Este ano li muito pouco.
Parece que cada ano em que faço planos para ler mais, ainda leio menos.
Não sei bem quantos livros li, mas foram poucos.
Paula Rego por Paula Rego foi o último. Acabei-o ontem.
Para quem tem alguma curiosidade sobre a artista, aqui fica a sugestão.
É um livro fácil de ler (são entrevistas feitas por Anabela Mota Ribeiro, em tempos diferentes) e fiquei a conhecer um pouco mais sobre a vida e o percurso artístico de uma figura com quem simpatizo.
"Com a naturalidade de quem obtém o privilégio de assistir invisível a uma conversa particular, acedemos com estas conversas ao conhecimento desse inevitável quotidiano que é o obscuro processo de trabalho da artista, a sua ambição de « fazer uma coisa que não consegue fazer», de pintar «aquilo que dói, magoa», [...]. Estes diálogos não iluminam « o quarto escuro» em que a artista confessa estar «desde os três anos », mas ajudam-nos a não tropeçar em ideias feitas, a fugir das convenções de interpretação estereotipadas, a experimentar o sobressalto que a obra de Paula Rego sempre origina na nossa própria inquietação, a ver dentro de nós no escuro da sua obra."
João Fernandes
(Na contracapa do livro)
Deve ser interessante, Isabel.
ResponderEliminarAndo a ler as Cartas de Fernando Pessoa a Armando Cortes-Rodrigues. Acabei de ler "Paris" de Julien Green.
Tenho lido, às vezes mais lentamente por causa do excesso de trabalho, mas continuo a ler, acho que é uma forma de sobrevivência.
Beijinhos e Feliz 2017, cheio de coisas boas.:))
Eu gostei muito. Lê-se bem. Ultimamente não me consigo concentrar a ler coisas mais exigentes. Preciso de sossego total.
EliminarTenho "Paris", mas ainda não o li. Esse que estás a ler não conheço. Eu comecei a ler "O Valor da Arte" de José Carlos Pereira, um daqueles livrinhos à venda no Pingo-Doce.
Nem quero fazer planos, mas a ver se começo a ler mais. Tanto livro bom para ler...
Beijinhos, Ana e que 2017 também seja um bom Ano para ti, com muitas coisas boas.
Com a pessoa ou com a obra, Isabel ?
ResponderEliminarCom a pessoa. Aquele ar simples, mas meio alucinado, acho-a simpática. Acho-a uma pessoa muito genuína.
EliminarA obra, ao mesmo tempo agrada-me e repele-me. Há coisas que gosto, há outras que acho feias, mas na sua fealdade há histórias, há talento. Visito sempre A Casa das Histórias, quando vou a Cascais e gosto e ando por lá imenso tempo.
Gostava de ter uma tela dela, mas coisa pequena. Grande e assustadora, não gostava.
É assim...
Um beijinho e um bom dia:)
Parece ser baseado em conversas com Anabela Mota Ribeiro. Ela fazia ótimas entrevistas para o DNA.
ResponderEliminarBom dia!
São, e já foram todas publicadas, com excepção da última, feita propositadamente para este livro. Tem muitas ilustrações. As obras que Paula Rego refere nos diálogos, como relevantes, estão todas no livro.
EliminarUm bom dia para si também, MR:)
Não queria ter uma tela de Paula Rego, mas creio até que entendo a sua pintura. Gosto dela intuitivamente.
ResponderEliminarBom ano de 2017. Boas leituras e quem sabe se não vai haver mais tempo para ler. Também preciso de silêncio para ler.
Tenho tantos livros que gostaria MESMO de ler, mas durante o dia não me organizo como deve ser, à noite, quando pego no livro estou demasiado cansada...acabo por ler pouco.
EliminarEnfim, melhores dias virão...
Bom ano 2017, Bea e obrigada pela sua presença assídua:)
Isabel,
ResponderEliminarPenso que num primeiro contacto com a obra de Paula Rego, a reacção é não gostarmos e estranharmos pois não estamos habituados ao género.
Falo por mim... que inicialmente estranhava e por vezes até não gostava e agora cada vez gosto mais!
Talvez esse livro que aqui nos traz, nos ajude a compreender a pessoa, a artista e a obra!
Beijinhos!
Tem toda a razão. Eu gosto de ver as obras da Paula Rego e comprava um desenho ou uma tela pequenina para ter na minha sala (se me saísse o euromilhões!).
EliminarFeliz 2017! Que seja um bom ano, com tudo o que deseja!
