Torço pelo Thomas More, um clássico; um pouco menos, por Redol, embora ele seja um neo-realista que escapou, por sua virtude, à cartilha excessivamente ideológica. O "In Memoriam de José Régio" tem algumas colaborações interessantes. E, talvez a Antologia da Guarda lhe reserve algumas boas surpresas, na parte de dos Cancioneiros - lá deve estar o D. Sancho I... O resto, não faço ideia, nem conheço. Boas leituras!
O do Thomas More era um livro que queria comprar há imenso tempo. Estava esgotado e quando o vi na livraria fiquei contentíssima. O de Alves Redol recomendaram-mo há pouco tempo. Os outros pareceram-me interessantes.
Nas férias li vários livros, mas começam as aulas e falta-me o tempo. Talvez por falta de organização minha.
Boa noite e obrigada pela sua opinião/informação sobre os livros.
Vale o que vale: considero "Barranco de Cegos" (1961) o melhor livro de Redol. Curiosa e premonitoriamente, no final do romance, narra uma espécie de agonia lenta ou espectral de um latifundiário, em tudo semelhante à situação que viria a acontecer com Salazar, entre 1968 e 1970. Renovo os votos de uma noite tranquila!
De todos esses livros, só conheço dois: a "Utopia" e os "Avieiros". A "Utopia" de Thomas More é um livro intemporal, de leitura obrigatória. Recomendo vivamente. O romance "Avieiros" de Alves Redol, sobre uma comunidade de pescadores do Ribatejo, insere-se na corrente neorrealista, mas está muito acima do que é habitual encontrar-se nesta corrente literária. Tem uma densidade humana que falta a muitos neorrealistas. Também recomendo.
Em tempo: "E lucevan le stelle" significa "E brilhavan as estrelas", numa ária cantada por Mario Cavaradossi, quando preso, de noite, aguardava a sua execução. Uma situação semelhante ocorre com a frase "Felizmente há Luar",da peça homónima de Sttau Monteiro, antes da execução de Gomes Freire. Que eu vejo como uma metáfora a querer dizer que mesmo com a próxima morte de um ser humano a Natureza não se condói e continua, indiferente, a cumprir a sua obrigação. Bom dia!
AH!AH!AH! Muito obrigada! Afinal é quase tão claro!Mas o Google dava-me uma tradução sem sentido. Já estive a espreitar um livrinho que tenho, sobre a Ópera, e que acompanha o CD.
Li esse livro do Luís de Sttau Monteiro, há muitos anos.
A Natureza não se condói, ou talvez também amenize, às vezes, o que não pode ser mudado.
Muito obrigada pelos seus preciosos esclarecimentos!
Este também é um dos meus vícios favoritos, embora nos últimos anos goste de jogar pelo seguro ou seja arrisco pouco em novos autores:) Desejo-lhe uma óptima semana!
Sempre gostei de ler e lia mais que agora, mas não deixo de comprar livros. E continuarei a comprar. É mesmo um pouco de vício. Penso que há "novos autores" com qualidade.
Espectáculo de imagem! Até senti o cheirinho de livros fresquinhos no ar... :-D Que livro é esse, com essa maravilhosa encadernação em preto e dourado? Beijinhos Ana
Ah!Ah!Ah! Para mim são todos livros fresquinhos, mas alguns são da Lumière, portanto já não tão fresquinhos assim (ah!ah!ah!). O verde (não preto) e dourado, veio de lá. É de 1970. É lindo (e não foi nada caro), "In Memoriam de José Régio".
Cada vez que compro livros na livraria, ou me chegam encomendas pelo correio, é uma alegria (um pouco infantil) ! Adoro!
Enfim, há maluqueiras piores:)
Beijinhos, Ana e obrigada pelos seus simpáticos comentários:)))
Torço pelo Thomas More, um clássico; um pouco menos, por Redol, embora ele seja um neo-realista que escapou, por sua virtude, à cartilha excessivamente ideológica. O "In Memoriam de José Régio" tem algumas colaborações interessantes. E, talvez a Antologia da Guarda lhe reserve algumas boas surpresas, na parte de dos Cancioneiros - lá deve estar o D. Sancho I...
ResponderEliminarO resto, não faço ideia, nem conheço.
Boas leituras!
O do Thomas More era um livro que queria comprar há imenso tempo. Estava esgotado e quando o vi na livraria fiquei contentíssima. O de Alves Redol recomendaram-mo há pouco tempo. Os outros pareceram-me interessantes.
EliminarNas férias li vários livros, mas começam as aulas e falta-me o tempo. Talvez por falta de organização minha.
Boa noite e obrigada pela sua opinião/informação sobre os livros.
