quinta-feira, 26 de julho de 2012

Avós


Hoje foi o dia dos avós.
Não ligo muito à maior parte dos dias disto e daquilo...

Já não tenho avós . Não conheci o avô materno e a avó materna morreu quando eu era pequenina.
Os paternos conheci-os e gostava muito deles.

A minha avó era muito alegre e divertida. Habilidosa com trabalhos de artesanato em tecido. E perfeccionista no que fazia. Uma mulher simples, mas desempenada. Foi ao Brasil, sozinha, já tinha mais de sessenta anos.

O meu avô paterno era o "avô da quinta". Era carpinteiro. Mas a maior parte da vida levou-a a trabalhar na quinta onde se criaram o meu pai e os meus tios.
Morreu com quase noventa anos. Fumava um cigarro atrás do outro.
Era muito engraçado e gostava de contar histórias.
Guardo boas recordações destes avós e das férias que passei na quinta.


                                                     ************


Alguns livros sobre os avós.
Têm desenhos fabulosos e as histórias  são uma delícia.



O Meu Avô
Manuela Bacelar
Edições Afrontamento


Avós
Texto de Chema Heras
Ilustrações de Rosa Osuna
Kalandraka


Um Avô Inesquecível
Texto de Bette Westera
Ilustrações de Harmen van Straaten
Livros Horizonte


O Livro da Avó
Luís Silva
Edições Afrontamento

( A capa está incompleta, porque o livro é muito grande
e não dá para ser digitalizada na íntegra - mede 42cm por 27cm.
Já existe uma edição menor)


                                                                                

13 comentários:

  1. uM DOS MEUS PRIMEIROS POSTS, AINDA EM PORTUGUÊS, FOI SOBRE OS MEUS AVÓS PATERNOS ( a NEGRA SOMBRA DO TEMPO, 13-7 2010).
    aGORA SOU EU A AVÓ, E SÓ POSSO DIZER QUE É MARAVILHOSO, ESPECIAL.
    bOM FINDE DE FÉRIAS...

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    1. Ora aí está uma coisa que eu nunca vou ser, com muita pena minha: avó! Mas paciência, espero ser tia-avó de muitos e lindos sobrinhos-netos. A ver vamos.

      Eu gostava muito destes avós paternos. Pessoas muito simples, mas a minha avó era uma mulher muito desembaraçada e muito divertida. Com ela estavamos sempre a brincar. Acho que nunca a vi zangada. E o meu avô também era muito engraçado. Lembro-me muitas vezes deles.

      Já vou ver o teu post (ainda agora lá estive a espreitar...)

      Bon finde "avó". Imagino que deve ser especial sim. E os avós podem ser muito importantes para os netos, por todas as lembranças boas que deixam.
      Um beijinho grande

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  2. Também não sou avó, mas acredito que seja algo muito especial... E, também tenho boas recordações dos meus avós, principalmente os maternos, que foi com quem convivi bastantes anos.
    Os livros parecem-me deliciosos!...
    Beijinhos.:-)

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    1. Ai não?!!!

      (Ah!Ah!Ah! Agora apanhei-a!)

      Pois não, mas a Cláudia ainda há-de vir a ser se Deus quiser, agora eu é que já não.
      Já não tem nenhum avô nem avó?
      É bom termos boas recordações deles. Tenho pena de não ter conhecido o meu avô materno, que pelas histórias que a minha mãe conta, devia ser uma pessoa muito muito bondosa. Morreu muito novo.

      Estes livros são todos muitos bonitos. Tenho muitos livros infantis, porque tal como a Cláudia, também gosto. Há livros muito bonitos. Também pela profissão, sempre gostei de comprar para ler aos alunos. Nem sempre havia livros nas escolas. Agora as escolas já têm umas bibliotecas razoáveis.
      Um beijinho, Cláudia. Hoje vou ver um teatro "Depressa vai o tempo que depressa vem". Depois conto.

