VII
O sentido normal das palavras não faz bem ao poema.
Há que se dar um gosto incasto aos termos.
Haver com eles um relacionamento voluptuoso.
Talvez corrompê-los até à quimera.
Escurecer as relações entre os termos em vez de aclará-los.
Não existir mais rei nem regências.
Uma certa liberdade com a luxúria convém.
Pág.245
Com Manoel de Barros acerta-se sempre.
ResponderEliminarBoa noite!
Acho que sim!
EliminarAndava há muito tempo com vontade de comprar um livro dele, que não tinha nenhum, mas tudo esgotado. Ontem, ao entrar na Bertrand, deparei-me com este! Fiquei feliz.
Boa noite:)
Fui agora espreitar ao Arpose, para me certificar de uma coisa: julgo que foi lá que li pela primeira vez um poema de Manoel de Barros e fiquei fã. Desde aí que ando para comprar algum livro dele, mas estavam esgotados. Este, saiu em Novembro. Ainda bem!
EliminarBoa noite e obrigada, porque foi o Arpose que me deu a conhecer o poeta:)
Não conhecia. Obrigada por partilhar este poema connosco.
ResponderEliminar: )
Tem coisas muito giras e uma forma peculiar de se expressar.
EliminarBoa noite, Catarina. Cuidado com o frio!!
Não conheço nada dele, Isabel.
ResponderEliminarUm beijo amigo.
Comprei agora este livro, pois já há tempos que queria comprar alguma coisa e estava tudo esgotado.
EliminarAgora vou-o folheando. Hei-de voltar a colocar no blogue.
Um beijinho:)
Saliento o primeiro verso: "o sentido normal das palavras não faz bem ao poema". O resto já me parece demasiado luxuriante. Mas é poesia, fica bem.
ResponderEliminarBem, também nem tudo fica bem na poesia...
EliminarTambém gosto do primeiro verso:)
Adoro a poesia intensa, bela e única de Manoel de Barros.
ResponderEliminarAmiga Isabel, como posso não ter outra oportunidade,desejo-te um Feliz Natal, comemorado no seu real sentido junto dos que te são queridos.
Muita paz e alegria!
Grande beijinho
Fê
Muito obrigada, Fê:)
EliminarTambém lhe desejo um feliz Natal, mas ainda passarei pelo seu blogue:)
Beijinhos:)
Também gosto da poesia de M. de B. e não sabia que tinha saído este livro. Obrigada.
ResponderEliminarBom dia!
Fiquei bastante satisfeita, pois desde que "conheci" o poeta, que tinha vontade de comprar algum livro dele, mas estava tudo esgotado.
EliminarBoa noite:)
O Manuel de Barros é um vintage.
ResponderEliminarTenho 1 livrinho dele.
Bj.
Que sorte!
EliminarEu foi o primeiro que consegui comprar, mas agora tenho toda a poesia!
Boa noite e um bom fim-de-semana:)
Combinar palavras que não foram feitas umas para as outras e converter a sua relação num casamento feliz é um dos grandes desafios da poesia e da literatura em geral.
ResponderEliminarManoel de Barros é um caso sério na poesia.
Um beijinho, Isabel :)
Conheço a poesia de Manoel de Barros, há pouco tempo, desde que ando pela blogosfera. Gosto muito. Agora já posso aprofundar os meus conhecimentos, pois este voluma tem a poesia completa.
EliminarÉ para ir lendo:)
Beijinhos e um bom fim-de-semana:)
"volume"
EliminarNão conheço a sua obra muito a fundo... mas do pouco que leio... gosto sempre! De leitura intensa e arrebatadora... "Eu não caminho para o fim, eu caminho para as origens." Uma das suas citações que adoro!
ResponderEliminarBeijinhos
Ana
Há umas entrevistas no Youtub, muito interessantes. Gosto de o ouvir falar.
EliminarBeijinhos e um bom fim-de-semana:)
Isabel, bela escolha!
ResponderEliminarMuito bom o que o poemas diz sobre a poesia, é essa também a minha opinião. Bom poeta!
beijinhos
Ele é bastante original!
EliminarBeijinhos:)
Poesia sem fronteiras
ResponderEliminarBj
É mesmo!
EliminarBoa noite, Mar Arável:)
Boa Tarde, querida Isabel!
ResponderEliminarUm poema livre, leve e solto porém bem amarradinho ao estilo do grande escritor...
Seja muito feliz e abençoada!
Bjm muito fraterno e Felizes Festas!
Muito obrigada Roselia:)
EliminarDesejo-lhe também Boas Festas e tudo de bom, no Novo Ano que aí vem:)
Beijinhos:)