Há dias visitei o Museu Cargaleiro, aqui em Castelo Branco.
O museu é constituído por dois edifícios - um palacete do séc.XVIII e um edifício contemporâneo perfeitamente integrado no espaço histórico que o acolheu.
Dois espaços diferentes, que comungam a mesma beleza, exterior e interior.
Um museu a visitar.
"Vou inventar uma flor
Para por no teu cabelo
Uma flor com asas de lume
Donde em vez de perfume
Saiam sons de violoncelo"
J.G.F.
Retirado do quadro de Manuel Cargaleiro Vou inventar uma flor - óleo sobre tela - 1991
Obras de Manuel Cargaleiro
expostas no Museu
Jarra
Faiança policromada
1960
Cabeça de Mulher
Faiança Esmaltada
1950
Ce que le vent m'a dit
Óleo sobre tela
1985
A Porta da Vizinha Que Nunca Conheci
Óleo sobre madeira
2009
Nudité du Matin
Óleo sobre tela
1967
Dia da Lua
Óleo sobre madeira
1973
S/Título
Óleo sobre tela
1966
S/Título
Gouache sobre papel
1965
Vou Inventar Uma Flor
Óleo sobre tela
1991
Parte da capa do catálogo
da colecção exposta no museu,
da Faiança Ratinha
Olá Isabel,
ResponderEliminarBelo post! Conheço a obra de Manuel Cargaleiro, mas nunca fui ao Museu. Quando passar por Castelo Branco é visita pela certa. As fotos estão muito boas.
Um beijinho
Visite sim, porque vale a pena.
EliminarEu conhecia alguma coisa da obra de Manuel Cargaleiro, mas fiquei surpreendida com algumas obras. Adorei a visita.
Num dos edifícios está uma colecção (numerosa) de pratos de Faiança Ratinha, que também vale a pena ver. Uma bela colecção.
As fotos são apenas as dos espaços.
As obras foram todas digitalizadas de catálogos.
Um beijinho e bom fim-de-semana
Também não conheço este Museu. Gosto muito do Cargaleiro. O quadro de 1966 que apresenta é muito lindo.
ResponderEliminarO poema deve ser de José Gomes Ferreira.
Bom fim-de-semana.
Boa tarde MR
EliminarO Museu tem ainda poucos anos. Segundo as informações que tenho aqui num pequeno suplemento do Expresso, de Maio deste ano, a Fundação Manuel Cargaleiro foi criada em 1990. Depois, em 2005 foi inaugurado o Museu Cargaleiro em Castelo Branco (nesta altura apenas o edíficio antigo) e em 2011 foi a inauguração do novo edíficio. Este, eu ainda não conhecia e visitei-o agora pela primeira vez.
Também gosto muito das obras de Manuel Cargaleiro. Fiquei surpreendida com algumas que desconhecia e que me pareceram muito diferentes das que eu estava habituada a ligar ao pintor, nomeadamente esse quadro de 1966 e outros dentro do género, que nunca tinha visto.
No museu também há muitas obras de outros autores, que julgo que eram da colecção de obras que Manuel Cargaleiro foi juntando ao longo da sua vida e que fazem parte da colecção da Fundação.
Não encontrei nenhuma referência à autoria do poema, a não ser as iniciais da tela. Como não conhecia o poema...Deve ter razão.
Um bom fim-de-semana para si também
Os pratos Ratinho são da coleção do Cargaleiro? Ou são uma coleção à parte? É uma exposição permanente?
ResponderEliminarEstes pratos são da colecção do Museu e estão expostos no edifício antigo. Disseram-me que é permanente. É uma colecção muito bonita.
EliminarGosta destes pratos MR?
Bem, Castelo Branco é uma caixinha de surpresas...
ResponderEliminarMuito bonito e boa escolha nas fotografias.
Beijinhos.
É uma caixinha de surpresas, à espera que a venha descobrir! Quando?...
EliminarUm beijinho e continuação de bom trabalho
gostei de quasi todas as obras! e gosto ainda mais de vce:)))
ResponderEliminarbeijos
Muito obrigada Myra...
EliminarUm beijinho grande e espero que o sábado lhe tenha sido leve. Já lá vai!
Agora desejo bom domingo
Gosto muito de porcelanas e faianças, nomeadamente dos Ratinho. E os que mostra são lindos. Só com flores, são mais vulgares.
ResponderEliminarTambém conhecia quase só com flores. Há lá vários com figuras humanas, há outros que têm uns desenhos que lembram aqueles que se faziam no arroz-doce e a guia disse-me que não se sabe bem se os pratos têm esses motivos por causa do arroz-doce, ou se foram eles que inspiraram os desenhos que se faziam com a canela.
EliminarTambém está lá um pratinho pequenino, com apenas 8,5cm de diâmetro, do qual não se sabe bem a função...enfim, fiquei a saber outras coisas sobre estes pratos. É uma colecção interessante.
Não tinha notícia de este pintor e ceramista alentejano internacional. Como não posso ir a Castelo Branco ou a Paris, fui a Google e fiquei a conhecè-lo a fundo, é realmente bom.
ResponderEliminarJá sei mais que ontem...
Desejo-te um alegre domingo, beijotes.
Não é alentejano, nasceu no concelho de Vila Velha de Rodão, distrito de Castelo Branco (Beira Baixa), mas é perto...
EliminarFico muito contente que tenhas gostado e que tenhas aprendido algo aqui, comigo. Eu tenho aprendido muito nos blogues que visito, fico muito contente de poder retribuir um bocadinho.
O domingo foi bom. Passei-o em casa, só saí para ir tomar um cafezito.
E o teu finde foi bom? Espero que sim.
Um beijinho e começa bem a semana.
As cerâmicas são lindas, adoro coisas assim.
ResponderEliminarUma bela exposição, com certeza.
bjs nossos
Tem coisas muito bonitas e como são exposições que vão estar muiiiito tempo, quem sabe...ainda vão ter oportunidade de visitar!
EliminarBeijinhos amigos para todas
Olá, Isabel,
ResponderEliminarO pratinho que refere de 8,5 cm de diâmetro, normalmente serve para repousar o saquinho do chá, quando se retira do bule. Eu também não sabia, mas quando me disseram gostei de saber.
Um beijinho
Boa tarde
ResponderEliminarDeparei com o seu blog por acaso e gostei do que vi e li.
Quanto ao último comentário, lamento informar a comentadora mas o covilhete servia, ao que indicam as fontes bibliográficas, para o doce conhecido pelo nome de manjar branco, muito usual nas terras beirãs.
if
Boa tarde
Eliminarmuito obrigada pela informação. Não sabia da função do covilhete e não sabia o que era o manjar branco. Estive a ver na net e segundo li era um doce feito com peito de galinha. Hoje o doce com o mesmo nome substituiu a galinha pelo coco. Não sei se será assim. Foi o que li.
Muito obrigada também por ter gostado do blogue, que faço sem nenhuma pretenção, mas que procuro não tenha informações erradas.
Espero que vá voltando. Obrigada.