Uma tarde no Jardim do Paço - II

     "É necessário entrar num jardim com a alma em paz e o espírito aberto...
      É necessário observar a disposição das diferentes partes que o compõem, pois elas não foram juntas arbitrariamente.
      Quando se compreende intimamente o sentido das suas formas apreensíveis e dos seus objectos, deve procurar-se uma comunhão directa com a alma do jardim, deve buscar-se a captação das forças misteriosas que regem a paisagem e lhe conferem a sua unidade."

Sou-Chou, poeta da China Antiga, a propósito dos jardins da sua cidade. Tradução do francês de Maria Adelaide Salvado

O Jardim do Paço de Castelo Branco, roteiro de uma visita de estudo, Maria Adelaide Neto Salvado, pág.3
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