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  3. Gostei de conhecer os teus avós! Pareceram-me tão bons. Avós? lembro-os bem! Nem sabia que já há um "dia dos avós"!
    Parece que a Maria é que é a única avó do grupo.
    Eu não sou. Serei? Quem sabe? E tu também não sabes Isabel! A vida dá cá destas voltas!!!
    beijinhos e espero que tenhas gostado do teatro...Boa noite!

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    1. Boa noite Maria João
      Obrigada por gostar de conhecer os meus avós. Eram pessoas simples e boas. Muito brincalhões. O meu pai também era assim.

      Pois é, a Maria é a única avó do grupo, mas a Maria João também tem possibilidades de vir a ser, que tem filhos, agora eu...mas hei-de ter uns sobrinhos-netos lindos.Aposto!

      O teatro foi engraçado. Diz no folheto que nos deram "...os movimentos do tempo e da memória...". Tinha a participação de um grupo de senhoras da aldeia. Gostei.

      Um beijinho grande e uma boa noite para si!

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  4. Gostei deste post. Acho que quase toda a gente tem boas recordações dos avós. Só conheci os meus avós maternos e tenho ótimas recordações da minha avó. O meu avô morreu relativamente cedo.
    Sou avó de dois "infantes" (uma graça que começou no Arpose). :)
    Só conheço o primeiro e o último livro. Sou uma grande fã da Manuela Bacelar e é pena que hoje ela seja quase desconhecida.
    Bom dia!

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Já a tinha ouvido falar dos "infantes", quando comecei a visitar o Prosimetron. Pensava que eram seus filhos. É bom para as crianças terem os avós perto. Ficam sempre boas recordações.

      Gosto muito dos livros da Manuela Bacelar. Tanto das histórias como das imagens. São muito bonitos.

      Bom fim-de-semana

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  5. Agora um comentário à frase de Mário Quintana, no Ao sabor dos dias...: «Livros não mudam o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.» Logo, como aprendíamos nos silogismos, mudam o mundo. :)
    Gosto do título que deu à secção de vinhetas passageiras.

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    1. É isso! Portanto os livros são poderosos.

      Obrigada.
      Já há tempo que tinha vontade de mudar ali o canto. (Passou aquele entusiasmo de ver crescer o número de seguidores. Até porque agora o ritmo já é muiiiiitooooo lennnnnnnto. He!He!He! )
      Como já tinha visto algo semelhante noutros blogues, nomeadamente no Prosimetron, aproveitei a ideia, porque às vezes aparecem imagens ou fotos significativas ou bonitas, que me apetece partilhar. Mas sem um ritmo regular. É mesmo ao sabor dos dias. Um dia, um mês...conforme o que aparece.

      Um bom fim-de-semana.

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  6. No dia dos avós, uma emissora de rádio pediu aos ouvintes que falassem sobre a influência que seus avós tiveram em sua vida. Mandei minha mensagem:
    "Tive muitos momentos alegres com meu avô materno; ele que reunia a família aos domingos e tocava sua guitarra (portuguesa) para que os netos bailassem. Mas o que mais me marcou foi quando o vi subir as escadas de sua oficina - que davam acesso ao interior de sua casa - utilizando-se de duas cadeiras, uma tábua e uma bengala. Até aquela data (eu, com sete anos de idade) não imaginava como meu avô subia as escadas. Ele não tinha as duas pernas. Nunca quis ajuda de ninguém e abominava que sentissem pena dele. Ainda hoje me emociono quando lembro daquela cena. Aprendi com meu avô o que é força de vontade e amor-próprio."

    Um abraço e boas férias!
    Laurinha

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    1. Nunca tinha contado essa história, de força de vontade, tão bonita. Quando aqui vier, há-de contar mais sobre esse seu avô que devia ser uma pessoa excepcional. Há-de contar como foi que ele perdeu as duas pernas.
      Agora já sei a quem sai a tia! Forte, independente, inteligente e que nunca pára...e que gosta de dançar (influência do avô).

      Já voltei das férias. Foi uma semaninha. Soube bem.
      Beijinhos para todos

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