Isabel, deixo-lhe aqui o poema, sentindo-me muito grata pelo interesse:
Uma sala de aulas, a vida. Não aquela na serra nem a outra junto ao rio Não a do outeiro entre flores plantada Ou a de soalho roto e paredes assoladas. Não a de vidros partidos e janelas por pintar Ou a outra onde o sol tanto gostava de entrar.
Não a nova da cidade ou a da aldeia, pequenina. Não a de hoje ou a de outrora Apenas a sala onde entro agora Através de uma porta à entrada memória.
Já não sei de que lado o meu lugar À frente ou atrás da secretária Quem me diz onde me devo sentar?
Há cantigas de roda e jogos para jogar Um pião, uma corda, um chão para semear.
Há uma sineta que soa, uma história de encantar Fadas, duendes, anões, tantos sonhos p’ra sonhar E um saco de respostas p’ra quem quiser perguntar
Há uma estrela sorrindo no alto de uma janela E um sol quase a nascer brilhando juntinho dela.
Dentro de uma sala de aula De crianças povoada é que sei o meu viver Do lado de fora quase nada O que tenho a ensinar, o que tenho a aprender.
Lídia Borges
Um beijo e o meu obrigada.
P.S. Naturalmente, não precisa de publicar este comentário.
Lídia eu é que agradeço.Não precisava ter esse trabalho. Eu ia copiar. Amanhã farei o post, para assinalar o início das aulas com os alunos (dia 15). Sinto-me identificada com o poema.E acho-o muito bonito. Um beijo e muito obrigada Isabel
Concordo com a ideia: um dia sem riso, um sol que não nasceu.
ResponderEliminarObrigada pelas suas palavras, nas "Searas".
Isabel, deixo-lhe aqui o poema, sentindo-me muito grata pelo interesse:
ResponderEliminarUma sala de aulas, a vida.
Não aquela na serra nem a outra junto ao rio
Não a do outeiro entre flores plantada
Ou a de soalho roto e paredes assoladas.
Não a de vidros partidos e janelas por pintar
Ou a outra onde o sol tanto gostava de entrar.
Não a nova da cidade ou a da aldeia, pequenina.
Não a de hoje ou a de outrora
Apenas a sala onde entro agora
Através de uma porta à entrada memória.
Já não sei de que lado o meu lugar
À frente ou atrás da secretária
Quem me diz onde me devo sentar?
Há cantigas de roda e jogos para jogar
Um pião, uma corda, um chão para semear.
Há uma sineta que soa, uma história de encantar
Fadas, duendes, anões, tantos sonhos p’ra sonhar
E um saco de respostas p’ra quem quiser perguntar
Há uma estrela sorrindo no alto de uma janela
E um sol quase a nascer brilhando juntinho dela.
Dentro de uma sala de aula
De crianças povoada é que sei o meu viver
Do lado de fora quase nada
O que tenho a ensinar, o que tenho a aprender.
Lídia Borges
Um beijo e o meu obrigada.
P.S. Naturalmente, não precisa de publicar este comentário.
Bom dia! Bom humor é o melhor para levar a vida menos "a sério"...
ResponderEliminarAssocio-me: Hahahaha!
Lídia
ResponderEliminareu é que agradeço.Não precisava ter esse trabalho.
Eu ia copiar.
Amanhã farei o post, para assinalar o início das aulas com os alunos (dia 15). Sinto-me identificada com o poema.E acho-o muito bonito.
Um beijo e muito obrigada
Isabel
Querida Maria João
ResponderEliminarque bom ouvi-la rir assim.
Estamos juntas nesta "galhofa"!
Um beijinho grande
Dia em que não dê uma boa gargalhada é dia para esquecer.
ResponderEliminarUm beijo e obrigado por me SEGUIRES.
Boa noite João
ResponderEliminartem ar de pessoa muito bem disposta, sim.
Rir é tão bom!
Eu é que agradeço a sua visita.
Já sigo o seu blogue há muito tempo, mesmo antes de ter o meu. Até já participei, por graça, em dois desafios.
Um beijo para si
Em gênero, número e grau.
ResponderEliminarsempre bom sorrir.
5 mil bjs
É muito bom!
ResponderEliminarAdoro ter oportunidade de me rir às gargalhadas. Sabe tão bem. Num bom filme cómico por exemplo...
5 beijinhos