O primeiro livro lido em 2015.
Gostei muito.
"Mathea Martinsen é uma idosa com «quase cem anos» que vive sozinha num pequeno apartamento num bairro sossegado da periferia de Oslo. Mathea nunca foi boa a lidar com as outras pessoas, exceptuando o seu marido Epsilon, para quem compunha rimas, baralhava cartas e tricotava dezenas de «tapa-orelhas» - três coisas em que era bastante boa. Agora que sente a morte a aproximar-se e receia não ter deixado nenhum traço de si própria no mundo, decide finalmente ultrapassar a sua fobia social. Porém, os seus heróicos esforços em socializar com vizinhos e pessoas desconhecidas nem sempre são bem-sucedidos. No fim de contas, a sua melhor companhia ainda são as recordações e as impressões do que a rodeia, um turbilhão de memórias e sentidos em que imagens do presente e do passado se confundem, oferecendo ao leitor uma brilhante história de amor em que a ironia e o sentido de humor se mesclam com a visão comovente da solidão do indivíduo que se aproxima do seu fim."
Retirado da contra-capa
"Só as pombas e os gatos nos procuram quando envelhecemos; as pessoas pensam que são os velhos que os procuram, mas não." (pág.28)
"Pergunto-me sobre o que acontecerá a todas as nossas coisas; serão provavelmente atiradas ao lixo e, juntamente com elas, todas as nossas recordações." (pág.38)
"Apesar de termos virado uma página, a dor não desapareceu, e, depois disso, mal passava um dia sem que o Epsilon não tivesse algum tipo de presente para mim na sua pasta quando voltava do trabalho." (pág.96)
"Não se pode ficar parado porque se entra em hibernação, e, antes de se dar por isso, a vida escapou-nos por entre os dedos." (pág.100)
"Mas, por vezes, tem de se dar sentido a coisas sem sentido." (pág.141)
Comecei a ler a biografia d ' EL REI D. SEBASTIÃO...
ResponderEliminarMas a letra é pequena e o livro pesado para ler na cama...
Tiveste mais sorte, Isabel.
Um beijo.
Uma almofada por baixo do livro, é um apoio que ajuda, quando o livro é pesado.
EliminarComecei outro, também levezinho...
Boas leituras, então!
Um beijinho:)
Fico curiosa. :) Obrigada pela sugestão, Isabel.
ResponderEliminarBoa semana.
Gostei muito e lê-se depressa. És capaz de gostar...
EliminarBoa semana também para ti, Deep:)
Fico com a impressão de que começaste muito bem o ano no que a leituras se refere. Ando a ver se encontro um livro que me enganche de verdade e esse tem boa pinta!
ResponderEliminarFeliz semana com os teus meninos às voltas, beijinho
Comecei bem e vamos lá a ver se consigo ler um pouco mais este ano. Os dois últimos anos foram muito trabalhosos e li pouco.
EliminarSe não encontrares o livro em Espanha (pode não estar traduzido aí) diz-me que to envio.
Um beijinho e boa semana:)
Boa tarde, Isabel.
ResponderEliminarA leitura que fez terá a virtude de confrontar o leitor com uma realidade difícil de encarar. Especialmente quando é a sua.
Boa semana.
É verdade.
EliminarA personagem principal, que nos é apresentada na 1ª pessoa, encantou-me, emocionou-me, fez-me sorrir, mas, porque a vejo com os olhos compreensivos de um leitor, porque se fosse uma personagem real e fosse minha conhecida, não sei se me seria assim tão simpática.
A timidez, a velhice, a solidão... criam barreiras muito difíceis de ultrapassar.
Obrigada, Boa semana também para si, Agostinho:)
Fiquei curiosa. Deve ser engraçado.
ResponderEliminarBoa semana!
Gostei muito, MR. E lê-se num instante. Talvez goste...
EliminarBoa semana também para si :)
Velhice e solidão... um tema cada vez mais actual... também no futuro, devido ao envelhecimento da população do nosso país, graças às baixas taxas de natalidade...
ResponderEliminarParece-me uma história bem interessante.
Também tenho um livro a jeito, para começar a ler, por estes dias, de Pedro Chagas Freitas, Prometo Falhar.
Continuação de boa semana, Isabel!
Beijinhos
Ana
Nunca li nada desse autor, mas já ouvi falar. Depois conte se gostou. Ainda não sei bem o que vou ler a seguir. Tenho tantos livros bons para ler...
EliminarEste livrinho é interessante.
Beijinhos e boas leituras:)
É uma boa escolha, Isabel! É bom saber que há quem pense nestes problemas de relações difíceis, e de solidão, e que fale deles. Porque obriga os outros a consciencializar aquilo em que tantas vezes nem pensam, nem querem pensar.
ResponderEliminarQuantas vezes é necessário "por vezes, tem de se dar sentido a coisas sem sentido".
As pequenas grandes coisas da vida.
Bom Ano!
A solidão é sempre tão pesada, e se for vivida por uma pessoa idosa, ainda mais pesada fica. A personagem principal faz muitas coisas estranhas, mas aprendemos a compreendê-la.
EliminarGostei do livro.
Um beijinho grande :)