Eu vi uma ave
que suavemente
os seus cânticos
à beira dos mares
cantou,
e voou...
E ao longe
os reflexos
da lua altíssima
que prateando as espumas,
banhava de luz as suas penas
entretecidas em prata e seda...
E eras...tu!
E vi uma alma
que impaciente
seus amores
cantava em tristes rumores,
e seu ser
comover
as rochas parecia;
olhou a distância azul,
alongou a sua vista ansiosa,
suspirou,
e cantando, pobre amante,
continuou...
E era...eu!
Rubén Darío, O Mar Na Poesia Da América Latina, pág.77
Assírio & Alvim

Pedro Chorão
Tú y Yo
ResponderEliminarYo vi un ave
que suave
sus cantares entonó
y voló...
Y a lo lejos,
los reflejos
de la luna en alta cumbre
que,argentando las espumas
bañaba de luz sus plumas
de tisú...
¡Y eras tú!
etc...
Linda poesia de Ruben Darío! Não o lia há séculos! Um beijinho
ResponderEliminaro falcão
Y vi un alma
ResponderEliminarque sin calma
sus amores
cantaba en sus tristes rumores,
y su ser conmover
a las rocas parecía;
etc...
Batota!
Tenho a edição bilingue.
Mas hoje vou colocar aqui este ou outro em espanhol, para ti e para a Maria João.
Já vi que em poesia (e não só), nada lhes escapa!
Um beijinho grande
Ainda bem que gostou de reler, Maria João.
ResponderEliminarTambém achei linda.Simples e linda.
Vou deixar aqui outro para si e para a Maria.
Um beijinho grande