embora no verão
o sol requeime tanto
que o corpo esquece a alma;
embora no outono
do rosto a palidez
augure e urda sombras
dum súbito sofrer;
embora no inverno
a neve a tempestade
até aos ossos gelem
desígnios ou vontades;
na calma primavera:
tudo em cores germina
e solícita a terra
o porvir adivinha.
António Salvado
Auras do Egeu e de todos os mares, pág.51
Fólio Exemplar
O Jardim de Les Lauves
Cézanne
Que bela escolha, Isabel, e que bem se casam, como de costume, as palavras com a imagem. Tão bonito.
ResponderEliminarUm beijinho.
Muito obrigada UJM
Eliminarfico contente que tenha gostado, porque sei que tem bom gosto.
Um beijinho
Sublinho o comentário anterior. Tudo muito bonito. O tempo, sempre ele a maravilhar-nos e a angustiar-nos.
ResponderEliminarBeijinhos. :)
Obrigada. É verdade Ana,
Eliminaràs vezes angustia, e como! Outras maravilha-nos.
E assim há-de continuar.
Beijinhos
Isabel, mesmo na hora... ainda parabéns e um beijo!
ResponderEliminarMuito obrigada Manuel.
EliminarEntão ainda a tempo...um beijinho grande.
(Pensava que já estavam de viagem...Boa viagem e bom descanso).