quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Mais leituras

Este mês tem rendido!

                                                                               


Outro, que esperava há anos para ser lido. Já o tinha começado e acabou por ficar de lado. Desta vez foi todo. Como um remédio😊.
Mas um remédio amargo. Li-o todo, mas acaba por ser repetitivo. É isso mesmo: "palavras cínicas" com mais de 100 anos. 
Estou contente por, finalmente,  o ter lido. 

 
Lê-se bem. Levou-me a conhecer alguns autores que desconhecia e fala dum lado da infância que por vezes se esquece; de como a visão das crianças é tão diferente da dos adultos e como as situações podem levar as crianças para caminhos inesperados - no bom ou no mau sentido.
Também a bisbilhotice e os preconceitos podem mudar vidas. Esta história passa-se numa pequena vila do pós-guerra, mas hoje, como ontem, a bisbilhotice é negativamente poderosa: ontem, entre vizinhos, hoje, nas redes sociais. 

"Tom e o Jardim da Meia-noite" de Philippa Pearce, um livro de que se fala neste livro e que fiquei com curiosidade de ler. Está esgotado no site Wook. Alguém conhece?


Boas leituras!

domingo, 23 de agosto de 2020

Leituras

   Estas foram as minhas últimas leituras. Este mês, apesar do trabalho com a arrumação após a pintura da casa (muito trabalho!), até consegui ler um bocadinho todos os dias.                                                                                  


A propósito de um comentário meu a uma fotografia de uma jovem, que pedia esmola, na rua (creio que em Lisboa) uma amiga disse-me para ler este livro. E eu que sou bem mandada, li-o!
 Não; por acaso era um livro que queria ler já há tempos. Comprei este e "Os ricos", que hei-de ler em breve.
O meu comentário à foto foi o que digo muitas vezes: muita gente não trabalha porque não quer. Não compreendo como é que uma jovem, cheia de energia e de vida, se limita a andar a pedir na rua (antes do Covid). Creio que a minha amiga não concorda com este meu comentário.
Procurei no livro uma resposta a algumas dúvidas minhas. Ajudou-me a reflectir, mas não respondeu a todas as minhas dúvidas.


Este livro foi-me recomendado por outra amiga, há mais de 20 anos. Na altura não consegui encontrá-lo e acabei por fotocopiar o exemplar da minha amiga, para ler mais tarde. Não cheguei a lê-lo (e ainda por cá anda a cópia).  Em 2011 ofereceram-mo. Não o li. Agora, nas arrumações veio parar-me às mãos e li-o a seguir ao da Maria Filomena Mónica. É curioso (e não foi propositado) mas de certa forma os dois livros estão bastante ligados.
A noção de pobreza e de posse é bem diferente de um para outro.


Tinha visto este livro nas mãos de um aluno e perguntei-lhe se era giro. Ele disse-me que sim e eu pensei: "Alguma dessas modernices parvas...", mas não disse nada. Depois o livro veio parar-me às mãos (bem, fui eu que o procurei, por motivos que não interessam...) e confesso que o li num instante e até é muito engraçado, com um final bem ternurento e educativo. Queria ler mais algum do autor, mas ao mesmo tempo, achei este tão giro, que tenho medo de ficar desiludida...logo vejo!
Vou tentar não voltar a ser preconceituosa!


Seis livrinhos publicados pela Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos (cheguei até eles, através dum post sobre Irene Lisboa publicado no Falcão de Jade que me levou a um blogue dedicado à escritora. 
http://falcaodejade.blogspot.com/2020/07/irene-lisboa-escritora-da-simplicidade.html  )
São muito bonitinhos e os "contarelos" são duma simplicidade encantadora. Hei-de ler alguns aos meus alunos.


Finalmente o último livro que li.
Tenho-o desde 2013, foi prenda de Natal e depois de um tempo de espera , acabou numa estante, sem ser lido (como tantos outros). Deixei-o de lado, agora, quando andei nas arrumações e li-o em dois dias, porque me prendeu duma forma que nenhum livro me prendia já há muito tempo. Ainda espreitei o final, duas vezes, a medo, porque queria resistir, mas ao mesmo tempo queria saber como acabava. Não deu para perceber. Tive mesmo que esperar até ao fim da leitura.  Muito bom!