Últimas leituras📚📙📓

Com livros, um bom fim-de-semana😊

Estas foram as últimas leituras, géneros diferentes, mas gostei de todas (algumas arrastaram-se durante meses...)

Os do cimo da pilha, fazem parte duma colecção de seis, que ainda está a sair, de quinze em quinze dias, com o Público (não é preciso comprar o jornal). O número três saiu na última terça-feira. São uns livrinhos pequenos, quase artesanais, muito giros e interessantes. Pequenos tesouros!

(Obrigada Cláudia, da Lumière, que os referiu no blogue, porque se não fosse essa referência, não me teria  apercebido desta edição.)

E trago dois em mão: o primeiro "A Religião Woke", um livro interessante. Fica-se angustiado ao ver no que o mundo se pode estar a transformar. E não exagera, basta ver como num pequeno país como Portugal, também já se vai instalando a ditadura do Politicamente Correcto, a ditadura da religião Woke. Senão, como poderia ter ganho A Miss Portugal, um homem? Porque pode dar as voltas que quiser, mas a genética está lá : é um homem! (tudo bem, sente-se mulher! nada contra, pois cada um tem o direito de viver a sua vida como quer, mas ninguém tem o direito de usurpar os direitos dos outros, neste caso os direitos das mulheres). Surpreende-me que entre tantas mulheres, não houvesse uma, digna de ganhar; e ganhou precisamente um trans! (não vi o concurso e não vi nenhuma das mulheres concorrentes, apenas me chegou pelo whatsapp a imagem do/a vencedor/a.)

Não tenho nada contra trans ou quem quer que seja, mas algo está muito errado quando precisamente um homem ganha a Miss Portugal! O que é que se pretende demonstrar? Somos muito liberais? Muito correctos? Muito modernos?...Começa a parecer que para se garantirem os direitos de alguns, têm que se retirar os de outros...

"Uma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem em universidades norte-americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.

A religião propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos.

A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.

A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.

A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.

O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».

É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.

Um ensaio chocante e salutar.

Para resistir aos wokes, basta simplesmente um mínimo de coragem, a de ousar erguer-se contra as suas propostas aberrantes ou abjectas, dizer com clareza não. "

(Retirado da contracapa do livro)

Este está a um terço da leitura e provavelmente não vai chegar ao fim. É cansativo (tem imensas notas no final do livro e anda-se sempre para lá e para cá) e mesmo não ligando às notas (que é o que se faz a partir de certa altura), acho-o um bocado entediante. 

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E a propósito, um video que circulou no whatsapp, há algum tempo...

BOM FIM-DE-SEMANA! 😊