Vale o que vale: considero "Barranco de Cegos" (1961) o melhor livro de Redol. Curiosa e premonitoriamente, no final do romance, narra uma espécie de agonia lenta ou espectral de um latifundiário, em tudo semelhante à situação que viria a acontecer com Salazar, entre 1968 e 1970.
EliminarRenovo os votos de uma noite tranquila!
Vou arranjar "Barranco de Cegos", que não tenho. Obrigada pela sugestão.
EliminarUm bom dia:)
Ena, tantos e tão variados, Isabel !...
ResponderEliminarTenho muitos interesses e gosto de comprar livros sobre vários temas/assuntos.
EliminarPor acaso aqui há alguma diversidade.
Beijinhos e continuação de boas férias.
De todos esses livros, só conheço dois: a "Utopia" e os "Avieiros". A "Utopia" de Thomas More é um livro intemporal, de leitura obrigatória. Recomendo vivamente. O romance "Avieiros" de Alves Redol, sobre uma comunidade de pescadores do Ribatejo, insere-se na corrente neorrealista, mas está muito acima do que é habitual encontrar-se nesta corrente literária. Tem uma densidade humana que falta a muitos neorrealistas. Também recomendo.
ResponderEliminarMuito obrigada pela seu comentário e sugestão. Parece que definitivamente "Avieiros" é um bom livro!
EliminarDesejo-lhe a continuação de boa semana:)
Estes sao os melhores vicios!
ResponderEliminarUma boa selecao de livros, sim!
: )
Isto é mesmo um vício. É o meu único vício...vá, e o café também...e os chocolates...raios! São muitos!
EliminarEstou brincando! Mas compro muitos livros. Creio que é uma coisa que nunca vou deixar de comprar.
Uma boa semana par si, Catarina:)
Boas leituras! Já li dois desses:).
ResponderEliminarE quais foram?...Gostou?...
EliminarBoas leituras! E bom dia!
ResponderEliminarObrigada.
EliminarUm bom dia e continuação de boa semana para si, Margarida:)
Em tempo:
ResponderEliminar"E lucevan le stelle" significa "E brilhavan as estrelas", numa ária cantada por Mario Cavaradossi, quando preso, de noite, aguardava a sua execução.
Uma situação semelhante ocorre com a frase "Felizmente há Luar",da peça homónima de Sttau Monteiro, antes da execução de Gomes Freire.
Que eu vejo como uma metáfora a querer dizer que mesmo com a próxima morte de um ser humano a Natureza não se condói e continua, indiferente, a cumprir a sua obrigação.
Bom dia!
AH!AH!AH! Muito obrigada! Afinal é quase tão claro!Mas o Google dava-me uma tradução sem sentido. Já estive a espreitar um livrinho que tenho, sobre a Ópera, e que acompanha o CD.
ResponderEliminarLi esse livro do Luís de Sttau Monteiro, há muitos anos.
A Natureza não se condói, ou talvez também amenize, às vezes, o que não pode ser mudado.
Muito obrigada pelos seus preciosos esclarecimentos!
Desejo-lhe um bom dia:)
Este também é um dos meus vícios favoritos, embora nos últimos anos goste de jogar pelo seguro ou seja arrisco pouco em novos autores:)
ResponderEliminarDesejo-lhe uma óptima semana!
Sempre gostei de ler e lia mais que agora, mas não deixo de comprar livros. E continuarei a comprar. É mesmo um pouco de vício.
EliminarPenso que há "novos autores" com qualidade.
Já posso desejar-lhe um bom fim-de-semana:)
Posso já desejar-lhe um bom fim-de-semana:)
Distraí-me a olhar para a televisão e escrevi duas vezes a mesma coisa...:)))
EliminarEspectáculo de imagem!
ResponderEliminarAté senti o cheirinho de livros fresquinhos no ar... :-D
Que livro é esse, com essa maravilhosa encadernação em preto e dourado?
Beijinhos
Ana
Ah!Ah!Ah!
EliminarPara mim são todos livros fresquinhos, mas alguns são da Lumière, portanto já não tão fresquinhos assim (ah!ah!ah!). O verde (não preto) e dourado, veio de lá. É de 1970. É lindo (e não foi nada caro), "In Memoriam de José Régio".
Cada vez que compro livros na livraria, ou me chegam encomendas pelo correio, é uma alegria (um pouco infantil) ! Adoro!
Enfim, há maluqueiras piores:)
Beijinhos, Ana e obrigada pelos seus simpáticos comentários:)))
Belo vício com títulos que prometem!
ResponderEliminarQue as leituras excedam as expectativas!
Beijinhos
Adoro comprar livros. As minhas lojas preferidas são as livrarias. É um vício que nunca vou perder:)
EliminarBeijinhos e muito obrigada pelos seus comentários:)