domingo, 12 de fevereiro de 2012

The Gift no Cine-Teatro Avenida

Foi ontem.
Conheço pouco os The Gift, não é o meu tipo de música preferida. Fui ver porque foi uma oportunidade de os ver em palco, ao vivo, numa sala que tem sempre excelentes espectáculos. E porque sei que os The Gift são uma boa banda.
Fui ver e gostei.
Sala cheia.
Duas partes,  a primeira com músicas do novo disco Primavera, e a segunda, mais colorida, movimentada e "explosiva", com músicas do Explode.
Dei o tempo por bem empregue.



                                                                              

"Canções inspiradas na primavera, escritas no verão, gravadas no outono e ouvidas em pleno inverno...

Era isto. Canções simples, inspiradas em melodias que a mão direita insiste em tocar no piano. A mão esquerda segurava o banco ou o copo de água fria que combatia o calor de fora ou pegava na filha que ainda bebé inspirava a mão direita...Esquerda. Direita. Harmonia. Melodia...Coisas simples que ditas de uma forma ainda mais simples se possam traduzir de várias maneiras. Cada um tem a sua primavera. Um sítio onde se descobrem segredos, ínfimas histórias de cada um de nós. Primavera é um hino ao nosso, coisas nossas, suas. Canções que sempre aqui estiveram a percorrer as minhas duas mãos. Direita. Esquerda. 14 mãos. Sete pessoas, sete histórias de vida, sete personalidades artísticas. Primavera é junção. Vozes. Uma só voz, calma, sussurrada, descontraída, naturalmente emotiva. Primavera é cantada ao ouvido. Em palco Primavera e Explode são mil cores possíveis, a história é a nossa. Posso contudo adiantar que depois deste palco será também vossa."

Nuno Gonçalves - the gift
Retirado da agenda cultural da Câmara Municipal de Castelo Branco


                                                                                 

2 comentários:

  1. Se a Isabel soubesse o que era Castelo Branco há 50 anos! E digam lá que o País não melhorou depois do 25 de Abril! Bom Domingo, querida amiga!

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  2. Boa tarde Manuel
    sei sim, embora talvez só muito mais tarde me apercebesse do que era viver numa cidade fechada e de espírito tacanho de interior. Sempre aqui vivi e vou fazer 52. Claro que não vivi o espírito de há 50 anos, mas vivi as décadas seguintes e julgo que pouco terá mudado.
    O actual desenvolvimento que aconteceu com força nos últimos 10/15 anos mais ou menos, deve-se muito à actual autarquia, sem dúvida.
    O país desenvolveu-se muito depois do 25 de Abril, mas também foi uma evolução de toda a Europa e afinal de todo o mundo, com tantas novas descobertas em todos os campos, em todas as áreas. O que infelizmente não soubemos foi gerir em equílibrio esse desenvolvimento, com uma administração responsável dos recursos que tinhamos e dos que nos chegaram de fora. Penso eu, mas pouco sei.

    Gosto de Castelo Branco, apesar de ainda mantermos algum espírito provinciano.

    Um beijinho grande com amizade

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