sábado, 25 de janeiro de 2020

Reflectindo

Ultimamente tenho-me sentido à beira duma mudança, que ainda não fiz, mas pressinto.
Estou cansada da escola, de ser consumista, de não ter tempo para fazer o que gosto e ver a vida a passar cada vez mais rápido.

Têm-me vindo parar às mãos livros com temas nesse sentido.

Não se muda de um dia para o outro. Há pequenas mudanças que já fiz e outras que não posso fazer porque tenho responsabilidades e contas para pagar e porque por muito que se queira, não há como fazê-lo.

Não quero deitar fora o que consegui ao longo de décadas  de vida e muitas das coisas que tenho, têm valor afectivo. Não consigo ser minimalista, e nem  quero ser, mas quero mudar algumas coisas.

Quero viver mais devagar, ler mais e fazer o que gosto. Desperdiçar menos e fazer menos lixo.
Desperdiçar menos tempo, também, com coisas inúteis, ou coisas que me fazem mal (ou simplesmente não me acrescentam nada de  útil).

Admiro as pessoas que conseguem mudar radicalmente de vida.
Não quero isso para mim, até porque já não tenho idade para mudanças dessas, mas há mudanças que quero e preciso fazer.

Vou-me inspirando e aprendendo...

Foi um livro que comprei hoje, porque o tema me interessa e quando pesquisei sobre a autora, encontrei este video com algumas coisas interessantes. Algumas,  já faço, mas ainda tenho muito caminho a percorrer...

                                                                         





9 comentários:

  1. Hei-de vir aqui ver o video noutra altura - e comento de novo:) - que hoje vai ser dia de receber as visitas que sempre moram em mim.
    Concordo com a Isabel. Já não é tempo para radicalismos e mudanças drásticas. Corpo e alma afeiçoaram-se a certo quotidiano, determinados objectos que são para nós os que contam e não queremos perder, o coração vai criando lugar por dentro das coisas que também amamos, das plantas que nos rodeiam. Que a nossa casa não é apenas ela, é tudo a que olhos, mente e coração se apegaram. Do que referiu com tanta acuidade e que também procuro seguir, creio que o que mais perco é mesmo o irrecuperável tempo. Não que o gaste muito em futilidades, conversas. Mas julgo que o consumo a pensar, silenciosa, quieta, sem que frutifique em algum lugar ou origine algo de novo. Apenas me dá prazer. É nesse silêncio que me sento e descanso. Como se consequência natural de longo caminhar. Um fim e não um meio.
    Oxalá a Isabel consiga obter de si mesma o que deseja.
    Bom sábado, Isabel

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    1. Eu acho que esse tempo que gasta a pensar, é bem gasto. Se é o que gosta! Eu precisava de tempo para isso e para desenhar e pintar e fazer os meus trabalhos manuais...e gostava de praticar yoga com regularidade e com alguém que saiba ensinar. E isto não são coisas de agora. São coisas de que sempre gostei. Mas a vida leva-nos por outro caminho e quando temos responsabilidades, elas comandam a vida.
      Neste video a autora compra produtos sem plásticos e embalagens (desperdício zero), mas aqui em Castelo Branco isso ainda não é possível. Há uma coisa que eu já faço: recuso e evito sacos de plástico. Mas ainda os uso, às vezes, porque nem sempre é possível não os usar. Agora no video aprendi uma coisa que vou fazer, os sacos de tule ou tecido fininho para vegetais e outros. Já uso muito os sacos de pano e os que se trazem na carteira e se usam e lavam, mas estes pequenos, que precisamente como diz a autora, só se utilizam uns minutos, enquanto transportamos os vegetais da loja para casa, ainda não consigo evitá-los. É assustador pensar o que o plástico está a fazer ao planeta e à nossa vida e saúde. Desde que apareceram os primeiros ecopontos aqui, que separo o que é possível separar (há mais de 25 anos), mas pouco mais. Também é difícil, quando não temos alternativa.Mas faço o que é possível.
      Sonho com a reforma para voltar a uma vida mais simples, menos correria e precisamente, e porque não (?) tempo para gastar a pensar.

      Bom sábado e obrigada por sempre comentar. Gosto de "falar" com a Bea:))

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  2. o lidl tem esses sacos de tule e são bastante baratos. Já comprei uns seis (vêm em dose dupla). Mas julgo que não consigo evitar por completo o plástico ou as embalagens na carne e no peixe. E é que tudo nos aparece embrulhado ou embalado em plástico.
    Boa noite, Isabel.

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    1. Tenho alguns sacos do lidl para meter roupa delicada na máquina, não sei se fala desses ou se há alguns especiais para este fim. Fazer o que faz a autora, é impossível, uma vez que nem sequer temos aqui a maior parte dos produtos de que ela fala. E a maior parte das coisas que compramos vem em embalagens de plástico que não podemos evitar: carne, peixe, congelados, produtos de limpeza, de cosmética...enfim, é aflitivo pensar na quantidade de plásticos que inevitavelmente trazemos para casa, diariamente. Mas se puder evitar os sacos plásticos, evito-os.

      Boa noite e desejo-lhe uma boa semana:))

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  3. Há coisas que não consigo cumprir... confesso... usar um lenço de pano... muito má ideia pois propaga bactérias... limpar a casa com vinagre... pode ser muito sustentável, mas o cheiro, transtorna-me... beber água da torneira... nem pensar!...
    Os plásticos, sim... já há muito que tenho vindo a reduzir o seu uso...
    Enfim... gostei imenso do vídeo... mas algumas coisitas ainda nem sequer consigo imaginar em cumprir... mas gosto imenso do conceito do aproveitamento ser levado a sério!...
    Mudanças... simplificar a casa por dentro, para a tornar mais prática... anda na ordem do dia... neste último ano, tem ido imensa coisa para dar... senão às tantas somos escravos da casa, sem tirar verdadeiro partido da mesma... seleccionar... tem andado mesmo na ordem do dia, por estes lados... e sempre se tem chegado a um compromisso intermédio... que implique destralhar, mas sem grandes desgostos, pelo que vai desaparecendo...
    Beijinhos, Isabel! Continuação de uma boa semana!
    Ana

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    1. Ana, descobri no Pingo-doce vinagre para limpeza SEM CHEIRO. Recomendo!
      «Simplificar a casa por dentro», aceito dicas. Acabei de perder a minha empregada de 17 anos e gostava de passar a fazer tudo sozinha. Para já, ando assustada!
      Beijo, desculpe a intromissão.

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  4. Olá, Isabel!
    Mudar hábitos e comportamentos exige tempo e empenhamento.
    Vá com calma e não desanime.
    Não tendo tudo a ver com o assunto deste post, aconselho um livro que li há alguns anos: "PROJECTO FELICIDADE: ou porque passei um ano a tentar cantar de manhã, a limpar os meus armários, a escrever um blogue, a ler os mestres e, em geral, a divertir-me mais", de Gretchen Rubin.
    É «esclarecedor, divertido e de leitura compulsiva».
    Não sonhe com a reforma (conselho de reformada); evite o uso do plástico (sem stress); reforme a casa (para ser dentro dela mais feliz); sorria mais.
    Beijo, boa semana.

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    1. Fui à procura desse livro, mas está esgotado. Fiquei com pena, porque me deixou curiosa. Pode ser que apareça em alguma feira.

      Não consigo evitar desejar ver-me reformada, porque ando esgotada. E quero fazer tanta coisa e não tenho tempo para mim.

      Obrigada pelo seu comentário.
      Beijinhos:) Bom domingo:))

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