfície calma da distância
silenciosa no fluir do lume. 


Retirado do ( belíssimo) catálogo da exposição
pág.17











Seus contemporâneos:

"Além de uma mostra retrospetiva das obras de Costa Camelo estão expostos trabalhos de grandes pintores do século XX como António Dacosta, António Saura, António Suárez, Artur Bual, Augusto Barros, Christo, Costa Pinheiro, Cruzeiro Seixas, D'Assumpção, Dimas de Macedo, Fernando de Azevedo, Gonçalo Duarte, Jan Voss, Jorge Martins, José Escada, Júlio Pomar ,Lourdes de Castro, Luís Feito, Manuel Cargaleiro, Manuel Viola, Marcelino Vespeira, Maria Helena Vieira da Silva, Mário Cesariny, René Bertholo, entre outros."

Retirado do folheto da exposição





Profil III
Jan Voss



Sem Título
Manuel Cargaleiro



Sem Título
Jan Voss



AP1672(Verso)
Mário Cesariny



Sem Título
Mário Cesariny



Sem Título
Maria Helena Vieira da Silva
                                                                   

domingo, 3 de junho de 2012

Exposição no Museu Francisco Tavares Proença Júnior

CÉSAR DAVID

"Esta mostra inscreve-se na coordenada de trabalho que se encontra a ser aprofundada e que pretende estabelecer uma fruição e circulação de obras de arte entre Castelo Branco e Cáceres.

Nesta perspectiva, a união de interesses entre as Sociedades de Amigos dos Museus Estatais destas duas regiões ibéricas, é um elemento determinante para o sucesso desta iniciativa intercultural. César David é dentro da escultura contemporânea, um dos criadores mais originais e detentor de um currículo e fortuna crítica muito assinaláveis."
(...)

Retirado da agenda cultural da Câmara Municipal de Castelo Branco




                                                                              

"César David. nasceu em Salamanca e reside em Cáceres. Com uma longa trajectória como escultor, bem conhecido no meio artístico, já que os seus trabalhos fazem parte de colecções pessoais de artistas e actores de toda a Espanha.(...)
As preocupações ambientais estão bem patentes na sua obra que pode ser bem lida nesta exposição. O seu gosto pelos terrenos acidentados e pela montanha como nascente e armazenadora de água, fonte de vida, foram a principal inspiração deste projecto aqui exposto, a que deu o nome Paisagens de Montanha e Água ."


Retirado do Catálogo da exposição







A exposição continuará patente ao público até dia 29 de Julho de 2012.


                                                                           

sábado, 2 de junho de 2012

Marcadores de livros - XIII


Estes, comprei-os hoje no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, aqui em Castelo Branco quando fui ver a exposição  César David - Paisagens de Montanha e Água.






"Um museu é tão útil como uma escola, pois nas suas galerias, como nas figuras e sinais mudos dos livros, nós aprendemos a conhecer-nos a nós mesmos e a conhecer e a amar o passado(...)"


Francisco Tavares Proença Júnior
(Referido num dos marcadores)
                                                                                

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Um sorriso

Ainda o "Dia da Criança"






                                                                             

Dia Mundial da Criança



Todas as crianças merecem ser felizes.