"Então, o que significa ser humano? Tem que decidir sozinho, mas aqui está o que aconselho.
(...)
Depois olhe a outra pessoa nos olhos. Vai encontrar um ser humano que é carinhoso e vulnerável, alguém que procura segurança, felicidade e amor. Vai encontrar alguém que é capaz de uma compaixão unívoca e grandiosa e alguém que pode estar muito centrado em si mesmo. Vai encontrar alguém que foi magoado e que, por sua vez, magoou os outros. Vai ver um hipócrita, uma criança, um orfão, um guerreiro e um herói. Vai ver alguém que quer mais amor. E, se olhar com atenção para os olhos da outra pessoa, vai ver a alma dessa pessoa. Depois, vai descobrir o que sempre soube sobre a sua própria humanidade."
Retirado de Aprender com o coração de Daniel Gottlieb, pág.174
Escultura de Ron Mueck
Isabel,
ResponderEliminarSomos apaixonadas pelas esculturas dele - Ron Merck. A perfeição, "mãe com o filho" é divino e incrível.
O texto é belo e bem pertinente,encontramos muitos ao longo da vida e precisamos nos ater ao ser humano - sempre. Essa é uma tarefa pra toda a vida.
5 bjs
Soa-me um pouco a "redacção", depois a vida é outra coisa...
ResponderEliminarComo diz o psiquiatra Guillermo Rendueles,o verdadeiro problema dos nossos dias é a escassez de vínculos serenos, de relações afectivas que propocionem tranquilidade ( El estado del malestar).
Dar e receber, sempre, em círculos pequenos, humanos, concretos, autênticos.
Adorei a escultura.
Um beijinho
Amigas
ResponderEliminarconheço a escultura de que falam. Gosto muito das esculturas de Ron Mueck, que nunca vi ao vivo (gostava).São dum grande pormenor e duma perfeição impressionante.
Já viram ao vivo?
5 beijinhos
Talvez ,Maria
ResponderEliminareste é mais um dos tais livros que eu digo "menores", que fala de coisas simples e nos lembra as nossas fragilidades. Mas é precisamente isso: somos todos tão iguais e procuramos todos precisamente isso - o ter "vinculos serenos, relações afectivas que proporcionem tranquilidade", ou seja, no fundo, sermos amados. Eu entendo assim este texto.
Também gosto muito da escultura.
Um beijinho grande e obrigada pela oportunidade de conversar
Isabel,
ResponderEliminarAdorei a escultura, não conhecia.
O texto fala por si, os livros "menores" são muitas vezes os veículos de uma comunicação alargada, e isso é que é importante: que a mensagem chegue a muitas pessoas e as faça reflectir.
Gostei do post.
Isabel já coloquei a minha impressão do livro mas não aparece, talvez porque já foi publicado.
Bjs. :))
Para mim essa é a questão: todos queremos ser amados, ou seja receber, e o verdadeiro amor exige reciprocidade. Por isso mesmo Rendueles fala de "vínculos", não de narcisistas por um lado, e de dependentes emocionais por outro. Não sei se me explico...
ResponderEliminarMaria
ResponderEliminaracho que te entendo, mas ligas este pequeno excerto a narcisismo ou dependência emocional?
Eu apenas achei que o autor quis dizer que ao olharmos os outros nos estamos a ver a nós, porque os sentimentos são comuns e em determinadas alturas todos podemos ser hipócritas, egoístas, heróis,guerreiros, crianças...
Não conheço o nome Guillermo Rendueles, e andei a ver se havia alguma coisa publicada em português, mas não encontrei.
Ana
ResponderEliminarobrigada por gostares do post.
Que pena que não saiu o teu post sobre o livro.
Eu como te disse gostei imenso. Li-o em Janeiro e na altura sob a emoção da leitura acabada de fresco, escrevi um comentário no blogue Dos Meus Livros, de onde tinha tirado esta sugestão de leitura (um blogue óptimo, com excelentes comentários de quem sabe e boas sugestões de leituras).Na altura ainda não tinha o blogue e assinava como anónima e o meu nome (como fazia no teu blogue). Bem, mas sabes o que fiz? Fui lá copiar o meu comentário e vou-o aqui colocar exactamente como escrevi na altura, que transmitia o que senti em relação ao livro. Também gostava de saber a tua opinião sobre o livro.
Escrevi assim : Acabei de ler o livro e estava ansiosa para o terminar e com esperança que pudesse acabar de forma diferente(no fundo sabia que não).
Fica-nos uma tristeza tão grande no final.
E ficamos a pensar porque tem que ser assim? O livro é realmente tocante. Às vezes sentimos um aperto no coração. Talvez porque alguns dos sentimentos que ali estão também já os sentimos.
A dureza e a solidão da adolescência, o medo da rejeição, o querer dizer o que não se consegue dizer, sabendo que dessa maneira podemos deixar fugir para sempre algo precioso que não tornaremos a encontrar...
E as marcas ficam...
Alice e Mattia: tão perto e tão longe.
Um livro belíssimo.
E foi isto que escrevi na altura e que agora se calhar já não diria de igual forma.
Foi um livro que me emocionou.
Também gostaste, não foi?
Um beijinho grande
Isabel,
ResponderEliminarO post saiu. Ele está no meu blogue com a minha opinião. Mas no teu blogue não vês que a postagem saiu, talvez porque eu retirei-o nas férias quando o escrevi. Se quiseres ir espreitar vai.
Retirei-o porque não ia com frequência à net e era um livro que tinha curiosidade de saber a opinião de quem tinham lido. Aliás, ele foi publicado por azelhisse minha.
Foi a minha irmã que mo recomendou mas ela não tem blogue.
Obrigada. Gostei do que disseste, o livro causou-me alguma tristeza mas gostei do final por ser mais credível.
Bjs. :))
Vou já ver!
ResponderEliminarIsabel, numa exposição em NY, a 3 anos atrás. Não era completa, mas belíssima.
ResponderEliminar5 bjs
Que maravilha.
ResponderEliminarComo eu gostava de ver...
5 beijinhos