Estas foram as minhas últimas leituras. Este mês, apesar do trabalho com a arrumação após a pintura da casa (muito trabalho!), até consegui ler um bocadinho todos os dias.
A propósito de um comentário meu a uma fotografia de uma jovem, que pedia esmola, na rua (creio que em Lisboa) uma amiga disse-me para ler este livro. E eu que sou bem mandada, li-o!
Não; por acaso era um livro que queria ler já há tempos. Comprei este e "Os ricos", que hei-de ler em breve.
O meu comentário à foto foi o que digo muitas vezes: muita gente não trabalha porque não quer. Não compreendo como é que uma jovem, cheia de energia e de vida, se limita a andar a pedir na rua (antes do Covid). Creio que a minha amiga não concorda com este meu comentário.
Procurei no livro uma resposta a algumas dúvidas minhas. Ajudou-me a reflectir, mas não respondeu a todas as minhas dúvidas.
Este livro foi-me recomendado por outra amiga, há mais de 20 anos. Na altura não consegui encontrá-lo e acabei por fotocopiar o exemplar da minha amiga, para ler mais tarde. Não cheguei a lê-lo (e ainda por cá anda a cópia). Em 2011 ofereceram-mo. Não o li. Agora, nas arrumações veio parar-me às mãos e li-o a seguir ao da Maria Filomena Mónica. É curioso (e não foi propositado) mas de certa forma os dois livros estão bastante ligados.
A noção de pobreza e de posse é bem diferente de um para outro.
Tinha visto este livro nas mãos de um aluno e perguntei-lhe se era giro. Ele disse-me que sim e eu pensei: "Alguma dessas modernices parvas...", mas não disse nada. Depois o livro veio parar-me às mãos (bem, fui eu que o procurei, por motivos que não interessam...) e confesso que o li num instante e até é muito engraçado, com um final bem ternurento e educativo. Queria ler mais algum do autor, mas ao mesmo tempo, achei este tão giro, que tenho medo de ficar desiludida...logo vejo!
Vou tentar não voltar a ser preconceituosa!
Seis livrinhos publicados pela Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos (cheguei até eles, através dum post sobre Irene Lisboa publicado no Falcão de Jade que me levou a um blogue dedicado à escritora.
http://falcaodejade.blogspot.com/2020/07/irene-lisboa-escritora-da-simplicidade.html )
São muito bonitinhos e os "contarelos" são duma simplicidade encantadora. Hei-de ler alguns aos meus alunos.
Finalmente o último livro que li.
Tenho-o desde 2013, foi prenda de Natal e depois de um tempo de espera , acabou numa estante, sem ser lido (como tantos outros). Deixei-o de lado, agora, quando andei nas arrumações e li-o em dois dias, porque me prendeu duma forma que nenhum livro me prendia já há muito tempo. Ainda espreitei o final, duas vezes, a medo, porque queria resistir, mas ao mesmo tempo queria saber como acabava. Não deu para perceber. Tive mesmo que esperar até ao fim da leitura. Muito bom!