Boas Festas!
Natal Branco na minha cidade...
São alunos de 1ºano.
Ontem estavamos a ler pequeninas frases (apenas com as vogais e as consoantes P-T-L).
Apareceu o ponto de exclamação e eu disse como se chamava e o que significava - admiração, espanto, entusiasmo... e li com entoação.
No final, recordámos os sinais de pontuação já aprendidos e voltei a perguntar quem se lembrava como se chamava o sinal aprendido nesse dia. Responde muito depressa o B. :
- É um "espantoso"!
Faz sentido!!
Coitadinhos dos jovens: onde é que eles vão ouvir música e embebedar-se? Não têm as discotecas abertas até altas horas da noite...Têm que ir para as ruas, incomodar quem trabalha e quem tem direito ao seu sossego. E deixar tudo nojento, com um rasto de lixo e porcaria, que é exactamente o retrato de quem lá esteve.
Estes são os jovens que vão ser o futuro. Uma juventude que só tem direitos e não tem deveres, nem respeita os direitos dos outros.
Que adultos vão ser estes?
Felizmente não são o retrato de toda a juventude.
Se eu morasse naquelas ruas invadidas, deitava-lhes uns baldes de água para cima, como faziam as velhotas da minha rua, quando eu era pequena e nos sentavamos à porta delas, nas pedras de granito, que elas mantinham impecavelmente limpas.
Há uma coisa muito importante que está completamente esquecida por estes jovens e por muitos adultos: "A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros."
Saber ser livre é algo difícil de atingir.
Ontem o debate dos candidatos à Câmara Municipal de Castelo Branco: duma pobreza confrangedora!
Mais do mesmo: ataques, blá, blá, blá, blá e poucas ideias.
Nunca pensei fazer uma caminhada tão longa...
Estou feliz com tudo o que o blogue me trouxe, e é para continuar mais 10 anos! 😊🤣😂
Obrigada a todos os amigos.
"Dizem que um poeta francês foi uma vez apresentado a um riquíssimo banqueiro. O apatacado personagem perguntou ao poeta:
- Para que serve a poesia?
E o poeta respondeu-lhe:
- Para o senhor, não serve para nada.
Tinha razão o poeta. Para muita gente, tudo na vida deve ter uma utilidade.
Para essa gente pretensiosa não adianta explicar certas coisas, elas não chegaram ainda a um desenvolvimento cultural suficiente para apreciar as coisas sem utilidade aparente."
(Retirado da contracapa)
Já me tinham falado do programa, mas como vejo pouca televisão, nem sabia de que se falava. Depois vi as imagens e fiquei chocada. Figuras tristes!
As pessoas não têm noção do ridículo?
Não têm dignidade?
A rapariguinha é o quê?!...
Se calhar a nova lei da "censura" deveria ter começado por censurar estas figuras ridículas ( de parte a parte ).
« A partir de sábado, dia 5 de junho, no Museu Cargaleiro, pode visitar a nova exposição: MANUEL CARGALEIRO – UMA VIDA DESENHADA, com curadoria de João Pinharanda.
Centena e meia de desenhos inéditos, produzidos desde a década de 1950 até à atualidade.
“A exposição foi pensada para revelar uma zona mais intimista e menos conhecida do trabalho de Manuel Cargaleiro e apresenta (a partir de um vasto fundo de cerca de dois mil originais) cerca de centena e meia de desenhos na quase totalidade inéditos. Tão vasta selecção permite-nos estabelecer uma viagem fascinante e muito diversificada entre os anos de 1950 do século passado e a década actual deste século - setenta anos de inesgotável vontade criativa, intensa e sempre rica nas suas propostas, abertura a novos caminhos, reiteração de uma poética da alegria e da partilha.
Os desenhos apresentados lançam pontes de interpretação para todas as dimensões da sua obra (sejam as várias dimensões dos seus trabalhos cerâmicos, notoriamente a azulejaria, seja a sua pintura) preparando-nos para entender melhor a génese formal e temática do seu trabalho, os diálogos que estabelece com a tradição dos saberes artesanais que tanto aprecia e com história da arte do seu tempo. Mas, como sabemos, o desenho mantém, na obra de qualquer artista, uma grande autonomia face às outras expressões e é como desenhador de pleno direito, na dimensão de liberdade e autoridade que a disciplina lhe confere, que a exposição nos vai convidar a olhar Mestre Cargaleiro.”(João Pinharanda – Curador da Exposição Manuel Cargaleiro - Uma Vida Desenhada) »
Há algum tempo descobri, por acaso, um canal brasileiro, do youtub, que fala da velhice e do envelhecimento.
É feito por uma jornalista, creio que, já aposentada - Roberta Zampetti - e que começou a explorar o tema porque o sentiu na pele. O que é envelhecer e como se pode envelhecer (inevitável) de forma positiva. Não se trata de tentar parar o tempo, ou de o iludir, mas assumir a velhice tirando o melhor partido do que ela nos pode dar e vivendo intensamente cada dia. Somos todos diferentes e há nos videos do canal (os que já vi) muita coisa com que me identifico e concordo, e outras com que não me identifico absolutamente nada. Mas tem videos muito interessantes. Tenho aprendido.
Deixo aqui o último, publicado no canal.
BOM DOMINGO!😊
Ontem fui pela primeira vez ao Parque do Barrocal.
Creio que o visitei na melhor altura: está tudo florido, por todo o lado. Espaços cobertos de pequenas flores coloridas, borboletas brancas, como há muito não via (pois nos últimos anos parece que desapareceram. ) e em alguns locais do parque ouve-se o cantar dos pássaros, como não se consegue ouvir em mais nenhum lugar da cidade - lindo!
Não vi muitos pássaros, alguns, apenas, mas que não sei identificar. Quem ia comigo diz que são melros e creio que algum gaio. Será?
Em alguns miradouros a paisagem é lindíssima.
Há anos que não andava por aquela zona. Quando era miúda, de vez em quando dávamos passeios por lá, brincávamos, subíamos aos pedregulhos (se era possível)... e regozijo-me que naquele espaço tenha sido feito um parque tão bonito, que valoriza a cidade e beneficia os seus habitantes, em vez de prédios, como ainda alguém pensou (projectos assassinos, como tantos por esse país fora, que destroem a natureza e o património natural).
"O Parque do Barrocal é um espaço natural único no limite urbano de Castelo Branco, a escassos 1000 m do centro da cidade e a 600 m dos terminais rodoviário e ferroviário. Integrado nos territórios classificados do Geopark Naturtejo Mundial da UNESCO e da Reserva da Biosfera Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional, corresponde a uma paisagem geológica fascinante, com uma inesperada biodiversidade que acompanha as estações do ano, a dois paços do centro urbano." (Retirado do panfleto do parque)