e sentir passar as estrelas
do que prendê-lo à terra e alcançar o rumor dos teus passos.
É mais fácil, também, debruçar os olhos no oceano
e assistir, lá no fundo, ao nascimento mudo das formas,
que desejar que apareças, criando com teu simples gesto
o sinal de uma eterna esperança.
Não me interessam mais nem as estrelas, nem as formas do mar,
nem tu.
Desenrolei de dentro do tempo a minha canção:
não tenho inveja às cigarras: também vou morrer de cantar.
Cecília Meireles
"Nevermore" ou Nu da Pariura Deitada
Paul Gauguin
Não conhecia a tela e gostei muito.
ResponderEliminarO poema é a parte,
ela sempre forte e intensa,
amarga e sublime.
Ela: resistente ao tempo.
bjs nossos
Um belo poema e uma belíssima pintura. Um abraço
ResponderEliminarGosto sempre de Cecília Meireles, conecta totalmente com a minha sensibilidade.
ResponderEliminarBeijinhos
Gostei muito!
ResponderEliminarUm beijo para ti, Isabel!
Queridas amigas
ResponderEliminarO poema é muito belo."Sublime, forte, intensa", como dizem.
A pintura tirei-a de um pequeno livro "Os artistas falam de si próprios - Gauguin". Tem várias pinturas e um pequeno texto sobre cada uma delas, palavras do artista. Assim vou aprendendo um pouco mais sobre o que gosto.
Beijinhos amigos
Boa tarde Manuel
ResponderEliminarfico muito contente que tenha gostado.
Um beijinho grande e um bom fim-de-semana
Olá Maria
ResponderEliminarainda bem que gostaste. também gosto da poesia dela. Eu gosto muito de poesia.
Um beijinho e bom finde (de preferência com pouco frio).
Maria Campos
ResponderEliminarque bom que gostaste.
Um beijo para ti também e bom fim-de-semana