Quando Ficares velha
Quando ficares velha, grisalha e sonolenta
E te aqueceres à lareira, pega neste livro
E lê-o devagar, sonha com o olhar meigo
E com as sombras profundas outrora nos teus olhos;
Quantos amaram os teus momentos de feliz encanto
E a tua beleza com amor falso ou autêntico,
Além daquele homem que amou em ti a alma peregrina
E as tristezas que alteravam o teu rosto;
E curvando-te mais sobre a lareira ao rubro
Murmura, um pouco triste, como o Amor se foi
E caminhou sobre as montanhas lá no alto
E escondeu o rosto numa multidão de estrelas.
Retirado de Poemas de Amor, vários autores, pág.61
Editora Alma Azul
Paris Bordone, Par de Namorados Veneziano
Ele se parece com J. Deep não acha? limda a tela e a poesia também.
ResponderEliminar5 bjs
Éngraçado, que acho exactamente a mesma coisa!
ResponderEliminarMuito parecido.
Também gosto muito deste poema.Muito mesmo.
5 beijos e bom fim-de-semana.
"Dizes que não há amor a menos que dure para sempre: falso, há episódios muito melhores do que a obra inteira"
ResponderEliminarW. Butler Yeats ( traduzido por mim, pessimamente).
Beijinhos, bom fínde...
Gosto muito de Yeats, este poema é lindo.
ResponderEliminarNão conhecia esta tela e é igualmente linda.
Bjs, Isabel. :)
Maria
ResponderEliminarnão sei se entendo bem, mas penso que sim. Haverá episódios melhores que a obra inteira, mas também deve haver obra inteira que vale sempre a pena.
Um beijinho e
Bom fínde também para ti
Muito obrigada Ana.
ResponderEliminarA tela está num dos últimos livros que comprei, sobre pintura. Sei pouco e gosto de ir vendo e aprendendo.
Um beijinho