Não pares essa música isolada
Que, como brisa, por mim vem passar
Perdida na calma do anoitecer,
Melodia só a meio escutada
Tal como o som de um imenso mar
Que no movimento encontra prazer.
Pois em teu ritmo suave e repetido,
Tu, nessa canção em metro desigual,
Em mim acordas a espiritualidade,
Num alargar e morrer do sentido
Que aparece à consciência natural,
Como para o Tempo a Eternidade.
Retirado de Poesia, Alexander Search, pág.61
Assírio & Alvim
Amadeu de Souza Cardoso
Esta poesia lembra-me outra dele:
ResponderEliminarÓ tocadora de harpa, se eu beijasse
Teu gesto, sem beijar as tuas mãos!
E beijando-o, descesse pelos desvãos
Do sonho até que enfim o encontrasse...etc.
Lindo.
Isabel,
ResponderEliminarA música desperta sensibilidades quase desconhecidas...
Bjs
Lindo sim.
ResponderEliminarHei-de ver se o tenho.
Toda a poesia dele é bonita. Gosto muito.
Um beijinho
Eu também! Boas escolhas, Isabel!
ResponderEliminarbeijinhos
Lindos também os versos que a Maria deixou
AC
ResponderEliminarconcordo consigo, e acho que nunca conheci ninguém que fosse insensível à música.
Um beijo
Obrigada Maria João
ResponderEliminarSão bonitos os da Maria, sim, hei-de ver se os descubro.
Um beijinho grande
Adorei, Isabel e o Amadeo de Sousa Cardoso faz uma belíssima conjugação com o poema.
ResponderEliminarBeijinhos. :)
Ainda bem que gostaste Ana.
ResponderEliminarUm beijinho para ti