terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Um país que ainda não existe


Poema do futuro cidadão

Vim de qualquer parte
duma Nação que ainda não existe.
Vim e aqui estou!

Não nasci apenas eu
nem tu nem nenhum outro...
mas irmão.

Tenho amor para dar às mãos cheias.
Amor do que sou
e nada mais.

Tenho coração
e gritos que não são meus somente
venho dum país que ainda não existe.

Ah! Tenho amor a rodos para dar
do que sou.
Eu!
Homem qualquer
cidadão de uma Nação que ainda não existe.

José Craveirinha, chigubo, pág.11
Livro oferta com o Sol


                                                                                  
 
 

10 comentários:

  1. Belo poema, pleno de significado.
    Não sou leitor do SOL, apenas da SÁBADO...

    Um beijo amigo.

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    1. Também gostei muito do poema.

      Só compro o Sol para fazer esta colecção. Não compro jornais. A Sábado compro de vez em quando.

      Um beijinho e desejo-lhe a continuação de uma boa semana:)

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  2. Obrigada pela sua visita, Isabel.
    Tudo de bom também para si sua mãe.

    Ana

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    1. Obrigada!
      Gosto do seu blogue, que descobri há pouco tempo.
      :)

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  3. Realmente, Isabel, este país, parece que às vezes, não existe, mesmo... e nós por cá também andamos um bocado adormecidos...
    Esperemos que melhores dias cheguem... para que este país volte a existir...
    Beijinhos
    Ana

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    1. É verdade! Que melhores dias cheguem para Portugal e para o Mundo, que pode melhorar muito, se todos se empenharem nisso.

      Beijinhos:)

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  4. Respostas
    1. Fico contente!

      Obrigada pela visita. A seguir vou ver o seu blogue:)

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