Um beijinho e até 2017!
Gostaria mais de apreciar a sua obra... mas não consigo!
ResponderEliminarAcho as pinturas demasiado perturbadoras... mas há que reconhecer o seu mérito de ver a realidade conforme a achamos, muitas vezes... menos bonita e repelente, por vezes...
A pintora transmite o que pensa, e não o que vê... daí o seu mérito...
Pensando bem... se calhar não são as pinturas que são perturbantes... é a própria realidade!
Aproveitando para deixar um beijinho, e os meus votos de um feliz 2017, para si e todos os seus, Isabel!
Tudo de bom! Feliz Ano Novo!
Ana
Muito obrigada pelos votos, Ana e desejo-lhe o mesmo com toda a sinceridade. Que 2017 lhe traga tudo o que deseja!
EliminarBeijinhos:)
Feliz Ano Novo!
ResponderEliminarMuito obrigada, Margarida.
EliminarDesejo-lhe também um ano com muitas coisas boas, para si e a sua família!
Beijinhos:)
Talvez venha a ler este livro: gosto da Paula Rego.
ResponderEliminarA minha última leitura de 2016 foi "M Train" da Patti Smith - muito bom! Li há anos "Apenas miúdos", um outro livro de memórias dela, no qual Patti Smith relata a vida em Nova Iorque, quando aí chegou, e a sua relação com Robert Mapplethorpe. Em "M Train", escrito num café, paira alguma solidão pela perda do marido, Fred ‘Sonic’ Smith, falecido em 1994.
Fechei o ano com chave de ouro. Espero também abrir o próximo do mesmo modo.
Costumo passar por aqui, embora não escreva.
Feliz 2017!
Já estive com "Apenas miúdos" na mão, na livraria, mas acabei não comprando. Há sempre tantos que apetece comprar...
EliminarEntão desejo que abra o ano com chave de ouro, que seja um ano feliz e lhe traga muitas coisas boas e agradeço sinceramente, as suas passagens pelo blogue. É para isso que os blogues se fazem: para serem visitados.
Muito obrigada Miss Tolstoi e um feliz 2017!!
Confesso que nao gosto do estilo de Paula Rego. Perturba-me. Nao vejo essa realidade que ela ve. Ja li algo sobre a sua obra para tentar compreender a forma como representa as mulheres. Nao me imagino a ter uma tela dela na parede da minha sala. Todos os quadros que vejo na net denotam tristeza, sofrimento, fealdade. Uma feminilidade sempre masculinizada. Ou entao sou eu que nao tenho sensibilidade para compreender a sua obra e aprecia-la. Reconheco-lhe, porem, o seu talento artistico. : )
ResponderEliminarDesejo-lhe, Isabel, um otimo ano. Melhor que este. Sempre melhor. : )
Bjos
A pintura dela não é propriamente bonita, é algo agressiva. Mas se pudesse escolher um quadro de pequenas dimensões, gostava.
EliminarObrigada pela visita, Catarina:)
Olá, Isabel, como está você?
ResponderEliminarTodos os anos faço projeto de ler mais, mais... Já não faço mais e nem conto o que li. Sou obcecada por uma livraria ou por garimpar livros em Sebos. Quanto à obra de arte, gosto da arte que diga a realidade em si, ou a realidade dos sonhos, ou seja, quando o inconsciente fala. Só tenho alguma restrição quanto á obras que não digam absolutamente nada. A 'invencionimos' ocos.
Um ótimo ano pra você, amiga, um ano alegre, com saúde e paz!
Beijo, saudades de você, amiga!
"...garimpar livros em Sebos..." que expressão tão gira! calculei o que seria Sebo, mas fui confirmar na Net.
EliminarTenho um grave problema com as livrarias e "Sebos": não consigo sair de lá sem livros! Tento não entrar, mas elas chamam-me...pronto, é mesmo o meu vício (dentro das minhas posses!): comprar livros!
Vamos ver como vai ser a leitura este ano. Não faço planos.
Um beijinho e reitero os meus votos para 2017 fazendo minhas as suas palavras: saúde paz e alegria!
Também gosto de PR.
ResponderEliminarAgora, estou a acabar a correspondência Jorge de Sena/José Régio.
Hoje desejar-lhe um Bom Ano 2017. Ímpar!
Bj, Isabel, e obrigado pela sua presença no meu Mundo.
Já ouvi falar desse livro e quero comprá-lo. Deve ser interessante. Gosto de biografias, correspondência, diários...gosto de conhecer mais sobre os autores.
