sábado, 15 de fevereiro de 2014

Quanto vale um "Bom dia" ?


Recebi esta pequena história por mail...
( Embora me pareça que há algumas incorrecções no texto, não mudei nada, pois foi assim que o recebi.)

                                                                              
 
Golconda
René Magritte

SAUDAR OS OUTROS!!!!


Juan trabalhava numa fábrica de distribuição de carne. Um dia, quando
terminou o seu horário de trabalho, foi a um dos frigoríficos para
inspeccionar algo, mas num momento de azar a porta fechou-se e ele
ficou trancado lá dentro.

Ainda que tenha gritado e batido na porta com todas as suas forças
jamais, o poderiam ouvir. A maioria dos trabalhadores estava já em
casa e no exterior da arca frigorífico era impossível ouvir o que
estava acontecendo lá dentro....

Cinco horas mais tarde, quando Juan já se encontrava à beira da morte,
alguém abriu a porta. Era o segurança da fábrica e este salvou a vida
de Juan.

Juan perguntou ao segurança como foi possível ele passar e abrir a
porta, se isso não fazia parte da sua rotina de trabalho, e ele
explicou:
“Eu trabalho nesta fábrica há 35 anos, centenas de trabalhadores
entram e saem a cada dia, mas você é o único que me cumprimenta pela
manhã e se despede de mim à noite. Os restantes me tratam como se eu
fosse invisível. Hoje, como todos os dias, você me disse seu simples
‘olá’ na entrada, mas nunca ouvi o ‘até amanhã’. Espero o seu ‘olá’ e
‘até amanhã’ todos os dias. Para você eu sou alguém. Ao não ouvir a
sua despedida, eu sabia que algo tinha acontecido… Procurei e
encontrei!”

Quero deixar esta reflexão: sejam humildes e amem o próximo. A vida é
curta de mais e temos um impacto que não conseguimos sequer imaginar
sobre as pessoas com que nos cruzamos.
 
 

12 comentários:

  1. Respostas
    1. Nem mais!
      Um beijinho e um bom domingo, com sol, ao que parece!

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  2. Aquilo que acontece ao segurança acontece todos os dias comigo ou com outras pessoas no meu local de trabalho, entre colegas.
    Há tempos, entrei no meu local de trabalho com uma colega. Enquanto subíamos as escadas para o primeiro andar, fui dizendo "bom dia" aos colegas que se cruzaram connosco. Apenas um terço desses colegas retribuiu o cumprimento. Quando chegámos ao cimo das escadas, a pessoa que ia ao meu lado começou a rir, dizendo-me de seguida: «Estava a ver até onde ia a tua resistência. Eu, a meio das escadas, deixei de cumprimentar.»

    Bom domingo, Isabel. :) Bj

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    1. É verdade, foi por saber que o texto tem muito de verdade, que o coloquei.
      Também me acontece o mesmo de manhã à porta da escola, com pais de alunos (não os meus, que me conhecem, mas outros). Muitas vezes, eu acredito que as pessoas não fazem por mal, apenas por hábito, por distracção, mas acontece muito.

      Outra coisa que acontece com frequência em qualquer lugar é nós segurarmos a porta para alguém entrar ou sair de um local e entra um e outro e outro e nós feitos porteiros e ninguém agradece, como se fosse obrigação segurar a porta. A última vez que me aconteceu foi há dias: segurei a porta (já nem sei onde) para entrar uma senhora com alguma idade, e uma outra mais nova, com dois carrinhos de bebé e uma criança a andar. Eu esperei pacientemente, segurando a porta, para depois sair. Nem para mim olharam!! Fiquei danada! E isto é uma coisa que acontece imenso. Acontece com novos e velhos, com ricos e pobres. Não sei se é falta de educação, se simplesmente as pessoas não "vêem" os outros...

      Essa situação que contas é típica! Temos mesmo que encarar as coisas com algum humor.

      Um beijo e um bom domingo também para ti!

