Saí, para ir à feira de trocas, no Parque da Cidade...
O conceito é muito interessante: só se trocam coisas, ideias ou serviços. Nada de dinheiro; não se compra nem se vende nada!
Convive-se!
O evento foi organizado pela Associação Eco-Germinar e tinha também um objectivo solidário: angariar produtos (de higiene pessoal) para a CIJE ( Casa da Infância e Juventude de Castelo Branco)
Cartaz da Feira
Um gatito sem dono para trocar (ou dar).
E um cãozinho ( pelo que sei, este e outro - porque eram dois - já ganharam dono. Alguém os levou).
Na feira, ainda troquei uns filmes infantis por dois livros: "Viver Timor em Portugal" e "Oficina de Poesia - Revista da palavra e da imagem"
Estendal
Pendurou as palavras,
na linha do pensamento
como se fosse um estendal.
Com o vento,
batiam umas nas outras,
como notas
em linhas de pauta musical.
Ouviam-se ao longe
como uma melodia
ou, talvez,
como poesia.
Jorge Andrade
E já que estava no Parque da Cidade, fui dar uma volta e ver ...
os repuxos, junto à esplanada ...
...e o lago com os azulejos de Manuel Cargaleiro.
Apercebi-me de que o tempo passa sem darmos conta. Esta obra data de 2003. Eu ainda não a conhecia. Parece-me que não há tanto tempo que eu estive ali pela última vez. Mas há! Dez anos! Eu juraria que estive lá o ano passado, ou há dois anos...
E estive, mas apenas fui até ao parque infantil, com os meus alunos e não cheguei até ao fundo do parque, onde está esta obra.
Depois passeei pelo parque.
Havia muita gente: uma festa de anos infantil - uma boa ideia, porque há mesas de pedra, bancos, espaço e é um local aprazível para se passar bem uma tarde, à sombra dos loureiros.
Muita gente a passear e a aproveitar o dia de Sol.
Recantos para conversar.
A velha fonte que sempre foi do parque, mas que durante alguns anos, saiu dali para outro local da cidade, onde não gostou de estar. Regressou ao parque, pois é lá que pertence e fica bem.
Junto da entrada principal.
O caramanchão florido.
Hoje vi o parque com outro olhar.
De tanto vermos as coisas, nem sempre nos apercebemos da sua beleza e até da sua dimensão.
Vou a este parque desde que era criança. Naquela época era o único local que tinha parque infantil.
Há anos, sofreu uma grande transformação e na altura não gostei , porque cortaram muitas árvores e tiraram o pequeno coreto, onde tantas vezes subi.
Actualmente já me reconciliei com a nova cara do parque e gosto e acho-o muito bonito.
Parece que só agora ao ver as fotos destes longos corredores, me apercebo da sua real dimensão.
É um parque bonito para desfrutar. E gostei de o ver tão povoado.
Dali fui até ao Museu Tavares Proença Júnior, ver a exposição de Arte Sacra.
Mas isso fica para outro post...