EliminarGosto do número 7. Acredito sempre que vai ser um ano positivo.
Eu é que lhe agradeço a sua simpática presença aqui no meu Palavras. Muito obrigada:)
Um beijo:)
Feliz ano de 2017 com a concretização de todos os sonhos,
ResponderEliminarAG
Obrigada AG, que assim seja para todos nós, pessoas de Paz:)
EliminarBoa tarde:)
Isabel,
ResponderEliminarDesejo-lhe um excelente ano de 2017 com tudo, tudo de bom.
Beijinho grande e óptimas entradas!
Muito obrigada, Sandra:)
EliminarBeijinhos e que por aí também tenha sido um bom começo:)
Este ano também li muito pouco, nem sempre podemos fazer o que queremos não é verdade ?
ResponderEliminarMas espero e desejo que para o Ano seja melhor, a nível de leituras e não só :)
Um beijinho e até 2017, combinado ? :)
E cá estamos em 2017!
EliminarQue seja um bom ano e de boas leituras!
Um beijinho:)
Grata por esta e todas as suas simpáticas sugestões.
ResponderEliminarFico reconhecida pela sua visita e votos formulados que retribuo com sincera amizade.
Abraço festivo e auspicioso.
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Obrigada, Majo:)
EliminarBeijinhos:)
Também eu tenho uma pilha de livros para ler e alguns são uns grandes calhamaços. Vou agora começar a ler o "Racismo em Português", de Joana Gorjão Henriques, que não é um livro muito grande. Se continuar assim, os livros maiores acabam por ficar para o "Dia de São Nunca"...
ResponderEliminarAproveito para retribuir os votos de Bom Ano. Que o 2017 satisfaça todos os seus anseios.
Não conhecia o livro de que fala e fui ver na Wook.Da Tinta da China. Deve ser interessante. Já reparei que está muito ligado ao tema das ex-colónias. Ou é impressão minha?...
EliminarObrigada. Igualmente para o Fernando: que 2017 lhe dê muita coisa boa:)
Boa tarde:)
O livro é um conjunto de reportagens feitas nos PALOP por uma jornalista do Público, que foram publicadas no mesmo jornal. Não é um estudo académico nem uma tese de doutoramento, mas aponta um conjunto de feridas que continuam por sarar.
EliminarEu estou muito ligado ao tema das ex-colónias porque sou ex-combatente da guerra colonial. Fui oficial miliciano (alferes) no Exército e combati a UPA/FNLA no norte de Angola em 1972-74. Tive o privilégio raro e incomparável de contar com uma dúzia de angolanos entre os cerca de trinta subordinados que comandei. Não desfazendo nos portugueses, a verdade é que os angolanos que me couberam em sorte foram as pessoas mais extraordinárias que conheci em toda a minha vida. A sua humanidade, sensibilidade, nobreza de caráter e também a sua espontaneidade e alegria não têm preço. Eu era capaz de dar a vida por eles e quase dei por um. Nunca mais fui o mesmo desde que os conheci.
Percebe-se o seu afecto pelas terras e pelas pessoas.
EliminarEstive a ver no site wook e vi que era um livro de entrevistas.
Obrigada por ter voltado e pelo diálogo.
Desejo-lhe a continuação de boa semana e ...boa leitura!
Olá Isabel.
ResponderEliminarQuando nos damos conta que lemos menos do que queríamos ler já um bom sinal, justamente por não estarmos encobrindo esse fato, que é importante
para todos os leitores. Por isso, Isabel, pressinto que no ano de 2017 vais ler todos os livros que queres ler.
Desejo a ti e às pessoas que te são queridas, um Novo Ano com todas as
realizações programadas, com saúde, amor e paz.
Abraços.
Pedro.
EliminarVamos ver o que o ano me reserva quanto a leituras. Queria ler tantos livros...
Muito obrigada, Pedro. Retribuo os votos: que este seja um ano de Paz, para todos nós!
Eu gosto de ler romance, mas é bom diversificar as leituras. Agora estou a ler um livro da Ana Zanatti oferecido por uma amiga e também é "levezinho", estou a gostar!
ResponderEliminarBeijinho, Isabel, Bom Ano e que neste ano tenha tempo para ler ainda mais :))
Tenho dois ou três livros dela. Li apenas um e gostei. Por isso comprei os outros.
EliminarSempre espero ler mais, mas cada vez leio menos...
Beijinhos e boas leituras:)