segunda-feira, 31 de julho de 2017

Quer um gato?


Esta foi uma pergunta que me fizeram, não há muito tempo. Estive tentada a aceitar, porque acho os gatinhos engraçados e como são mais ou menos independentes, podia ser uma companhia e não dar muito trabalho.
Mas acabei não aceitando, porque trazer para casa um animal destes é criar laços que nunca mais se desfazem. E depois?...
Não! Sou demasiado preguiçosa para criar estes laços...

Não aceitei.

Mas os gatos ultimamente "perseguem-me".


Há dias entrei na Bertrand para espreitar as novidades e houve um livro que me despertou curiosidade, pela capa, que achei tão bonita. As capas aproximam-nos e afastam-nos, se bem que depois o conteúdo do livro nem sempre coincide.

Este livro conta a história de "...como Nils Uddenberg, antigo professor universitário de Psiquiatria, se tornou dono de uma gata, embora nunca tenha querido ter qualquer espécie de animal doméstico.
Certa manhã de inverno, o autor encontrou uma gata no jardim da sua casa. A partir desse momento, a gatinha introduziu-se suave mas firmemente, na sua vida, para nunca mais a abandonar." (Na contracapa )

É um livro fácil de ler, que os amantes de gatos certamente poderão adorar. Gostei de o ler. A gatinha protagonista inspira-nos uma certa ternura e lá voltou outra vez a vontade de ter um gatito, mas  também, ao longo da leitura, por vezes pensei « Ainda bem que não tenho um gato!».

                                                                                     


"Conquanto não implique nada pior do que «ter um gato», provavelmente é bom para o desenvolvimento pessoal ser-se exposto a algo inesperado. Os velhos têm tendência a fixar-se em certos hábitos. A Bichana obrigou-nos a hábitos novos, o que tem sido sobretudo benéfico." ( Pág.208)

Pronto, quem sabe, quando for mais velha e estiver mais acomodada na vida, arranje, então, finalmente, um gatinho...

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Uma fotografia para partilhar - 2

Tem mais de cinquenta anos, esta foto, e eu conheci o senhor fotografado.
Tinha uns 12 ou 13 anos quando comecei a  passar parte das férias de Verão na aldeia da minha mãe (as melhores férias de sempre, que recordo com saudade).

O Ti António Rei era um senhor com uns 60 anos, que na altura, para os miúdos com a minha idade, era um velhinho do mais velho que há - é como o recordo. Mas recordo também uma pessoa simpática, sorridente e amigo da garotada. Tinha uma loja, na aldeia, onde se vendia de tudo.

Falo mais pela memória do que ouvi contar do que pelo que recordo, dado que apenas o vi algumas (poucas) vezes. Morreu pouco tempo depois de eu ter começado a passar as férias na aldeia.

E a Burra...a Burra teria muitas histórias para contar!

Há quase 60 anos, a aldeia ainda não tinha a estrada que tem agora, apenas um caminho rudimentar, onde só chegava um carro de vez em quando. A burra era um dos poucos meios de transporte. Conta um primo meu , que uma vez, tinha ele uns seis anos e ainda vivia na aldeia, foi com dois miúdos mais velhos (um deles filho do Ti António Rei) fazer um recado, uma entrega de bens  a outra aldeia próxima. Foram na Burra.  Mas ele foi sem autorização da mãe. Pensava que era ir e vir num
instantinho. Chegados lá, a pessoa a quem iam entregar esses bens, não estava em casa, andava para as hortas e tiveram que esperar. Nesta espera e regresso, acabou por escurecer e quando chegaram a casa era noite. A mãe do meu primo, que o procurou todo o dia, acabou por saber que ele tinha ido com os outros miúdos. Mas ficou tão zangada, que quando o apanhou, à chegada, lhe deu umas valentes palmadas, que (contam os dois) ainda hoje lhes doem. Um porque as apanhou e o outro porque as deu!

Tudo culpa da Burra, que fazia poucos quilómetros por hora!


                                                                              

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Seis anos de blogue...

...e eu esqueci-me!

Isto tem andado um pouco parado...
Mas vai continuar a andar!
Seis anos...ainda é uma criança!

Obrigada a quem, apesar de tudo ainda continua a passar por aqui e até a deixar comentários. Muito obrigada:)

                                                                                     
 
Uma prenda para o blogue...

 
Uma linda porta em forma de postal:)
(porta da casa onde nasceu o poeta Xosé Maria Diaz Castro, em Vilariño dos Cregos, Guitiriz)
 

 
E um marcador para a dona do blogue...
Lindo:)
 
 
 
Muito obrigada à Luisa, pela simpatia.
E à MR:)
 
 

domingo, 2 de julho de 2017

Bons amigos são para sempre!


Este sábado tive um almoço de "amigas de infância e juventude".
Parece que o tempo não passou e foi tão bom recordar brincadeiras e alegrias e tristezas...
Tanto se riu muito, como se chorou de emoção...(eu não, que sou um pouco coração empedernido!).

Ficou combinado o próximo almoço, e agora se Deus quiser vamos continuar a encontrar-nos com alguma regularidade, porque os bons amigos são família!

Foi tão importante voltarmos à infância e recuperarmos para o futuro esta amizade tão antiga!

                                                                                
 
A foto é de Steve McCurry
Pedi-a "emprestada" lá no blogue...