"Aventuras e experiências mágicas aguardam por nós nas Aldeias de Montanha dos vales do sudoeste da Serra da Estrela, portas privilegiadas para conhecer não só a sua paisagem natural como também a sua rica paisagem cultural, reflexo do modus vivendi do Homem da Montanha, criador de um multi-sistema de vida, secular, com o qual ainda hoje podemos tomar contacto e que nos proporciona a vivência de factores vitais da nossa essência como seres humanos.
Cada uma destas comunidades com os seus «Guardiões da Aldeia», «Caminhos da Montanha» e «Sabores da Montanha», está pronta a desvendar-lhe a Serra da Estrela que nunca conheceu."
(Retirado da badana da contracapa)
Da pág. 87, no Imaginário e Tradições da Teixeira as quadras seguintes, que se cantavam no S. João, junto à fogueira de rosmaninho:
S. João para ver as moças
Fez uma fonte de prata
As moças não vão a ela
S. João todo se mata
S. João para ver as moças
Fez uma fonte de pedra
As moças não vão a ela
S. João todo se pela
No altar de S. João
Nasceu uma linda flor
Era S. João Batista
Primo de Nosso Senhor
No altar de S. João
Nasceu uma cerejeira
Qual seria o atrevido
Que lhe colheu a primeira
Lá em baixo vem S. João
Se lá vem deixai-o vir
Ai ele é menino e moço
Ó ai vai ao céu e torna a vir
... e não conheço a queda de água que figura na capa !
ResponderEliminarQuem me dera saber o sítio exacto, Isabel !
Um beijo e um belo Domingo.
Fica numa aldeia chamada Barriosa, perto da Vide, concelho de Seia.
EliminarChama-se "Cascata do Poço da Broca" . A foto está no interior do livro e é um local que conheço, porque já lá estive muitas vezes. No Verão é muito procurado( por quem está nas redondezas ) para nadar. Já ali nadei muitas vezes, e a última vez que lá estive foi há três ou quatro anos.
Se procurar pelo restaurante Guarda-Rios (um restaurante simpático), fica ali ao lado.
(Guarda-rios é o nome de um pássaro, que creio que ainda se vê por lá.)
Fica pertinho da aldeia da minha mãe.
Fica também a cerca de 30 quilómetros da aldeia histórica do Piódão, que por sua vez já pertence ao concelho de Arganil.
É uma zona muito bonita, que vale uma visita.
Um beijinho e boa semana!
Lindas aldeias tem a nossa terra. E as nossas serras...
ResponderEliminarBeijinhos
Tem sim, Maria João, e esta zona, concretamente, é muito bonita.
EliminarConheço um pouco, porque a minha mãe nasceu numa destas pequenas aldeias.
Um beijinho e uma boa semana :)
Tanto para aprender da nossa terra, da nossa gente!
ResponderEliminarDeixo-me encantar por estes sítios, onde homens e natureza se completam, se complementam, longe do bulício da urbe...
Obrigada pela sugestão.
Também acho que temos belíssimos recantos por esse Portugal fora. Há sempre mais um a descobrir...
EliminarUm beijo e boa semana!
Toda essa zona deve ser muito bonita!
ResponderEliminarAcredita que ando de ano para ano para ir a Piódão e ainda não fui?
Conheço razoavelmente bem mas por fotografias...
Estes livros de cariz monográfico e etnográfico, são de extrema importância. Pois são o registo de localidades e costumes que se vão perdendo com o tempo!!
Um beijinho amigo.:))
Já fui ao Piódão duas vezes. A aldeia "presépio", como lhe chamam. É bonita e vale a visita.
EliminarSão interessantes, estes livros, sim. Já descobri, neste, coisas interessantes, nomeadamente sobre a aldeia da minha mãe!
Bem, imagino a sua colecção de belas monografias!
Um beijinho e continuação de boa semana!
Eu sim conheço a Serra da Estrela, palmo a palmo, e montes de aldeias, onde muitas vezes ia com o meu pai ao cair da tarde, quando o cheiro do fumo dos telhados se misturava com o da terra, e as vacas voltavam dos trabalhos agrícolas e bebiam água na fonte. O que mais recordo é aquele ritmo de vida tão sossegado, que inspirava muita paz. Se há coisa que levo dentro como uma "marca da casa", são as aldeias da minha terra, Celorico da Beira. Podia escrever um tratado....
ResponderEliminarFeliz semana, beijotes
Não sei se já alguma vez fui a Celorico, mas creio que não. Já é mais para cima.
EliminarHá muito tempo que não visitas a tua terra?
Essas são as marcas que ajudam a formar o temperamento de cada um. Quem nasceu e cresceu na serra tem mesmo que levar essa "marca da casa" que de alguma forma permanece para sempre.
Escreve esse tratado, para nós lermos. As histórias da Serra! Tenho a certeza que seriam interessantes.
Um beijinho