domingo, 21 de julho de 2013

Baralho de cartas



Transeunte de tudo - até da minha própria alma -, não pertenço a nada...


10 comentários:

  1. No caso, uma incógnita para mim.

    Mas, o pensamento, ou não fosse de quem é, classifico-o de poeticamente brilhante !

    Um beijo a planar.

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    1. Concordo!

      E por onde plana, no Norte ou no Sul?
      Como anda sempre numa grande agitação...

      Um beijo e muito obrigada pela visita!

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  2. "Transeunte de tudo - até de minha própria alma -, não pertenço a nada, não desejo nada, não sou nada - centro abstracto de sensações impessoais, espelho caído sentiente virado para a variedade do mundo. Com isto, não sei se sou feliz ou infeliz; nem me importa".
    É sempre bom recordar...
    Um beijinho e boa semana

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    1. É verdade, será que a não pertença a nada e coisa nenhuma nos deixaria mais ou menos felizes? Mais desligados das coisas, talvez menos preocupações, se nada nos prende...
      Mas de certeza muito mais sós.
      Parece-me...

      Somos transeuntes da vida.

      Um beijinho e boa semana para si também, Maria Eduardo.

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  3. Olá menina! Que tal vão essas férias?
    Eu já estou de volta, para vir até aqui com o prazer de sempre.
    Um grande beijo.
    O genial Pessoa, sempre tão amargurado!

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    1. Ainda não estou de férias. Era para começar hoje, mas só começo quarta-feira.
      Está quase e ainda bem, porque preciso descansar, mesmo.
      Só me apetece ficar sossegadinha em casa. Nem me apetece sair daqui para lado nenhum.
      Mas lá mais para a frente vou sair uma semanita, até ao mar.

      Senti a tua ausência. Ainda bem que estás de volta e que gostas de vir aqui. Muito obrigada, Maria. És "fixe"!

      Um beijinho grande.

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  4. Querida Isabel,
    Desejo que esteja tudo bem.
    Inquietou-me este baralho.
    Beijinho. ::)

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    1. Ó Ana, muito obrigada. Está tudo bem.

      Ás vezes até nos podemos sentir um pouco assim, mas nada permanente, felizmente. Isso, só o génio de Fernando Pessoa o permite!

      Tenho visitado o teu blogue (e outros, mas de corrida, nem deixo muitos comentários. Tive cá família)

      Um beijinho e obrigada pela preocupação.

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  5. Tal como a Isabel escreveu, somos transeuntes da vida... isso é bom!
    O vazio e o estar desvinculada de tudo e todos não me seduz!! Mas também não me gosto de sentir presa... No meio está a virtude! Diz o provérbio e bem.

    Beijinhos!

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    1. Concordo completamente consigo, Cláudia. Amarras, mas não muitas. Gosto da liberdade. Algumas tem mesmo que ser!
      Mas eu creio que este estar desvinculado de tudo de que fala o Fernando Pessoa, não é por opção, mas uma forma de ser e sentir, algo de que, mesmo que quisesse não se poderia libertar, pelo menos quando na pele de Bernardo Soares.
      Interpreto assim, não sei se será.

      Bem, mas nós simples mortais sejamos livres sem grandes problemas existenciais!

      Um beijinho.

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