A sessão aconteceu ontem, dia 4 de Novembro, na biblioteca municipal de Castelo Branco.
A apresentação do autor foi feita pela Professora Cristina Vieira e posteriormente o escritor falou a partir das perguntas que lhe foram feitas.
Foi um encanto ouvir falar António Lobo Antunes.
Ficamos presos às suas palavras e quando se cala só queremos continuar a ouvir mais.
Comprei mais dois livros do escritor ( estes ficaram valorizados com a sua assinatura ), Sôbolos Rios Que Vão e o último A Comissão das Lágrimas.
Ele também vem para o próximo fim de semana a Faro. Estou tentada a comprar o último dele. Até porque só li um livro do autor, sem contar com as crónicas...
ResponderEliminarOlá tonsdeazul
ResponderEliminareu tenho vários dele, mas também ainda não os li todos. Os que li gostei.Por acaso de crónicas não tenho nenhum. Antigamente nem sequer simpatizava muito com o escritor. Passei a gostar dele depois que li "Uma longa entrevista com António Lobo Antunes". E até estive para desistir da leitura, porque achei as primeiras páginas um bocado desinteressantes. Depois começou a ficar mais interessante e cheguei ao final encantada.
Ontem gostei imenso de o ouvir.
As perguntas que lhe fizeram não foram muito interessantes, mas ele transformou as respostas num discurso atraente.
Não tive à vontade para fazer perguntas, fico acanhada perante muita gente. E se calhar ainda seriam mais desinteressantes que as que fizeram.
Deste último livro já ouvi dizer muito bem.
Se for ouvi-lo espero que goste tanto como eu gostei.
Um abraço
Isabel,
ResponderEliminarBoas compras, li só dois livros dele "Memórias de Elefante e os "Cús de Judas" e gostei, mas já li há uns anitos. Estou tentada a comprar este último porque gosto do título.
O post que leste foi feito do seguinte modo: estava a trabalhar e cansada decidi ligar a televisão no Cine 2.
Estava a dar este filme Hachiko. Vi apenas meia hora mas impressionou-me bastante. A minha impressão foi registada com palavras soltas, sem acentuação. O filme é a história de um cão que adorava o dono, um professor universitário numa Universidade de Tóquio. O dono, Richard Gere, morre e Hachi todos os dias durante dez anos vai esperar pelo dono à estação de comboio. Por vezes os animais sentem mais do que as pessoas.
Fiquei sem palavras, a emoção não deixou a razão funcionar.
Apenas quis registar este momento.
Talvez seja um post infrutífero mas foi sentido.
Os animais às vezes superam os homens apesar de irracionais.
O filme foi realizado por de Lasse Hallström, um realizador que não conhecia.
Espero que compreendas.
Beijinhos. :)
Olá Ana
ResponderEliminarJá li esses dois e gostei.
Se não quiseres comprar eu empresto-te o meu. Eu pensei em cortar um pouco na compra de livros, mas não resisto. E não dá para comprar como antigamente. Se quiseres já sabes que é a sério. Devolves quando quiseres.
Obrigada pela tua explicação. Há bocado voltei à net e estive a ver sobre o filme. Depois de ter estado a ver fiquei com a ideia de que já tinha ouvido falar.
Eu acho que os animais sentem sim. Poderia contar-te algumas histórias verdadeiras que aconteceram com cães que "conheci". Não tão interessantes, mas que mostram que os cães são amigos dos donos.
Eu acho que não foi um post infrutífero. A mim fez-me conhecer (ou recordadar ) a história.
De qualquer forma, penso que és como eu: em primeiro lugar escreves no blogue e colocas o que gostas, depois é bom se alguém também gosta.
Tem sempre razão de ser.
Um beijinho e bom domingo
Boas falas Isabel, e o show do post anterior? vc foi afinal? e os livros? Já ouvimos falar dele, parece um escritor que muita gente gosta. Andei salpicando alguma coisa aqui pelo Brasil, mas vamos a livraria cultura tentar achar o Cus de Judas.
ResponderEliminarbjs grandes das 5 e boas leituras e bons sons.
Beijinho, Isabel.
ResponderEliminarSim, escrevo o que me toca ou o que me apetece partilhar com pessoas sensíveis como tu que a isto, no teu caso soma a sensatez!:)
Olá amigas
ResponderEliminarfui ver o Raul Midón, sim e foi excelente. Ele sozinho, mas às vezes até parecia que havia mais alguém a tocar com ele. Também cantava. E a juntar a tudo isto, ainda disse algumas piadas, mostrando o seu sentido de humor.
Foi cerca de uma hora e meia a tocar de pé.
No final bateram imensas palmas, mas ele não voltou.
Foi um espectáculo muito bom.
O Lobo Antunes tem uma escrita diferente. Há muita gente que gosta, mas também há quem não lhe consiga pegar. Eu do que li gostei. Para ser ter uma opinião o melhor mesmo é experimentar. Espero que gostem. Se estivessemos mais perto emprestava, assim fica dificil...
Depois se lerem contem se gostaram.
5 beijinhos
Obrigada Ana.
ResponderEliminarContinua a escrever dessa maneira que o teu blogue é uma referência.
Beijinhos
Adorava ter o Lobo Antunes diante de mim e perguntar-lhe, por ex.,porque disse " tive a sorte de que nenhum dos meus pais me amou muito", mas também disse que "é muito mais importante ser amado que ter êxito. A amizade é uma forma de amor".
ResponderEliminarGosto do Lobo Antunes, do que diz, do que pensa, do que sente.
Feliz semana, beijinhos
Bom dia Maria
ResponderEliminarhá pouco ainda vi o teu comentário, mas tive que sair. Já voltei (nota-se...)
Ora aí está uma pergunta interessante. Concordo com ele quando diz que a amizade é uma forma de amor e que é mais importante ser amado que ter êxito. Tantos artistas têm êxito e acabam mal, porque se sentem sós e sem amor, apesar dos fãs. Não é o que acontece com os que se suicidam?
Também gosto do Lobo Antunes. Adorei ouvi-lo.
(Se quiseres algum livro dos que tenho, empresto-te. Se calhar tens mais que eu...)
Feliz semana também para ti.
Um beijinho grande
(Deixei um comentário no teu último post, mas acho que não ficou...)