sábado, 2 de abril de 2016

Travalengas no Dia Internacional do Livro Infantil

Tinha-me esquecido e vi agora no blogue Alice Alfazema, que hoje é o Dia Internacional do Livro Infantil. Ainda hoje, gosto de ler livros infantis e de ver as ilustrações, que as há de todos os tipos, desde as mais simples às mais pormenorizadas.
Lembro-me dos livros da minha infância (Anita, Condessa de Ségur, As colecções de contos de fadas, os livros da Enid Blyton, os livros de quadradinhos do Mickey e do Tio Patinhas...) e dá-me uma certa nostalgia daquele tempo em que a brincadeira era a coisa mais importante da vida...

Enfim........:)

Roubo descaradamente a pergunta da Alice Alfazema, e pergunto: "Quais são os livros da tua/sua infância?"


E de caminho, deixo a minha última aquisição, em matéria de Literatura Infantil: Travalengas.
É um livro muito giro, que brinca com as palavras.

Travalengas  é um livro de José Dias Pires com ilustrações de Catarina Correia Marques

                                                                                  
 
 
 
Vídeo de apresentação do livro
 
 

26 comentários:

  1. Quando vi a pergunta, vieram-me 2 nomes à cabeça: "O pequeno Lorde" de Frances H. Burnett e "Coração", de Edmundo de Amicis. Mas houve outros...
    Bom resto de fim-de-semana!

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    1. Acho que li "O Pequeno Lorde" nos livros da Colecção Azul e o "Coração" não me lembro se o li, acho que sim. Tenho-o.

      Obrigada e um bom fim-de-semana para o APS:)

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  2. Os cinco, As gémeas, a colecção Mistério, os livros da Patrícia... e os livros da Anita... ainda os tenho, bem guardados, os demais, já não...
    Saudades!...
    Beijos, Isabel! Bom fim de semana! Apesar daqui chover torrencialmente...
    Ana

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    1. É verdade, "As Gémeas" E "O Colégio das Quatro Torres", também li vezes sem conta. Os da "Patrícia" são mais modernos, não são do meu tempo...
      Eu tenho poucos dos meus. Posteriormente é que já comprei em feiras e alfarrabistas, um ou outro. Alguns, gostaria muito de os conseguir, mas nunca mais os vi.

      Digo o mesmo: saudades...

      Por aqui esteve frio, mas brilhou o sol, todo o dia. Beijinhos e um bom domingo, Ana:)

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  3. Na minha juventude, sem a mínima hesitação, foi o Cavalo Preto de Anna Sewell !

    Um beijo, Isabel e bom Domingo.

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    1. Quando escolheu esse título achei que nunca tinha ouvido falar, mas fui espreitar na Net e vi que era o "Black Beauty". Nunca li o livro, mas acho que em tempos vi o filme, na televisão.

      É curioso, porque é um livro recomendado na lista de livros Ler+.

      Um beijinho e um bom domingo também para o João:)

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  4. A minha infância fez-se quase sem livros, mas com muita história oral a acender-nos a imaginação, nunca alguém me leu uma história. A primeira e única história que li chamava-se "O Pássaro azul". Já era quase adolescente quando devorei os livros dos cinco e dos sete e, sobretudo os primeiros, fizeram os meus encantos.
    Mas é verdade, gosto de ler livros infantis, tenho especial preferência pelos contos de Sophia de Mello Breyner e pelo José Mauro de Vasconcelos em "O meu pé de laranja lima". Desconheço a condessa de Ségur.

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    1. A Bea não deve ser mais velha que eu (vou a caminho dos 56). Na minha infância também não tinha muitos livros, mas ia à biblioteca da Gulbenkien, que era perto da minha casa. Li muitos livros de lá. Não me recordo do "Pássaro Azul" (sabe quem é o autor?)."O meu pé de laranja lima" li e vi o filme, que é muito bonito. A Condessa de Ségur, deve conhecer, mas talvez não associe. Li-a nos livros da Colecção Azul (hei-de fazer um post com alguns que tenho).
      Também nunca me leram histórias, mas ouvi algumas ao meu avô paterno, que era muito engraçado.

      Que boas recordações este diálogo me trouxe!

      Bom domingo para si, Bea:)

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    2. tenho quase 62:), mas creio que sim, calhou-nos um tempo muito idêntico, a ditadura uniformizou os seus espaços em tons cinza e o tempo de seis anos contém hoje maior diversidade.
      Não sei quem o escreveu, nesse tempo lia o título e passava à frente. Julgo que seja um conto tradicional que foi dado de prémio a um tio que os arrebatava no colégio. Mas nunca pesquisei, há coisas que gosto de deixar incólumes no meu imaginário. O curioso é que nem sei se ele ainda se lembra desse livro.

      Por vezes penso como seria a minha mente se tivesse lido as tais histórias infantis no seu devido tempo, quem seria eu, se teria feito diferença.

      A Gulbenkian, infelizmente, surgiu na minha vida depois dos onze anos, sob a forma de carrinha repleta de estantes a abarrotar. Mas foi responsável pelos livros dos cinco e dos sete. E mais tarde pelos inúmeros romances que li e já nem recordo.
      Bom Domingo

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    3. É engraçado que diga "como seria a minha mente se..." porque eu também sinto isso, precisamente porque era um tempo muito fechado (a diferença de idades não é muito significativa). Mesmo nos anos logo após o 25 de Abril, aqui, no interior, continuava uma mentalidade muito fechada. Eu fui criada nesta "aldeia" grande. Se na altura houvesse a abertura que há agora e as oportunidades que temos agora, mesmo aqui na minha cidade, eu provavelmente não seria professora, mas alguma coisa ligada às artes plásticas que era o que eu gostava.

