apêlo
O meu íntimo é uma catedral
que ninguém viu.
Dá-me a tua mão e vem.
Guiar-te-ei por ela.
A tua outra mão acenderá os círios
nos recantos escuros das naves sombrias
onde a luz que se filtra
pelos vitrais dos teus olhos
ainda não chegou.
Dá-me a tua mão e vem.
Todas as imagens do silêncio, paradas,
se libertarão no brilho
do seu verdadeiro fulgor.
Pan tocará de novo
pela flauta antiga.
E assim iremos,
erguidos do fundo de nós próprios,
com seiva de raiz à flor dos lábios,
correr a campina,
colher as flores.
Sejamos nós
como a primavera que se oferece...
Alexandre Dáskalos
Poesia, pág.20, edição gratuita do jornal Sol
Um poema luminoso
ResponderEliminarConcordo :)
EliminarLindo,
ResponderEliminarVocê e os versos.
oa escolha, não conhecia e amei.
bjs nossos
Fico contente que tenha gostado.
EliminarBeijinhos amigos para todas:)
Belíssima a imagem, e mais uma poesia, muito bem descoberta pela Isabel.
ResponderEliminarAdorei a junção de ambas!
Um post adorável!
Beijinhos
Ana
Obrigada, Ana. É uma simpatia.
EliminarA imagem é uma foto minha. Tirei-a ontem a uma espécie de cacto, que tenho na varanda. Está assim toda florida!
Beijinhos e bom fim-de-semana:)
Li um livro dele e acho que pus um poema no Prosimetron.
ResponderEliminarGostei da sua escolha.
Boa noite!
Obrigada.
EliminarVou ver se o encontro o do Prosimetron.
Não conhecia o autor, mas este livrinho tem poemas lindíssimos.
Boa noite, MR e bom fim-de-semana:)
Alexandre Daskalos, sim. Que boa a lembranca de ser recordado.
ResponderEliminarConhecia ha muito tempo.
Não conhecia. Foi um livrinho que saiu com o Jornal Sol (duma colecção que tem andado a sair). Tem poemas muito bonitos. Gostei muito.
Eliminar:)
Linda poesia, e o cactus espectacular!
ResponderEliminarNão conhecia o poeta e gostei muito.
EliminarAs flores, é a minha mãe que cuida delas e quando estão bonitas diz-me se tiro uma fotografia.
Bom finde, Maria:)