A vida humana situa-se na agitação da poeira
Exactamente como um insecto no meio de uma bacia
O dia todo avança girando girando
Não sai do meio da bacia
Os imortais não podem ter
Preocupações planos sem fim
Anos meses são como água que corre:
De repente está-se velho
Retirado de O vagabundo do Dharma
25 poemas de Han-Shan, pág.58,
cavalo de ferro
(da net)
Essa é uma tela que retrata dinah, a filha de Jacó.
ResponderEliminarBela, maravilhosa.
bjs - 5
Não sabia. Encontrei-a na internet e gostei. Achei que ficava aqui bem, a calma, a tranquilidade em contraste com a "agitação" do poema.Corremos tanto para lado nenhum, tal como o insecto na bacia. Então não vale muito mais viver e aproveitar serenamente os dias?
ResponderEliminarEstava atribuida a Jean-Baptiste Camille Carot.
É muito bonita.
5 beijinhos
Isabel, a tela é dele mesmo, Carot pintou muito os ciganos, acreditamos inclusive que em muitas obras ele acabou mexendo com as etnias, os pés descalços,os cabelos soltos...enfim a eterna desconfiança que os rhons vem da casa de jacó e das doze tribos de Israel. Como a ciencia avança junto com a genética, em breve estaremos lá, nas portas do que foi.
ResponderEliminarbjs
Vi outras telas dele na internet e achei-as muito bonitas.
ResponderEliminarGuardei uma ou duas para usar noutros post.
Obrigada pelo esclarecimento, estava na dúvida.
5 beijinhos
Descobri Han-shan pelo livro do Kerouac, a biografia dele é demais na "montanha gelada". Parabéns pelo blog.
ResponderEliminarOlá atlanta1880
ResponderEliminaré uma poesia diferente, mas gosto. Tenho apenas um pequeno livro com 25 poemas, da cavalo de ferro, mas é uma pequena preciosidade.
Do poeta sei apenas o que vem neste livro. Deve ser bem interessante a biografia.
Um abraço e obrigada pela visita
Bom domingo
Obrigada atlanta1880, pelos parabéns.
ResponderEliminarSabe sempre bem ouvir, ainda por cima, num blogue que comecei a medo e que tenho tido muito prazer em manter.
Obrigada