Hoje comemora-se o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, doença degenerativa do sistema nervoso central, que em Portugal afecta cerca de cinco mil pessoas com idade acima dos dezoito anos.
Neste caso, da Esclerose Múltipla, "não mata mas mói", como dizia há dias uma médica, numa entrevista. Com os tratamentos as pessoas podem viver muitos anos. Mas a evolução da doença, segundo sei, depende de caso para caso. Cada caso é único.
Ultimamente estou muito mais sensível ao sofrimento alheio. Gostaría de ter sido sempre assim mas confesso que não, no fundo de mim pensaba que certas coisas nada tinham que ver comigo, como se houvesse dois mundos. Agora já sei que só há um, que vamos todos no mesmo barco e que temos muito que aprender sempre. Beijinhos muito grandes
Eu acho que sempre tive alguma sensibilidade ao sofrimento alheio, desde que comecei a ter alguma consciência de adulto. talvez porque há muitos anos tive pela primeira vez contacto com o cancro e vi algumas crianças doentes. Também porque comecei cedo a trabalhar em aldeias onde muitas pessoas tinham condições de vida muito dificeís. Crianças que tinham vidas muito difíceis. Trabalho há trinta anos. Imaginas as aldeias do interior aqui em Portugal há trinta anos? Também pelo que sempre vimos na televisão... Enfim, não sei se isso faz de mim uma pessoa mais sensível ou se para outras pessoas que já viram horrores, isso não é nada... Mas preocupo-me e tento fazer um pouco o que posso. Mas também sei que não posso mudar o mundo, e não deixo por isso de tentar ser feliz. Às vezes acho que de alguma forma Deus está presente junto dos que sofrem e por trás de tudo há muita coisa que nós não conseguimos compreender. Não sei se é uma forma de consolação.
É horrível pensar que estas coisas existem e matam!
ResponderEliminarUm beijinho
Neste caso, da Esclerose Múltipla, "não mata mas mói", como dizia há dias uma médica, numa entrevista. Com os tratamentos as pessoas podem viver muitos anos. Mas a evolução da doença, segundo sei, depende de caso para caso. Cada caso é único.
EliminarUm beijinho grande e bom fim-de-semana
Ultimamente estou muito mais sensível ao sofrimento alheio. Gostaría de ter sido sempre assim mas confesso que não, no fundo de mim pensaba que certas coisas nada tinham que ver comigo, como se houvesse dois mundos. Agora já sei que só há um, que vamos todos no mesmo barco e que temos muito que aprender sempre.
ResponderEliminarBeijinhos muito grandes
Eu acho que sempre tive alguma sensibilidade ao sofrimento alheio, desde que comecei a ter alguma consciência de adulto. talvez porque há muitos anos tive pela primeira vez contacto com o cancro e vi algumas crianças doentes. Também porque comecei cedo a trabalhar em aldeias onde muitas pessoas tinham condições de vida muito dificeís. Crianças que tinham vidas muito difíceis. Trabalho há trinta anos. Imaginas as aldeias do interior aqui em Portugal há trinta anos?
EliminarTambém pelo que sempre vimos na televisão...
Enfim, não sei se isso faz de mim uma pessoa mais sensível ou se para outras pessoas que já viram horrores, isso não é nada...
Mas preocupo-me e tento fazer um pouco o que posso.
Mas também sei que não posso mudar o mundo, e não deixo por isso de tentar ser feliz.
Às vezes acho que de alguma forma Deus está presente junto dos que sofrem e por trás de tudo há muita coisa que nós não conseguimos compreender.
Não sei se é uma forma de consolação.
Um beijinho grande