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  3. Difícil a relação humana. mas gostei do que conta "deep": "Enquanto subíamos as escadas para o primeiro andar, fui dizendo "bom dia" aos colegas que se cruzaram connosco. Apenas um terço desses colegas retribuiu o cumprimento. Quando chegámos ao cimo das escadas, a pessoa que ia ao meu lado começou a rir, dizendo-me de seguida: «Estava a ver até onde ia a tua resistência. Eu, a meio das escadas, deixei de cumprimentar.»
    Mas se desistimos...quem nos segue? Há sempre alguém que nos vê, nos ouve. E que, no seu desespero silencioso, agradece o nosso "bom dia". Sabemos lá quem é esse desesperado?
    beijinhos. Tu sei que dizes sempre "bom dia"... Um bom dia, Isabel!

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    1. «Boa tarde», Maria João!

      Normalmente, digo, embora às vezes apeteça desistir!
      Mas o nosso sentido cívico fala mais alto, ainda mais sendo professora...(falo, duma maneira geral, de todas as pequenas, mas importantes regras de convivência, que insisto muito com os meus alunos para que as cumpram ).

      (A Deep, parece-me uma pessoa "porreira"!)

      Um beijinho grande e boa semana!

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  4. Bom dia, Isabel!

    Aqui está um tema muito debatido por estes lados...
    Tal como a Isabel, também não sei se é uma questão de educação , distração ou fruto das grandes superficies! Não escolhe idade, sexo, graus académicos...
    O certo, é que aqui na livraria, acontece isso diáriamente. Quem entra dá logo "de caras" com quem está, mas nem por isso cumprimentam!
    Por vezes, depois de circularem pela livraria, dirigem-se a mim e sem cumprimentarem, perguntam por certo livro ou autor.
    - Tem o livro X ou Y?...
    Ao que respondo:
    - Bom dia ou boa tarde!
    Nem sempre percebem...

    Tenho várias situações "curiosas" que se passaram comigo; mas vou deixar por aqui apenas duas dignas de registo.
    Certo dia, entrou na livraria um cliente que não cumprimentou; pelo que tomei eu a iniciativa.
    Levou a mal!!!! É verdade! Este percebeu... Disse todo irritado que quem tinha que cumprimentar era ele... Sorri por dentro!... Será que aprendeu?!

    Outra situação, foi há bastantes anos. Entrei num autocarro a meio da manhã e cumprimentei o motorista como faço sempre (que se proporciona!). Muito admirado fez a seguinte observção:
    - Acredita que é a primeira pessoa que me cumprimenta hoje?!
    Nunca mais esqueci...

    Sem dúvida que "temos um impacto que não conseguimos sequer imaginar
    sobre as pessoas com que nos cruzamos".

    Um beijinho.:))

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    1. Curiosas as duas situações que conta! Cumprimentar o motorista no autocarro (quando viajo de autocarro) costumo fazê-lo. Nas lojas, e principalmente nas lojas grandes dos Centros Comerciais (como a Cláudia lembra e muito bem - é um bocado fruto das grandes superfícies) se entro e está alguém por perto, cumprimento, se não está, nem me preocupo em olhar para a caixa ou o local provável para estar alguém. São lugares mais impessoais. Lojas pequenas, normalmente entro e digo bom dia ou boa tarde (muitas vezes ninguém responde!).

      Duma maneira geral, sou "bem educada", porque foi assim que fui ensinada e as coisas acabam por ser um bocado naturais.

      Um beijinho grande e boa semana!

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  5. Um bom dia, um sorriso, um até logo, coisas tão simples e tão valiosas que estão a cair em desuso. Nem se sabe de quem é a culpa, todos somos culpáveis de que a sociedade esteja cada vez mais deshumanizada. Eu vivo num lugar onde no inverno somos poucos. uns 3000, mas ninguém se saúda, ainda que nos cruzemos a diário pela rua ou nalgum café. É triste, mas é assim.
    Boa semana, minha linda!

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    1. São as "Palavras mágicas", como nós costumamos dizer aos alunos na escola. E eles vão-nas aprendendo. Em casa e reforçado, na escola.

      Eu acho que os "grandes" (como as crianças chamam aos adultos) andam tão preocupados com a vida, que nem vêem os outros.

      Um beijinho e uma boa semana para ti também, querida Maria!

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