      Mesmo assim, a Gulbenkien ainda lhe chegou a tempo. Essas carrinhas fizeram muito pelas crianças (e adultos).

      Estive a espreitar esse título na Wook e encontrei "Ninguém e o Pássaro Azul" de Fernando Cardoso. Talvez fosse esse...Não conheço, mas tenho os "Flores para Crianças" do mesmo autor.

      Gostei de "conversar" consigo.
      Bom domingo:)

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    4. Não é esse. O nome era "O pássaro Azul".

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    5. Então não consegui descobri-lo...

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  5. Uma das coisas que lamento não ter trazido para o Canadá são os meus livros infantis, cujos nomes ou autores já não me recordo. Muitos livros de fadas, e, claro, os livros Os Cinco de Enid Blyton. Curiosamente, esta semana li a história “A girafa que comia estrelas” de José Eduardo Agualusa; tenho “Hugo e Eu” de Richard Zimler e um de Mia Couto. No ano passado conheci a escritora Maria Inês de Almeida que veio a Toronto promover o seu livro “José, come a sopa!”

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    1. Não os levou, mas ainda os tem aqui em Portugal?...
      Tenho "A girafa que comia estrelas" porque é um livro muito trabalhado nas aulas (pelos professores que fizeram formação/actualização nos últimos anos. Os outros, não conheço. Mas esses são todos actuais (com excepção dos "Cinco", claro).
      Fiquei curiosa com "Hugo e eu", porque não sabia que Richard Zimler tinha livros infantis/juvenis.

      Obrigada pelo diálogo.

      Um bom domingo:)

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  6. Esqueci-me desse dia: uma falta imperdoável. :)
    Respondendo à sua pergunta, aqui vai a resposta:
    As várias adaptações dos contos de Grimm e Andersen na col. Formiguinha; O romance da raposa, Heidi e, tal como APS, Coração.
    Acho que vou geminar a minha resposta.
    Bom domingo!

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    1. Os da Colecção Formiguinha devo tê-los lido todos (eram alguns 60) e ainda tenho alguns. O Romance da Raposa só o li já adulta.

      Já lá vou ver e estou curiosa, porque já vi ali a "formiguinha" :)

      Bom domingo, MR:)

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  7. Vou ver se encontro este Travalengas para os meus netos. :)

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  8. Não me lembrei deste dia. Adoro livros infantis e as suas ilustrações.
    Li todos os que disseste mas o Tio Patinhas e o Mickey não, folheei, li transversalmente os das minhas irmãs. Não era fã. Só em adulta é que comecei a gostar de Banda desenhada.
    Beijinhos. :))

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    1. Também sou uma grande fã de livros infantis. Há livros lindíssimos, em termos de imagem.

      Eu li muita banda desenhada. Hoje, não teria paciência para ler tanta coisa.

      Um beijinho e bom recomeço:)

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  9. Títulos dos que mais gostei:
    - A Princesinha; o Pequeno Lord, A Casa na Árvore,Os desastres de Sofia da Colecção Azul; Os Cinco e Uma Aventura da E.Blyton; todos os contos dos irmãos Grimm, favorito a Branca de Neve; e a Rainha das Neves de Hans Christian Andersen. E não me lembro mais... Ah o Bambi ...
    Bjs.:)))

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    1. Também, mais ou menos, li tudo isso. O Bambi...tinha-me esquecido. Uma história tão bonita!
      Era um tempo em que tínhamos muito tempo para ler e brincar. Hoje as crianças vivem de forma mais apressada.

      Beijinhos, Ana e uma boa semana:)

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  10. Entrei e achei a pergunta muito interessante, pois fez-me voltar atrás nas minhas leituras. Não tinha acesso a muitos livros, mas lembro-me que quando andava na escola me ofereceram O Capuchinho Vermelho e à minha irmã O Gato das Botas. Sei que os devorei a ponto de saber o que lá estava escrito sem ver. Mais tarde emprestaram-me os livros dos cinco, que eu adorava. Lembro-me que em miúda o meu passatempo era fazer sinónimos. Já com 17 anos fui estudar à noite e aí li muitos mais. Li um que na altura me deixou muito pensativa...(moços que parecem meninos e nunca foram crianças) Os Esteiros de Soeiro Pereira Gomes e que ainda o conservo. Acho muito importante incentivar a criança à leitura. Um abraço com carinho

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    1. Hoje em dia os miúdos têm acesso a muita coisa, na televisão e na internet, mas nada substitui a leitura de histórias em livros, as imagens que podem ver com calma, o diálogo com algum adulto, sobre a história...um livro é insubstituível, digam o que disserem!
      Incentivo, bastante, os meus alunos à leitura.

      Um beijinho e obrigada pela visita :)

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  11. São muitos os livros da minha infância, tantos que não os posso colocar todos aqui...felizmente, os meus pais, apesar das dificuldades económicas, davam-me sobretudo livros e por isso passei a infância a ler! É com lágrimas interiores que recordo a Coleção Formiguinha de 60 livros "mini" que ainda possuo com o maior orgulho e cujas histórias fantásticas encerram morais extraordinárias!
    Parabéns por esta magnífica divulgação!
    beijinho

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    1. Ainda os tem todos?! Que giro! Eu tenho alguns (poucos) e tenho mais uns poucos que já não eram meus, mas foram comprados para os meus sobrinhos, muitos anos mais tarde.

      Ainda hoje compro e gosto de livros infantis. Há-os tão bonitos!

      Beijinhos, Graça:)

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