sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Última leitura de 2016


Este ano li muito pouco.
Parece que cada  ano em que faço planos para ler mais, ainda leio menos.
Não sei bem quantos livros li, mas foram poucos.

Paula Rego por Paula Rego foi o último. Acabei-o ontem.
Para quem tem alguma curiosidade sobre a artista, aqui fica a sugestão.
É um livro fácil de ler (são entrevistas feitas por Anabela Mota Ribeiro, em tempos diferentes) e fiquei a conhecer um pouco mais sobre a vida e o percurso artístico de uma figura com quem simpatizo.

                                                                                 
 
 
"Com a naturalidade de quem obtém o privilégio de assistir invisível a uma conversa particular, acedemos com estas conversas ao conhecimento desse inevitável quotidiano que é o obscuro processo de trabalho da artista, a sua ambição de « fazer uma coisa que não consegue fazer», de pintar «aquilo que dói, magoa», [...]. Estes diálogos não iluminam « o quarto escuro» em que a artista confessa estar «desde os três anos », mas ajudam-nos a não tropeçar em ideias feitas, a fugir das convenções de interpretação estereotipadas, a experimentar o sobressalto  que a obra de Paula Rego sempre origina na nossa própria inquietação, a ver dentro de nós no escuro da sua obra."
 
João Fernandes
(Na contracapa do livro)
 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Feliz Natal!

 
Desejo um Bom Natal a todos os amigos que por aqui vão passando.
 
 

 
 

Silêncio

 
Melhor para entardecer é encostar em árvore.
 
Manoel de Barros
 

 
 
 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Parabéns Maria:)


Ainda é Dia, de desejar um dia feliz!
Parabéns!


 
                            

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Um poema ao acaso


                                                                             
 
 
VII
 
O sentido normal das palavras não faz bem ao poema.
Há que se dar um gosto incasto aos termos.
Haver com eles um relacionamento voluptuoso.
Talvez corrompê-los até à quimera.
Escurecer as relações entre os termos em vez de aclará-los.
Não existir mais rei nem regências.
Uma certa liberdade com a luxúria convém.
 
Pág.245
 
 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

I Daniel Blake

Fui ver, na terça-feira.
É um filme realista, mas comovente.
Fala de gente simples, que vive apenas do seu trabalho e mostra-nos como muitas vezes é difícil manter a dignidade, quando se sofrem revezes da vida.

É um filme sobre a actualidade, onde a insensibilidade perante os problemas alheios, impera, mas onde também há gente solidária.
Gostei muito e aconselho.


 
 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

E já é outra vez o mês do Natal!

O tempo corre e nem nos damos conta.
Já é outra vez Dezembro.
Já é quase Natal...

                                                                               
 
Presépio feito com paus de gelado,
 repousando docemente na almofada do Menino Jesus.
 
 

domingo, 4 de dezembro de 2016

A subjectividade do que é eterno

 
"A beleza é a única coisa que o tempo não vence. As filosofias caiem como um castelo de areia; as crenças sucedem-se uma após a outra, mas o que é belo é uma alegria para qualquer época. É algo que pertence a toda a humanidade, e é para sempre."
 
Oscar Wilde
 
Meditações, pág.8
Alma Azul
 
 
Rodin

 
Natureza